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Resumo dolivro do pedro demo

Por:   •  21/6/2015  •  Resenha  •  2.309 Palavras (10 Páginas)  •  1.698 Visualizações

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UFPI – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA

CCHL – CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LINGUAGENS

DEFI – DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA

DOCENTE: AMADEU MATIAS BERNARDES FILHO

ACADÊMICO: JEREMIAS GOMES DA SILVA

RESUMO

Estudar, in DEMO, P. Metodologia para quem quer aprender. SP:Atlas, 2008p. 14-49

Estudar

        Estudar, ação de uma pessoa para adquirir conhecimento - também considerado uma arte. Estudioso é aquele que tem motivação própria para praticar essa arte ”estudar”. Onde o que seria chato e sem graça para a maioria das pessoas, passa a ter sentido e completar o sentido de sua vida.

        Estudar com motivação, não é só estudar o que nos dá prazer, temos que estudar também o que não é prazeroso para nós, mas essa motivação aos estudos nos requer também trabalho, dedicação, esforço, renúncia, em outras palavras abrir mão de algumas coisas que nos dá “prazer” e nos dedicarmos mais a arte de estudar, pois, quando fazemos algo com prazer isso se torna mais fácil, mas, a vida não se reduz só a prazer.

        Concluímos assim que estudar é a dedicação sistemática e motivada á desconstrução e reconstrução do conhecimento, na condição de sujeito capaz de assim interpretar com autonomia.

        Estudar de modo prazeroso, proveitoso, não coincide com adquirir conteúdos simplificados, abreviados, resumidos, via aula, de tal sorte que a tarefa que ainda resta para o aluno seria copiar e reproduzir. Estudar não é comum entre os professores, não porque não aprenderam a apreciar o estudo, mas por contada longa historia contraria a este tipo d hábito intelectual.

1- Não se aprende sem estudar

        Os 200 dias letivos, que hoje é o sistema usado nas escolas brasileiras, é um dos maiores exemplos de contrariedade entre os termos “ter aula” e “estudar”, pois, acreditando-se que tendo mais dias letivos, ou seja, mais aulas; o aluno aprenderia mais, adquiria mais conhecimento, quando na verdade, não é isso que está acontecendo, quando paramos para observar dados sobre a educação brasileira após a implantação desse sistema.

        Embora não possamos atribuir esta queda no rendimento escolar, pois a implantação dos 200 dias letivos, pois essa queda pode ter ocorrido por conta de outros fatores também, é de fato curioso que a introdução dos 200 dias letivos não demonstrou nenhuma mudança positiva para a aprendizagem. Ter aula não é sentido central, mas, sim estudar e aprender.

        A aprendizagem pode ser dificultada por vários fatores, grande parte deles fora do ambiente escolar, os mais relevantes são a condição de pobreza extrema de muitos alunos, desinteresse da família, e as políticas educacionais. Mesmo assim, com todos os problemas, o aluno não poderia estar na 4ª série e não saberem quase nada, tendo 200 dias letivos.

2- Aprender é estudar

        Aprendizagem, para se ter um bom entendimento sobre ela, é de suma importância, sabermos que ela não é resultado de instrução. A biologia nos mostra que o ser vivo funciona de dentro pra fora, como sempre pensaram os pensadores maiêuticos.

        Dentro de nossa realidade externa, não temos dela uma cópia na cabeça, uma reprodução fotográfica, mas uma reconstrução, interpretação, na posição de observador participativo. Por exemplo, a mente humana pode interpretar ausência, silencio, reticencia como mensagem por vezes mais nítida que o reverso.

         Como cada mente é um mundo subjetivo, de todas as palavras, por mais que essas palavras tenham um sentido individual de nossas mentes, isso se confunde com um dizer popular, quem conta um conto, acrescenta um ponto, por isso é quase impossível fazermos com que uma pessoa pense conforme pensamos cada um só pode pensar com sua própria cabeça.

        Por isso que em ambientes apropriados para aprendizagem, supõe atividade, em primeiro lugar, participativos, nas quais quem está aprendendo deve se encontrar envolvido e motivado, na condição de sujeito, e em segundo lugar que acionem processos dinâmicos reconstrutivos, interpretativos, sempre como autor. Nesse processo um dos resultados mais importantes é a construção crescente da autonomia humana. Temos também dentro desta aprendizagem adequada alguns pontos ilustrativos, tais como; autoria, pesquisa, elaboração, leitura sistemática, argumentar, contra argumentar, fundamentar, hábito e uma atitude profissional por parte do professor.

        Grandes autores e pedagogos de renome foram estudiosos profissionais, podem ter escutado muitas aulas, mas o processo formativo se deu com base em seu esforço reconstrutivo sistemático. O principal aprendizado que devemos levar da escola é estudar. Há dois tipos de estudo, o individual, quando estudamos sozinhos e nos dedicamos ao trabalho intelectual com base na reflexão própria. Mas há também o estudo em grupo, que tem grande valor pedagógico, não por que é difícil entrar em um organizar-se em grupo, mas, por que é desafio crucial elaborar consensos pertinentes.

        De todo modo não se pode estudar sem texto próprio e coletivo, pela razão de que não faz menor sentido, socializar a ignorância. Por isso é importante aprender a ler, no sentido de ler na pretensão de autor, não de receptor. Não vale passar por cima da ideia do autor, mas sim por dentro dela, desconstruindo e reconstruindo. Podemos ler por cima, mas, isso não garantirá maior conhecimento, quando comparado com quem leu sistematicamente, e aprendeu de verdade, é crucial contraler os textos, para que possamos sair dessa jornada como autores cada vez mais construtivos.

        Um professor que não lê, não pode motivar o gosto pela leitura no aluno, esse tipo de professores que não leem, estudam, elaboram, pesquisam não cumprem a condição de um professor minimamente adequado.

        Quando em uma aula o professor apenas copia e consegue apenas, que os alunos façam o mesmo que ele, a aula muitas vezes é pouco proveitosa e bastante “chata”, mas a culpa não é dele, pois, também é uma vitima do sistema, como todos os outros. Mas com toda a pobreza, as falhas no sistema e as dificuldades, não ler, estudar, aprender é não ser professor.

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