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Sermos céticos é questionar de forma imparcial

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Por:   •  28/2/2015  •  Artigo  •  936 Palavras (4 Páginas)  •  182 Visualizações

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SERMOS CÉTICOS É QUESTIONAR DE FORMA IMPARCIAL

Sou aluno da Universidade Católica de Brasília, estudante do curso de Engenharia Civil e tenho como uma das cadeiras Antropologia da Religião.

Sempre busquei e passarei a vida a buscar respostas e conhecimento para as perguntas mais complexas e desafiadoras da humanidade. Nunca aderi à concepção de “política, religião e futebol não se discutem”, pois acredito que estamos neste mundo para fazermos a diferença e buscarmos o desenvolvimento e a evolução da espécie humana.

Tenho absoluto interesse como forma de absorver o máximo de conhecimento possível no assunto que recebe o nome de Religião. Este nome tem uma conotação tão abrangente e de uma importância extremamente fundamental para esclarecer muito dos enigmas dos acontecimentos que envolvem o comportamento da raça humana e porque não dizer do universo como um todo. Desde que me peguei com pensamentos questionários sobre: quem somos? Onde estamos no imenso universo? De onde viemos e para onde iremos? Como surgimos? Existem outras raças inteligentes? Venho em constante debate com pessoas de vários posicionamentos teológicos, fundamentalista e racionalistas, assistindo documentários, participando de instituições religiosas para compreender suas formas de conduta e de respostas para tais questões. Talvez por não ter me esforçado mais em compreender ou pelo fato dos argumentos terem sidos fracos, não encontrei respostas satisfatórias para tais questões.

No primeiro encontro da aula de Antropologia da Religião manifestei a minha oposição ao Objetivo Geral da disciplina que diz:

Possibilitar aos estudantes, a partir do estudo da Antropologia, uma melhor compreensão da pessoa humana, enquanto ser social e culturalmente identificado; do fenômeno religioso, das culturas e das culturas religiosas, em vista do exercício da cidadania.

Avaliando-o melhor hoje, vejo que o objetivo geral do curso tem um posicionamento com um foco bem abrangente, entretanto, destaco o direcionamento das diretrizes para a religião do Cristianismo, onde encontro um favorecimento direto ou indiretamente de enfatizar esta religião para os alunos, minimizando as outras opções (e dentre estas opções coloco a descrença) como alternativas. Creio que a Universidade seja um local para se debater, por menor que sejam suas influências na sociedade, todos os parâmetros encontrados.

Não acredito que a religião seja a base para “compreensão da pessoa humana”, nem um mecanismo para o “exercício da cidadania”. O homem criou a religião, e não a religião que criou o homem, portanto não somos reféns da religião para termos uma boa conduta ou para encontrarmos respostas das perguntas: Quem somos? De onde viemos? etc.

Deixo claro o meu respeito em relação à intuição ser Católica, aceitando dentro dos limites do respeito, qualquer manifestação da doutrina, pois a coerência tem que ser mantida, mais não posso aceitar a imposição de uma cadeira obrigatória que insiste em tratar a religião como uma ferramenta essencial para a compreensão da humanidade. Posso até compreender que estudando os fundamentos destas religiões façam desenvolver o respeito em relação às opções convertidas de cada individuo.

Alguns pensamentos de autores, pensadores, filósofos, cientistas e principalmente de pessoas que optaram por não se prender a nenhuma teologia ou fundamentalismo para encontrar respostas céticas e objetivas, me ajudam a organizar melhor as ideias.

Quando você chama a si mesmo indiano, ou um muçulmano, ou um cristão, ou um europeu, ou qualquer outra coisa, você está sendo violento! Você sabe por que isso é violência? Porque você está se separando do resto da humanidade! Quando você se separa pela crença, pela nacionalidade, raça, cor, etnia, cultura, pela tradição, isso gera a violência.

Assim,

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