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Resumo Buffa

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Por:   •  10/11/2014  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  2.589 Visualizações

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BIBLIOGRAFIA BUFFA, Ester, ARROYO, Miguel & NOSELLA, Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 11ª Ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2003.

ESTER BUFFA: Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1966), mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (1975) e doutorado em Ciências da Educação - Université Paris-Descartes (1979). É professora titular aposentada da UFSCar, SP. Atualmente é professor do PPGE - mestrado e doutorado - da Universidade Nove de Julho, SP. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação, educação brasileira, história de instituições escolares, arquitetura, urbanismo e educação. É assessora ad hoc do CNPq, CAPES, INEP, FAPESP. É membro co conselho editorial de vários periódicos. Publicou vários livros e artigos. Recentemente, publicou seu primeiro livro de poesia. É bolsista produtividade do CNPq desde 1991.

MIGUEL ARROY: Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1970), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutorado (PhD em Educação) - Stanford University (1976). É Professor Titular Emérito da Faculdade de Educação da UFMG. Foi Secretário Adjunto de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, coordenando e elaborando a implantação da proposta político-pedagógica Escola Plural. Acompanha propostas educativas em várias redes estaduais e municipais do país. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional e Administração de Sistemas Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, cultura escolar, gestão escolar, educação básica e currículo.

PAOLO NOSELLA: Nasceu na Itália (1942), onde se licenciou em Filosofia. Em 1967, veio ao Brasil, para trabalhar em educação popular, no Estado do Espírito Santo, criando as primeiras Escolas da Família Agrícola (EFAs) da Pedagogia da Alternância. Fez mestrado e Doutorado em Filosofia da Educação na PUC/SP, respectivamente, nos anos de 1977 e 1981. Professor titular em Filosofia da Educação na Universidade Federal de São Carlos/SP, onde trabalhou desde 1979 nos cursos de Pedagogia, Mestrado e Doutorado em Fundamentos da Educação. Nesta, foi Diretor do Centro de Educação e Ciências Humanas (1980-1984), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação (1999-2000), Chefe do Departamento de Educação (2002-2005). Em janeiro de 2007, se aposentou. Hoje integra o corpo docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Nove de Julho de São Paulo (UNINOVE). Orienta Dissertações e Teses em Educação, em duas linhas de pesquisa: Trabalho e Educação; Instituições Educativas. Publicou artigos e ensaios sobre problemas da educação brasileira, em revistas especializadas. Desde 1985, vêm realizando pesquisas, com o apoio do CNPq. Atualmente, como Pesquisador Sênior do CNPq, desenvolve um projeto sobre Ensino Médio: formação ou profissionalização? . É líder do Grupo de Pesquisa- GRUPISTED: Grupo de Pesquisa em Instituições Educativas.

O livro é organizado em três capítulos, cada um desses capítulos é

citado por um autor, cada autor com o seu ponto de vista a respeito do tema educação e cidadania, mas que se complementam. No primeiro primeiro capítulo BUFFA discute a questão cidadão cidadania, na sequencia ARROYO trás o ponto de vista dos excluídos, da luta dessa classe pela cidadania, fala do vínculo entre educação e cidadania entre outras. E o terceiro capitulo fica na responsabilidade de NOSELLA , que trabalha encima dos textos de Gramsci, dando ênfase na questão educativa e ao novo estatuto do século XX.

Buffa no primeiro capítulo fala sobre a Revolução Francesa para que possamos entender um pouco sobre a burguesia. Esse período foi marcado pelos burgueses que derrubaram a nobreza e conquistaram o poder. A burguesia defendia a cidadania, proposta para todos. Nos fala também da cidadania, um dos pontos principais do livro, e essa cidadania e cidadão que ela tanto friza nos tráz uma grande ligação entre os Direitos dos Homens e os Cidadãos.

Quando ela cita que a burguesia defendia a cidadania, ela quer dizer também, que havia grande interesse de alguns, então restringindo apenas a burguesia. Esse projeto burguês diz respeito a educação e cidadania.

Com o passar do anos houveram grandes transformações que foi quando o trabalho sofre uma mudança, surgindo aí o trabalho artesanail, a manufatura se expande aumentando a cada dia a necessidade de produção manufatureira.

Devido às mudanças econômicas e a necessidade do trabalho, o trabalho fica sob novas bases, transformando as relações de propriedade e mudança nas relações entre trabalhador e empregador . Um dos elementos principais da manufatura é o trabalhador e a ferramenta, ferramenta que não mais pertence ao trabalhador e sim ao capitalista que o emprega.

A nova ordem econômica da manufatura não exige o trabalhador qualificado, exige o trabalhador disciplinado e zeloso.Dessa forma entende que a educação dos trabalhadores pobres tem por função disciplinar para a produção.

“ A manufatura, tornada então insuficiente, será substituida pela grande industria moderna, em que o intrumento de trabalho será a maquina.” (p. 14)

“A igualdade proposta pela burguesia é primeiramente a iguadade na troca.” ( p.18)

“ A igualdade básica entre os homens, posta na manufatura, foi expressa a nivel de organização do saber escolar.”(p. 19)

A autora nos fala a respeito dos direitos do cidadão – à vida, à saude, à educação, à moradia, liberdade, igualdade juridica, justiça - que foram acondecendo nos países capitalistas desenvolvidos propostos também pela burguesia. Afirma ainda que o Brasil apesar de ser um país capitalista ainda não concretizou os ideais burgueses de cidadania, tavez por não ter acontecido a revolução burguesa e considera ainda que o Brasil não seria um país capitalista.

ARROYO nos fala da Exclusão da cidadania pela imaturidade política do povo. O povo teria direito se mostrasse ter aprendido a ser cidadão consciente, racional e socializado.

“ Nossos atuais círculos governamentais e parlamentares não acredita no povo brasileiro como entidade consciente, não lhe reconhecendo, portanto, nenhuma capacidade de discernimento e libertação.” (p. 32)

Neste capítulo o autor nos fala que a historia da construção da cidadania vem sendo marcada pelas lutas dos movimentos sociais em busca de uma escola melhor, por um saber, fala também da necessidade da educação para a liberdade do cidadão.O autor nos faz pensar na relação entre cidadania e educação, e esta relação se diz no sentido de que a luta pela cidadania, pelos direitos é o espaço pedagogico. Segundo o autor mesmo sabendo que a educação não seja para preparar o indivíduo para democracia. Para ele, da educação esperamos a tranformação do homem para o mercado da economia, sociedade e política.

NOSELLA no capítulo de sua resonsabilidade fala sobre a Educação e Cidadania em Antoio Granci ( marxista do séc XX). O autor é idealista e tenta ser o mais objetivo possível trabalhando em cima dos textos de Gramsci. Fala da morte do velho cidadão burguês, do novo cidadão socialista.

“ Se o velho cidadão burguês, consagrado pela Revolução Francesa, não mais é restauravel, o novo cidadão socialista ainda não nasceu. Aí está a razão da crise conteporânea...”(p. 86)

O surgimento do novo cidadão frente à realidade do velho cidadão burguês é o grande desafio da educação.Esse processo educativo do novo cidadão se desenvolve no interior das lutas.Sendo possível então definir ao menos algumas linhas pedagógicas gerais que orientem o processo educativo de formação do novo cidadão socialista. Gramsci defende os processos de educação moderna para todos os homens. Segundo o autor para Gramsci “ todo homem do século XX é necessariamente moderno e por isso sua educação será essencialmente moderna”, contudo devendo essa educação conter particularidades opostas à pedagogia.

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