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Resumo: História Da Sociologia

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Por:   •  4/2/2015  •  Resenha  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  530 Visualizações

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Perante as suas transformações e mudanças de comportamento, a sociedade passou a ser vista como algo que pudesse ser melhor analisado, compreendido e explicado. Para tal, estabeleceu-se o que conhecemos como Sociologia, uma ciência que ultrapassa conceitos de vida social e política ou coletividade e que depende muito de condições intelectuais, sociais e institucionais para se desenvolver. Até chegar a um desdobramento final do conceito de Sociologia, houve uma vasta divergência e convergência de pensamentos, mas cada um pôde contribuir de forma significativa para a explicação da disciplina.

Num contexto histórico, as revoluções Industrial e política impulsionaram a busca pela compreensão da sociedade, uma vez que, a prática da revolução, atrelada às mudanças de mentalidades da época, proporcionaram uma análise diferenciada do meio social, envolvendo uma conjuntura muito mais individualizada do que coletiva. Entretanto, os tradicionalistas se opunham a tal da revolução e afirmavam que a sociedade não poderia ser analisada de uma forma puramente racional e a mesma, segundo Edmund Burke, “não existe só aqui e agora, mas aproxima as gerações umas das outras”. Nessa mesma linha, o pensamento reacionário acreditava que a ordem deveria ser mantida, ou seja, é necessária uma hierarquia, uma subordinação equilibrada. Para os defensores dessa corrente, a revolução acabou rompendo a organização da sociedade, levando os homens a cultivar suas diferenças, em vez de incentivá-los a conviver juntos.

Dessa forma, Saint-Simon propõe argumentos que associam os ideais tradicionais aos revolucionários. Para ele, os homens precisam experimentar novas relações sociais e que não deve-se voltar ao Antigo Regime, mas buscar evoluir no contexto de uma sociedade nova e modificada. Assim, do mesmo modo que prega a constituição de uma ciência do homem, acredita que as transformações ocasionadas pela indústria puderam satisfazer as necessidades coletivas. Defendendo, então, a sociedade como um sistema de elementos

Partindo desse princípio, Augusto Comte apresenta conceitos mais sistematizados e avançados da doutrina social. Ele separa o estudo físico, do metafísico e estabelece que a ciência, somente, não é suficiente para sair do caos em que a revolução mergulhou, é preciso que o conhecimento cientifico se transforme em algo que vem muito mais do espiritual humano, assim não haveria consciência de conformidade, mas de busca por mudanças e restaurações.

Além de Comte, Herbet Spencer também foi um dos precursores do nascimento da sociologia. Com uma teoria mais naturalista, atrelando a evolução social a estudos da biologia, atuou como uma variante do positivismo. Não houve entre ele e Comte um confronto, mas uma colaboração, uma vez que os fundamentos de Spencer puderam melhorar o desenvolvimento do conceito positivista.

Tais modelos e estudos desencadearam em outras correntes que partiam da mesma linha de raciocínio, mas que, de certa forma, estavam inseridas na doutrina de Spencer. O Darwinismo social e o Organicismo buscavam argumentar a respeito das relações estabelecidas entre os grupos e indivíduos.

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