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Sistema Financeiro

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Por:   •  17/11/2014  •  1.633 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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Aula-tema 03: Introdução ao Sistema Financeiro

NOME CLEBER MILANI

RA 1108359905

Atividade de Autodesenvolvimento

Anhanguera Educacional

2014

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Instituições Financeiras e Mercado de Capitais

Aula-tema 03: Introdução ao Sistema Financeiro

Atividade de Autodesenvolvimento

Trabalho desenvolvido na disciplina Instituições Financeiras e Mercado de Capitais apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor Sidemar Ronaldo Beloto

Anhanguera Educacional

2014

O Comitê de Política Monetária e a Ata de sua última reunião

O Cupom

O Comitê de Política Monetária (Copom) foi criado em junho de 1996. A decisão do Banco Central sobre os juros é soberana e não precisa de aprovação do governo. É formado pelo presidente e os diretores do Banco Central, que se reúnem a cada 45 dias para fixar a taxa básica de juros, a Selic. Tem como objetivo das mudanças nos juros e manter a inflação sob controle, ou seja, cumprir a meta de inflação para o ano. A decisão do BC sobre os juros é soberana e não precisa de aprovação do presidente da República nem do ministro da Fazenda. Já a meta de inflação é fixada pelo governo. A idéia foi inspirada na experiência do banco central dos EUA, o Federal Reserve (Fed). Antes, o BC aumentava ou reduzia a taxa de juros sem comunicar diretamente o mercado. Com a mudança, segundo o BC, o processo se tornou mais transparente, o que melhorou a comunicação com o mercado financeiro. As reuniões do Copom dividem-se em dois dias. A primeira sessão numa terça-feira; a segunda, no dia seguinte. Mensais desde 2000, as reuniões diminuíram para oito desde 2006. No primeiro dia, os chefes de departamento do BC fazem uma análise da economia brasileira e internacional. No segundo dia, o mais importante, os diretores de Política Monetária e de Política Econômica, após análise das projeções atualizadas para a inflação, apresentam suas propostas para mudar ou não a taxa Selic.

Em seguida, os demais membros do Copom fazem suas ponderações e apresentam eventuais propostas alternativas. Ao final, acontece a votação das propostas, buscando-se, sempre que possível, o consenso. A decisão final é imediatamente divulgada à imprensa. As atas das reuniões são divulgadas às 8h30 da quinta-feira da semana seguinte a cada reunião. Quem faz parte? A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (o presidente do BC mais oito diretores). Também participam, apenas no primeiro dia da reunião, os chefes de alguns departamentos do Banco Central e alguns assessores, mas que não têm direito a voto. Desde 1996, o Regulamento do Copom sofreu uma série de mudanças no que se refere ao seu objetivo, à periodicidade das reuniões, à composição, e às atribuições e competências de seus integrantes. Somente a partir de 1999 é que as metas de inflação, por exemplo, foram adotadas.

A última Ata

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deixou claro que não pretende diminuir os juros. A possibilidade era cogitada no mercado financeiro, mas foi claramente descartada na ata da reunião. No texto, os diretores explicitam que a taxa básica (Selic) permanecerá um bom tempo no atual patamar de 11% ao ano para garantir que a inflação volte a cair.

Foi possível afirmar que, mantidas as condições monetárias a inflação tende a entrar em trajetória de convergência para a meta nos trimestres finais do horizonte de projeção. O Copom destaca que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação. Isso foi entendido como um indicativo que a Selic permanecerá estável no futuro. A avaliação dos analistas é que o Banco Central está de mãos atadas por causa da inflação acumulada em 12 meses e pela recessão vivida pelo país. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,51%: acima do limite máximo da meta do governo que é de 4,5%, mas tem uma margem de tolerância de 2 pontos percentuais.

Assim desta maneira, a economia brasileira encolheu nos últimos dois trimestres. Se o BC voltasse a aumentar os juros para conter a inflação poderia aprofundar a crise nos setores que mais sofrem como, por exemplo, a indústria. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirma projeções do mercado financeiro e mantém a taxa Selic, que representa os juros básicos da economia, em 11% ao ano. O BC disse, em nota, que a manutenção dos juros considerou a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação. A expectativa do mercado é que a Selic encerre o ano sem alterações. A Selic é usada pelo BC para manter a inflação oficial na meta determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5% no ano, com tolerância de dois pontos percentuais, não podendo ultrapassar 6,5%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses está em 6,5% até julho, e nas projeções do boletim Focus (resultado de pesquisa semanal com instituições financeiras), divulgado pelo BC na última segunda-feira, 1º, o IPCA encerrará 2014 em 6,27%. Apesar de ajudar a segurar a inflação, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu 2,3% no ano passado. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam alta de 0,56% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) em 2014. A expectativa de crescimento econômico caiu nas 14 últimas semanas nos prognósticos do boletim Focus. O Comitê de Política Monetária do Banco Central não pretende mudar a taxa básica de juros da economia brasileira, no curto prazo. O Copom manteve a Selic em 11 % ao ano. Atualmente, a inflação está acima do limite

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