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Sociologia: Introdução a ciência da sociedade

Por:   •  17/3/2017  •  Resenha  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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UNIVESIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE – CCBS

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

DISCENTE: DANIEL CORDEIRO ALVES

DOCENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO

COSTA, Maria Cristina Castilho. Introdução. In: COSTA, Maria Cristina Castilho.

Sociologia: introdução a ciência da sociedade, 3 ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 11-22

O homem, assim como várias espécies de animais, apresenta uma série de atitudes instintivas, que se desenvolvem de forma espontânea, sem a necessidade do aprendizado, como o simples ato de respirar, engatinhar, ou sentir medo. Entretanto, o homem também sentiu a necessidade de desenvolver habilidades e comportamentos que dependam do aprendizado, por algumas dificuldades ou particularidades. Portanto, o ser humano, se diferencia das demais espécies existentes por grande parte de seu comportamento necessitar de aprendizado e não se desenvolver naturalmente. Para se tornar humano, o homem precisa conviver com seus semelhantes, diferente de outras espécies que mesmo criadas separada de seu grupo de origem, apresentará as mesmas atitudes de seus semelhantes, portanto, para que um humano venha a se tornar um homem propriamente dito, agir, e viver como tal, é necessário um longo aprendizado onde as gerações mais velhas transmitam suas experiências e conhecimentos as mais novas, e isso se dá através da comunicação, utilizando a linguagem, uma maneira criada para a transmissão desses conhecimentos. O homem, portanto, é capaz de abstrair situações e emoções, ter ideia de tempo, projetar, prever e interpretar, ou seja, essas habilidades e conhecimento do mundo de maneira organizada, deu origem a cultura humana. Por isso que encontramos padrões de vida, de crenças e de pensamentos diversos, pois esses padrões são consequência do compartilhamento de experiências simbólicas de um determinado grupo humano. Como cada cultura possui significados, raízes e características próprias, todas elas revelam a mesma complexidade. A capacidade de pensar o mundo, atribuir significados, e  transmiti-los aos seus descendentes é denominado conhecimento. O conhecimento que é acumulado nas tradições possibilita operar transformações na cultura e sociedade que as criou. No ocidente, durante a antiguidade, predominava o pensamento mítico e religioso, onde tudo o que concebia o mundo e o que o rodeia era uma obra divina submetida aos desígnios do criador. Os egípcios possuíam grande conhecimento de geometria, devido a necessidade de estabelecer limites das propriedades, que desapareciam nas cheias anuais do Rio Nilo. Tanto para os egípcios, como para os babilônios, a eficiência do pensar cientifico limitava-se ao seu pragmatismo, ou seja, a necessidade de solucionar problemas particulares que geravam obstáculos ao longo da sua existência. Os gregos que, rompendo o senso comum e o misticismo acabaram criando a filosofia entre outros campos, que mais tarde, foram fatores decisivos para o desenvolvimento da civilização grega, o rompimento desse sistema filosófico mítico e coletivista, favoreceu a busca         por explicações científicas para a vida humana. No século XIX, em resultado da necessidade dos homens de compreender as relações que se estabelecem entre si e a natureza, surge a sociologia, ciência da sociedade, para suprir a necessidade de entender as bases da vida social humana e da organização da sociedade. Esse conhecimento, não ficou restrito aos cientistas sociais, mas foi apropriado pelo cidadão comum e passou a fazer parte de seu cotidiano, o conhecimento se popularizou e passou a fazer parte de um modo de perceber e interpretar os acontecimentos. A sociologia ganha nova importância e se confronta com novos desafios nos dias de hoje, onde valores básicos da sociedade capitalista, como o trabalho, estão dando lugar ao lazer e o consumo, que se transformaram e necessidades sociais.

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