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Sociologia Clássica - Um Toque de Clássicos

Por:   •  22/11/2018  •  Resenha  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  187 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

RESENHA DO CAPÍTULO I DE SOCIOLOGIA CLÁSSICA

MARCOS ESPIRIDIÃO PADILHA DOS SANTOS

CURITIBA, 06 DE SETEMBRO DE 2018

RESENHA CAPÍTULO I

SOCIOLOGIA: ORIGENS E ABORDAGENS

O capítulo I (sociologia: origens e abordagens) do livro “Sociologia Clássica”, de Carlos Eduardo Sell, trata, como o nome sugere, do nascimento da sociologia como ciência, visto que não era reconhecida e nem os movimentos sociais eram estudados antes do século XIX. O texto é muito didático e de fácil interpretação.

        Carlos afirma que a sociologia teve seu reconhecimento como ciência a partir do século XIX. Ela começou a ser estudada após o acontecimento de três grandes mudanças na sociedade, a de ordem cultural, com o renascimento; de ordem política, com a revolução francesa; e de ordem econômica, com a revolução industrial. Tais mudanças foram importantes marcos de transição entre a idade média e a idade contemporânea, cita o autor.

        A sociedade encarava essas transformações como uma crise, visto que a sociedade era, em sua maioria, de crenças católicas e essas não viam a sociedade como algo mutável, pois era criação divina. Sendo assim, se viu necessário explicar os acontecimentos e, sem a sociologia, não era nada fácil de chegar a conclusões. Até o século XIX não havia muito interesse em se estudar os acontecimentos sociais, mas alguns poucos filósofos os analisavam a partir da filosofia política.

        Carlos cita também que, a partir do surgimento da ciência responsável pelo estudo da sociedade, foram criadas três perguntas que nortearam o estudo sobre as transformações sociais, sendo: “quais as causas das transformações sociais?”, “Quais as características da sociedade moderna?” e “O que fazer diante das transformações sociais?.

        Auguste Comte, em 1830, publicou um livro, respondendo a essas três perguntas e incentivou a criação de uma “física social”, que criasse leis para a sociedade para que, assim como existem leis na física que nos ajudam a antever o que irá acontecer, possamos prever os acontecimentos da sociedade. Poucos anos depois o nome desta ciência se tornou sociologia.        

        Auguste Comte nasceu em 1791, foi secretário de Saint Simon e professor da École Polytechnique.

        Auguste foi um grande representante do movimento iluminista e também o fundador do positivismo. O positivismo pode ter duas dimensões: a filosófica, que defende que a natureza é a única explicação para tudo; e a sociológica, que procura entender o uso dos métodos científicos. Para ele o conhecimento era uma evolução que poderia ser comparada com a evolução humana, sendo a fase inicial a da religião, logo em seguida a metafísica e então a ciência.

        Para o pensador a sociologia podia se dividir, formando dois campos: o campo da estática social, que estuda a sociedade (constante); e o campo da dinâmica social, que estuda a sociedade em desenvolvimento.

        Carlos Eduardo Afirma também que Durkheim, Weber e Marx são considerados “os autores ‘clássicos’ da sociologia”. Esses autores deixaram três importantes questões, que foram fundamentais para o desenvolvimento da sociologia. Sendo uma teoria sociológica, uma teoria da modernidade e um projeto político.

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