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Subjetividade e subjetividade

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Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  195 Visualizações

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Subjetividade e subjetividades

Mais do que entender a própria etimologia do termo subjetividade, precisamos entender seu significado dentro da realidade, seja ela do pessoal do individuo, seja ela no social. A ideia de subjetividade como simplesmente algo estático, ou seja, o individuo por sua individualidade, já não é simplesmente o conceito categórico desse fenômeno. Temos ai critérios a serem analisados desde o passo inicial da subjetividade por uma posição individual até o conceito mais abrangente do termo pela natureza do homem que é um ser cultural, político e por necessidade social: ele se relaciona.

Identificamos ai uma nova relação entre a subjetividade individual e a subjetividade social, onde existe uma espécie de interdependência da formação de identidade do indivíduo. Já não é mais somente a ideia de uma relação introspectiva do sujeito com ele mesmo, de dentro para fora, mas a formação da subjetividade é baseada nessa relação similar tanto de dentro pra fora, como de fora pra dentro. Há uma necessidade por parte do sujeito de se relacionar com o externo, com o objeto que estimula seus princípios subjetivos.

Ao freqüentar um meio, um grupo o sujeito se posiciona como ser subjetivo, pois tem uma individualidade, uma capacidade inata de desenvolver pensamentos e chegar a conceitos, mas ele também precisa do externo entendido aqui também social para elevar seu eu subjetivo. É uma noção quase empírica para se chegar ao conhecimento. John Locke, filósofo do empirismo do século XVII salientou a capacidade que temos por nossa condição inata de adquirir conhecimento, mas para tanto, precisamos do meio externo que preencherá pelas inúmeras percepções o conhecimento: não existe conhecimento puro proveniente de nós mesmo.

Nesse caso, entender a subjetividade somente como um particular é incoerente à formação do individuo dentro do processo histórico social. Entendemos ai o sujeito como ser complexo, produtivo, dotado de capacidades, que não se limita a um perfil isolado no seu mundo particular, fechado numa única verdade. O meio social entra nesse sentido como ferramenta que potencializa nossas capacidades inatas, que completa nossa condição de seres associáveis, relacionáveis a meios diversos.

Ao ser inserido dentro de uma sociedade, de um meio, de um grupo de indivíduos, o indivíduo compartilha aspectos considerados coletivos pela questão de relação intersubjetiva, mas guarda consigo essa relação intrasubjetiva que faz buscar sentidos na relação que tem consigo mesmo e com o seu externo, ou seja, o meio social. Há uma necessidade continua, uma dicotomia sempre existente ente a relação da construção do meio subjetivo por um meio objetivo e vice versa.

(Aluno: Renato Barbosa de Sousa)

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