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Responsabilidade Socioambiental

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Por:   •  3/11/2014  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  177 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Na atualidade, muito se tem usado a sigla “RSA”, que significa Responsabilidade Socioambiental. São exatamente as trinta letras necessárias a toda organização moderna que deseja vencer.

Em um mundo dinâmico, cheio de atalhos e velocidade, a questão ambiental muitas vezes passa despercebida. Por isso, as organizações modernas tem buscado pautar suas ações e produtos levando em conta esses princípios, e utilizando todo o poder publicitário dessas duas palavras.

Empresas socioambientalmente responsáveis são como elas são chamadas, e elas representam as “organizações do futuro”. E é de verdadeiras organizações assim que o mundo precisa. Não basta apenas fazer propagandas e ganhar prêmios. Começa, então, a corrida socioambiental

2 DESENVOLVIMENTO

No âmbito atual das organizações, não se pode mais trabalhar pensando somente em si próprio, sem levar em conta as conseqüências de suas decisões e atitudes em um futuro próximo. Por isso, o termo “Responsabilidade Socioambiental” tem sido cada vez mais utilizado no ambiente organizacional, direcionando cada ação desempenhada pela organização.

2.1 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Segundo Luiz, Gasparotte e Junior (2009, p. 141), “responsabilidade socioambiental pode ser conceituada como um conjunto de ações que promovam o desenvolvimento em comprometimento com as questões relativas ao meio ambiente e às questões sociais.”

Esta responsabilidade socioambiental se revela nas várias ações da organização em que se busca, antes do lucro e do reconhecimento, proteger e preservar o meio ambiente, promover o desenvolvimento da região onde está inserida sem interferir nos costumes e na cultura do local.

Em um mundo pautado por disputas e concorrências, hoje, quem vence não são aqueles que somente fazem bem e com qualidade, mas aqueles que, além disso, se preocupam com o impacto por ela causado e buscam minimizá-lo.

2.2 O MEIO AMBIENTE E AS ORGANIZAÇÕES

Nos dias de hoje, tem se tornando mais evidente o clamor de socorro do meio ambiente, e o que se espera é que o homem molde suas ações de modo a não agravar essa situação. Aquecimento global, agravamento do efeito estufa, falta de água potável e constantes catástrofes naturais são o retorno de tudo aquilo que foi feito no passado, e um aviso para que se mude o futuro.

De acordo com Luiz, Gasparotte e Junior (2009, p. 142) a natureza “deve ser usada para atender as necessidades humanas presentes e futuras; por isso buscam-se sistemas de produção e consumo sustentáveis, entendidos como aqueles que procuram atender às necessidades humanas respeitando as limitações do meio ambiente.”

No entanto, muitas organizações não têm buscado se adequar a esse novo modelo de trabalho, continuando a viver nos velhos moldes, como viviam as organizações do passado. Estas, além de punições previstas na legislação, são penalizadas pelo impacto publicitário negativo, que interfere fatalmente nas vendas e na imagem da organização.

A criação da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938) e de leis específicas relacionadas é um importante fator contribuinte ao desenvolvimento de ações que visem a proteção da natureza e a sustentabilidade, além de incentivar a fiscalização e punição daqueles que as infringem.

2.3 RSA COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING

Não se trata somente de usar ações socioambientalmente sustentáveis como estratégias de marketing. Trata-se de uma questão ética, respeito a si próprio e aos outro. Trata-se de o “ser humano” dentro da organização ser maior que o interesse da organização.

A ética e a responsabilidade socioambiental tem sido uma alavanca, uma oportunidade para o crescimento das organizações, e usá-la para avançar não é errado. No entanto, é necessário que as organizações façam realmente aquilo que anunciam, e que todo aquele marketing não seja somente propaganda. Uma organização que se preocupa com a natureza e com o bem-estar da sociedade é aquela “socioambientalmente ética.”

2.4 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E A INDUSTRIALIZAÇÃO

À medida que ocorre o crescimento da indústria, da tecnologia e do consumo, cresce também a necessidade de se obter matérias-primas e combustíveis para alimentar todo esse acréscimo, sendo, basicamente, a natureza a principal fonte destes materiais. E esta mesma natureza sofre sérios impactos decorrentes disso, quando sua exploração é descontrolada.

A descoberta dos chamados combustíveis fósseis no final do século XIX representa um marco na história. Os combustíveis fósseis utilizados hoje são o petróleo, o carvão mineral e o gás natural. Juntos são responsáveis por cerca de 85% energia produzida no mundo.

Os combustíveis fósseis são uma fonte de energia não-renovável, por isso, à medida que se retira da natureza a quantidade disponível diminui, provocando um aumento no seu preço. Além disso, os combustíveis fósseis são grandes fontes de poluição, uma vez que, sua queima produz gazes nocivos à atmosfera.

Pela sua vasta utilização e importância no cenário atual, os combustíveis fósseis são muito cobiçados entre os países do mundo. Alguns países, como alguns países do Oriente Médio, mantém sua economia totalmente pautada na extração e na venda do petróleo e do gás natural. A importância do petróleo é tal que, um simples aumento no seu preço é capaz de elevar os preços de vários outros produtos.

No ano de 2011, segundo a revista americana Forbes, quatro empresas petrolíferas ficaram entre as dez empresas mais ricas do mundo. São elas: a americana ExxonMobil (4°), a holandesa Shell (5°), a chinesa PetroChina (6°) e a brasileira Petrobras (8°). Isso nos mostra qual a importância do petróleo no contexto atual da economia.

Em 1970, após a descoberta de que o petróleo é uma fonte não-renovável de energia, iniciou-se a chamada crise do petróleo, constituída por cinco momentos. Tal descoberta fez com que o preço do produto disparasse, com sucessivos aumentos elevando em mais de 400% o preço do produto.

O aumento dos preços afetou todo o mundo, inclusive o Brasil. Neste contexto, o Brasil vivia o “Milagre Econômico” do governo militar, e presenciava um grande crescimento de vários setores da economia, como infra-estrutura, indústrias de base e de transformação, agroindústria, etc. O aumento do preço do petróleo ocasionou uma grande desaceleração no crescimento, por ser o combustível que aquecia a economia do país.

Não

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