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Resumo De Karl Max

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Por:   •  26/7/2013  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  815 Visualizações

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O grande pensador sociólogo alemão Karl Marx acredita que as relações sociais decorrem dos modos de produção. Marx desenvolve conceitos como a luta de classes, infraestrutura e superestrutura, e mais-valia, elementos estes que ajudam a compreender melhor as relações pessoais de produção e analisar a critica que Marx faz sobre o capitalismo.

Com o propósito de suprir suas necessidades básicas os seres humanos interagem com a natureza e com outros indivíduos, dando origem a vida material. Para obter o que precisam, os homens organizam-se socialmente e estabelecem relações sociais, por meio das quais intervêm conscientemente na natureza. De acordo com o pensamento marxista enquanto as sociedades estiveram limitadas por uma capacidade produtiva exígua, a sobrevivência de seus membros só era garantida por meio de uma luta constante para obter da natureza o indispensável.

O próprio ato de produzir gera novas necessidades, o que significa que estas não são simples exigências naturais ou físicas, mas produtos da existência social.

De acordo com Marx desenvolvimento social de um estado depende das forças produtivas, a ação dos homens sobre a natureza, e das relações sociais de produção que são as formas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho, ou seja, o modo como os homens se organizam para produzir.

Karl Marx elaborou dois conceitos: infraestrutura e superestrutura. Infraestrutura é a força produtiva e a relação social de produção e superestrutura são as ideologias políticas as concepções religiosas, códigos morais e estéticos, que não tem forma material. A superestrutura existe para legitimar a infraestrutura. Para Marx o surgimento das classes sociais se da através do excedente de produção e o surgimento da propriedade privada dos meios de produção. Segundo ele esta forma de propriedade acentua a exploração da classe proletária.

A base material é formada por forças produtivas que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, as matérias-primas, ou seja, tudo aquilo que contribui para o desenvolvimento da produção e por relações de produção se compreende as relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho, enfim, são os modos de organização entre os homens para a realização da produção.

A configuração básica de classes é composta de um lado, pelos proprietários ou possuidores dos meios de produção, de outro, os que não os possuem. Para Marx e Engels, os possuidores dos meios de produção não se limitam à esfera produtiva, pois a classe que detém o poder material numa dada sociedade é também a potência política e espiritual dominante.

Para Mark realidade não é estática, mas dialética e em transformação pelas suas contradições internas. Ele acreditava que a história das sociedades humanas se dá por meio da luta de classes. É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas, por isto ela é considerada o “motor da história”.

A relação entre classes não pode ser outra senão conflitiva, pois se caracteriza pelo conflito de interesses, seja social, político, intelectual ou religioso. Marx dividiu a classe explorada em duas partes, a primeira é a classe em si: grupos de pessoas que compartilham determinadas condições objetivas, ou seja, a mesma situação no que se refere à propriedade dos meios de produção, e a segunda é classe para si: grupos que se organizam politicamente para defender seus interesses, o que supõe uma identidade construída do ponto de vista subjetivo.

Marx lutava por uma sociedade sem classes, porém, para que isto fosse possível, era preciso que os trabalhadores se unissem e desenvolvessem um processo revolucionário, instalando uma ditadura do proletariado.

Para o marxismo uma sociedade que adote o modelo econômico capitalista e consequentemente as relações de produção, inevitavelmente, provocarão desigualdades sociais, sendo que essas desigualdades são à base da formação das classes sociais.

De um lado está o trabalhador que oferece, negocia e vende sua força de trabalho como se esta fosse uma mercadoria, e do outro, o empregador que tem a força de trabalho por um salário. No entanto, o valor que o trabalhador pode produzir durante o período em que se emprega é superior ao do seu salário.

De acordo com Karl Marx o valor da mercadoria é equivalente à quantidade do tempo de trabalho gasto na sua produção. A mercadoria tem um valor de uso e um valor de troca, os quais são definidos através do caráter social das necessidades.

Outro conceito desenvolvido por Marx é a mais-valia, que seria o valor que o capitalista vende a mercadoria menos o valor gasto para produzi-la. Por exemplo, um operário tem jornada diária de 12

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