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RESENHA: CAPÍTULOS LIVRO POBREZA POLÍTICA, DE PEDRO DEMO

Por:   •  26/10/2022  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  210 Visualizações

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FACULDADE IEDUCARE – FIED/UNINTA

CURSO: BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL II

PROFESSOR: MARYSTELLA DANTAS

ALUNA: EDNA GOMES DOS SANTOS

RESENHA: CAPÍTULOS 1 E 2 - LIVRO POBREZA POLÍTICA, DE PEDRO DEMO, 1941.

Se desenvolve ao longo dessa produção, uma crítica sobre a desigualdade como um todo, em especial, sobre o que a sustenta, isto é, as concentrações de privilégios, e sobre os custos de trabalho de uma grande maioria em favor da manutenção quase que velada desses privilégios de alguns.

O autor inicia sobre a ênfase de que a pobreza é mais do que apenas carência material, esta consiste na falta de conhecimento, na exclusão do direito de ser cidadão. A pobreza política está sobretudo na falta de posse e organização da sociedade no que diz respeito aos saberes sobre isso, que permeiam a manipulação a todo instante pelas vias governamentais. Em outras palavras Pedro Demo defende que a pobreza política é um problema estrutural que atinge nível mundial, pois, pobre é todo aquele que não sabe que é pobre. Logo, pobreza não se resume a não possuir riquezas, mas sim no trabalho empreendido por uma sociedade para sustentar as riquezas de alguns, onde dessa parcela não se participa.

Demo infere em seus escritos que pobreza em sua essência é discriminação, injustiça. E prossegue sobre o lugar do político, apontando como o espaço do poder onde se administram as discriminações sociais. No mesmo sentido, ainda analisa sobre as influências disso sobre a grande população, uma vez que pretendendo exalar suas divergências acabam por serem suprimidos sem nem mesmo encontrarem ao certo uma marcha assertiva, citando sobre isso as associações que são formadas por um grupo de interesses em comum, que na maioria das vezes começam mal organizadas e acabam não obtendo sucesso.

Assim, destaca-se o posicionamento do autor no intuito de ressignificar em nossos pensamentos o que há muito já se impusera, o famigerado sistema, ao qual possui uma espécie de objetificação já encrustada em nossos inconscientes culturais que já cristalizada, assume poder sobre muitas de nossas atitudes e formas de vivência. É possível entender que somos sufocados por medidas que habitam os cernes sociais há muito tempo, e por vezes pensamos que por algumas estarem a nosso benefício, não precisamos ou não podemos lutar contra aquelas que nos ferem enquanto cidadãos.

O autor propõe então uma reflexão a respeito dos conceitos de política, e sobre as mais variadas formas e impactos que estas produzem na sociedade e faz alguns questionamentos sobre desigualdade e seus derivados. Frente à pobreza Demo posiciona-se dizendo que esta não pode ser definida apenas como carência já que ser pobre não é apenas não ter, mas ser coibido de ter.

Demo defende que há duas formas de pobreza: não ter e não ser. A primeira é de ordem socioeconômica, é quantitativa, se trata do material, daquele que trabalha para sustentar privilégios... dos outros, daquele que não se alimenta minimamente bem, que habita mal ou não tem onde habitar, que tem emprego, mas é remuneração abaixo dos limites de subsistência.

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