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Resumo Cap 7 A 13 Redes De Cooperação

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Por:   •  6/5/2014  •  2.210 Palavras (9 Páginas)  •  724 Visualizações

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Capítulo 7 – Rede Como uma Nova Organização

Duas grandes concepções de redes de cooperação. A primeira delas as interpreta como um arranjo organizacional intermediário ou híbrido, no qual algumas características da subcontratação de mercado e da empresa hierárquica estão presentes.

As redes estariam, na visão dessa corrente de análise, situadas em um espaço contínuo demarcado, em um extremo, pela coordenação solta de mercado e, em outro, pelo controle firme da hierarquia.

Já para os adeptos da segunda concepção, as redes de cooperação não habitam esse meio-termo: antes constituem uma terceira forma organizacional, com características únicas e distintas ante as relações de subcontratação do mercado e de hierarquia.

Vantagens:

A concepção de rede como organização permite aprofundar o conhecimento sobre seus aspectos gerenciais, bem como instituir mecanismos de administração que lhe possibilitem enfrentar as pressões e contingências do ambiente.

Dessa forma, as redes de cooperação passam a ser grupos de empresas coesas e amplamente inter-relacionadas, orientadas a gerar e oferecer soluções competitivas de maneira coletiva e coordenada.

AS REDES DE COOPERAÇÃO ENTRE PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS

Conforme já abordado, a rede de cooperação promove uma forma de organização particular, alternativa e eficiente, livre dos típicos problemas de rigidez enfrentados pela grande corporação verticalizada ou das dificuldades de coordenação freqüentes nos processos de subcontratação de mercado. Nesse modelo organizacional, alguns diferenciais competitivos, como inovação, qualidade e redução de custos, são alcançados pela ação conjunta de uma ampla gama de empresas, cuja condição de parceiras permanentes não as impede de manter sua autonomia de gestão.

Grandes empresas como a Toyota, quando aliadas a outras empresas pequenas e médias, obtêm o melhor dos dois mundos: de um lado, rápida adaptabilidade, flexibilidade e aprendizagem do mercado; de outro, o planejamento, a coordenação e o controle de uma estrutura hierárquica.

Contudo, não é obrigatório que a empresa de grande porte seja a formadora e coordenadora central de uma rede de cooperação para se beneficiar de seus ganhos coletivos. Havendo condições propícias, ela pode integrar uma rede já constituída e, assim, evitar investimentos em maquinário, aproveitar mercados consolidados pela rede, acelerar inovações com a obtenção de conhecimentos e até mesmo desenvolver diferenciais competitivos. A integração em redes já estabelecidas para a conquista e manutenção de mercados é bastante comum

Capítulo 8 – Ganhos Competitivos

Na Parte I deste livro, reiteramos que a lógica predominante na formação de redes é estabelecer relações de cooperação que resultem efetivamente em ganhos para todos os envolvidos, já que, do contrário, não haveria colaboração entre eles. Assim, os ganhos competitivos almejados pelas redes de cooperação deslocam o enfoque essencialmente individualista da empresa tradicional para uma concepção de resultados coletivos. A expressão “ganhos competitivos” será utilizada para indicar a natureza estratégica desses resultados, tendo em vista o fortalecimento da competitividade das empresas associadas a uma rede.

Seis Diferentes Ganhos Competitivos:

Capítulo 9 – Conhecimento e Aprendizagem Coletiva

A habilidade para criar e utilizar conhecimento é uma importante fonte de sustentação das vantagens competitivas, podendo hoje ser considerada um dos principais recursos das empresas. Assim, a questão central que desafia acadêmicos e executivos é saber como deixar as organizações em condições de produzir e utilizar esse recurso.

O presente capítulo busca contextualizar o processo de criação de conhecimento e aprendizagem coletiva, apresentando, para tanto, uma abordagem mais abrangente do conhecimento organizacional, deslocando-se de um processo fundado no “estoque” e no “controle” para outro baseado no “fluxo” e na “interação”.

Conhecimento

O conhecimento é conceituado pelo abordagem normativa (complexa engenharia de como captar, estocar e manipular e controlar o conhecimento organizacional) e abordagem interpretativa (conhecimento está arraigado nas práticas organizacionais).

Enquanto na abordagem normativa o foco está na solução de problemas mediante repositórios (sistemas e database) de conhecimento, na abordagem interpretativa ele recai sobre o processo e as práticas de trabalho, realçando-se o princípio do conhecimento socialmente construído pela interação entre os indivíduos.

Uma das possíveis conclusões do Quadro é que as abordagens interpretativa e normativa constituem extremos de um contínuo e, portanto, coexistem no contexto das organizações. Deve-se destacar, contudo, que na abordagem interpretativa a compreensão sobre o conhecimento organizacional é mais ampla, mais autêntica à realidade das organizações e mais próxima da perspectiva da aprendizagem coletiva que ocorre nas redes de cooperação.

Criação de Conhecimento

O conhecimento de elevado valor para a organização é tácito (fortemente relacionado à ação, aos procedimentos, às rotinas, às idéias, aos valores e às emoções), dinâmico (criado a partir de interações sociais entre indivíduos, grupos e organizações) e humanista (essencialmente relacionado à ação humana). Por essa razão, um dos principais diferenciais de uma empresa é sua capacidade de criar continuamente novos conhecimentos, em vez de estocá-los como uma particular tecnologia de que dispõe em determinado momento.

O processo pelo qual as organizações constroem conhecimento foi denominado pelos referidos autores conversão de conhecimento. Por meio dele, os conhecimentos tácito e explícito são expandidos qualitativa e quantitativamente mediante o processo SECI (Socialização, Externalização, Combinação e Internalização). No entanto, o conhecimento não existe apenas na cognição dos indivíduos. Para que seu processo de criação ocorra efetivamente junto às organizações, é necessário haver um contexto específico em matéria de tempo, espaço e relacionamento entre indivíduos. As proposições desse autor trazem ao debate a relevância

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