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Resumo Crítico De Ética A Nicomaco

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Por:   •  29/5/2014  •  3.205 Palavras (13 Páginas)  •  2.260 Visualizações

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Fainor- Faculdade Independente do Nordeste

Resumo Crítico da Ética a Nicômaco, Aristóteles livros I a V

No livro I da Ética a Nicômaco, Aristóteles aprofunda a natureza da felicidade, deixando a análise a respeito da Felicidade Perfeita no decorrer da obra.Verdadeiro sentido da vida, a felicidade é proporcionada por uma vida em que as finalidades últimas de cada ação são atingidas, por meio de virtudes. No mesmo livro, Aristóteles afirma que “A felicidade é uma atividade da alma conforme a virtude perfeita”, assim pode-se dizer que olivro discute a relação entre felicidade e virtude.

Convida então por meio dessa afirmação a entender afunção do homem, Aristóteles admite que para toda arte, investigação, para toda a ação e toda a escolha existe uma finalidade última, chamando-a de Bem, quando disse que “o bem é aquilo a que todas as coisas tendem”. Logo seria a felicidade, o bem que todos os homens procuram. É muito complexa a definição do que consiste a felicidade, um sentimento relativo em que muitos a consideram como forma de prazer, riqueza ehonra,o que para Aristóteles eram considerações pobres do homem, pois assim como pode conquistar estes bens ele também corre o risco de perde-los, afinal não é certo considerá-los como bens próprios da raça, logo que torna-os escravos. A riqueza, por exemplo, segundo o filósofo serve apenas para a sobrevivência, nada mais. No entanto a felicidade é um bem universal para a qual todas as outras coisas são feitas, ela é autossuficiente.

Um homem feliz, segundo Aristóteles é aquele que vive bem e age bem, desse modo a felicidade pode ser conquistada por meio de ações cuidadas pelo uso da razão sobre os vícios. Bens intrínsecos de acordo ele, são bens supremos, livres de mutações, o que pode ser considerada a felicidade. É necessário que entenda o papel da alma na vida humana, para que se possa entender de fato no que se dirige a felicidade. A alma possui duas partes, a racional e a irracional, parte responsável pelos impulsos, desejos, capazes de levar a ações viciosas, que pode também ser barrado pela parte racional, tipo quando você está prestes a cometer um erro e sua razão lhe permite enxergar as consequências destes, ou seja, é o lado racional da alma agindo sobre suas escolhas. É justamente nesta parte em que o ser humano alcança a felicidade segundo Aristóteles, ao perceber que ele foi racional e se livrou de um vício, neste caso o erro.Para que o homem tenha felicidade, é necessário então que a parte racional da alma sobreponha a irracional, a que da vida aos vícios, sendo necessária então a sabedoria prática, que consiste em atitudes pensadas postas em prática.

Compreende-se pelo primeiro livro da obra que Aristóteles considera a felicidade uma virtude, sendo necessário o estudo desta para que se entenda a felicidade, sendo que para conhece a virtude deve se estudar a alma. Divididas em intelectuais ou morais e é por meio da virtude se define o homem.

Mostra Aristóteles em seu livro II, que existem dois tipos de virtude a intelectual que cresce graças ao ensino e com isso requer experiência e tempo, e a moral que é adquirida em resultado do hábito, elas não surgem em nós por natureza. O que ocorre com as virtudes é que pelos atos que praticamos em nossas relações nos tornamos justos ou injustos. Portanto é preciso atentar para a qualidade dos atos que praticamos, pois da sua diferença se podem avaliar quais as diferenças dos caracteres. As explicações que buscamos devem estar de acordo com os respectivos assuntos, tanto a deficiência como excesso de exercícios destrói a força, por exemplo, dos alimentos ou bebidas que ultrapassem seus limites ,tanto para mais ou pra menos eles destroem a saúde ao passo que, sendo tomados nas devidas proporções produzem ,aumentam ou preservam ,acontece isso com a temperatura, a coragem e as outras virtudes, pois o homem que a tudo teme e de tudo foge, não fazendo frente a nada se torna um covarde, e o homem que não teme nada que se abstém de nenhum se torna intemperante, enquanto o que evita todos os prazeres se torna de certo modo insensível. A excelência moral relaciona-se com prazeres e dor é por causa do prazer que praticamos más ações, e por causa da dor que nos abstemos de ações nobres. Portanto, tudo depende deles, desde a juventude existe a necessidade de habituar-nos a praticar atos virtuosos. As ações são chamadas justas ou injustas quando são tais como as que praticariam o homem justo ou temperante: pode-se dizer que pela pratica de atos justos se gera o homem justo, e pela pratica de atos temperantes o homem sem essa prática não teria sequer a possibilidade de torna-se bom. Portanto a virtude é meio termo entre dois vícios: o excesso e a falta, mas o meio termo é relativo, ou seja, o que para uma pessoa é falta para outra pode ser excesso. É possível errar de vários modos, mas só há um modo de acertar. Por isso É fácil errar a mirra, difícil é atingir o alvo. Pelas mesmas razões, o excesso e a falta são características do vicio e a mediana da virtude. Pois os homens são bons de um modo só, e maus de muitos modos.

Aristóteles deixa bem claro no livro III o quanto as ações voluntárias e involuntárias humanas afetam nos princípios de ética e liberalidade. O que para uns as ações nobres são vistam como elevação do ego, para outros são simples forma de se enquadrarem na condição do “ser bom” com os outros, sem esperar nada em troca, sendo que essa qualidade é rara para os humanos, e, já para outras pessoas, as coisas ruins podem acontecer com os outros desde que nada as afete, o que reflete o lado primitivo e egoísta do ser humano. Ou seja, quando uma ação não traz vantagem para si mesmo, por que fazê-la

As ações voluntárias podem ser caracterizadas como uma forma do ser humano mostrar o seu lado “bom” para quem vai receber ou visualizar essa ação, por outro lado, as ações involuntárias são as que o homem faz ser ter a consciência de que está fazendo errado, na maioria das vezes, esse lado pode trazer consequências pouco agradáveis no momento ou após a ação do indivíduo.

O ser humano tem o poder de julgar o próximo e/ou colocar a culpa em alguém. Essas são algumas das características

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