Serviço Social

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

RESENHA DO ARTIGO

HISTÓRIA E IDENTIDADE: UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA, DE MIA COUTO

Trabalho apresentado à disciplina de

Literaturas Africanas de Língua Portuguesa do Curso de

Serviço Social do Centro Universitário Augusto Motta.

RIO DE JANEIRO

JUNHO/2013

RESENHA DO TEXTO: HISTÓRIA E IDENTIDADE: UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA, DE MIA COUTO

Ao ler o artigo da Revista Mulemba, pude perceber que a autora Andreza dos Santos Flexa, em seu artigo “História e Identidade Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra”, o autor Mia Couto chama a nossa atenção para ela. Observa-se no contexto, o objetivo de valorizar a riqueza da cultura Moçambicana com todas as suas falas, costumes e tradições.

O autor Mia Couto relata que a cultura Africana e a vida dos moradores de Luar-do-Chão, uma ilha em Moçambique é cheia de mistérios, crenças, mitos, tradições e lendas.

Este artigo mostra a história de uma família Moçambicana e suas crenças e costumes onde um jovem retorna a sua terra natal para o funeral de seu avô e se vê envolvido com os problemas familiares e terá que resolvê-los.

Em meio aos acontecimentos Marianinho destinado em realizar o enterro do avô “Dito Mariano”, descobre que ele foi envenenado pela própria esposa Dulcineusa, por ter descoberto suas inúmeras traições. Diante dos acontecimentos, Marianinho terá que guardar segredos para não ser culpado da desunião de sua família.

Por meio de aparições e cartas, o avô Mariano pede ao neto que una a família e leve para a casa onde eles moram sua tia Admirança, com quem viveu um romance secreto, e que a muito vive distante da família.

Na cultura Africana, a pessoa idosa é muito respeitada e valorizada, pois ela carrega consigo a responsabilidade de transmitir todo o seu conhecimento e experiências de seus antepassados para gerações futuras.

Depois de várias cartas, na oitava para ser exato, é que uma revelação acontece. Marianinho descobre que é filho de seu avô Mariano com sua tia Admirança.

Em um trecho do artigo, a última carta recebida por Marianinho, o jovem percebe que não só construiu sua identidade, como também, cumpriu sua missão de reconstruir a ilha e a família dos Marianos. Portanto, o narrador personagem, além de desempenhar o seu papel de registrar a memória e a voz da sociedade moçambicana, também contribuiu para a perpetuação da cultura de Luar-do-Chão.

Luar-do-Chão, uma ilha cercada de lendas, mitos e crenças, expressa ser um lugar onde tudo pode acontecer.•.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA