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Síntese do texto "Alguém com os outros"

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Por:   •  27/7/2014  •  Resenha  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  914 Visualizações

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Síntese do texto "Alguém com os outros"

Vivemos em interação com outros indivíduos.O modo de se relacionar com a ideia de liberdade na sociedade tornou-se objeto de farta produção sociológica. Somos livres para escolher e acompanhar nossas escolhas até o fim. Sua habilidade para tomar decisões conscientes é, um exercício de sua liberdade.

Escolha,liberdade e convivência com os outros

Nossas escolhas , nem sempre são produtos de decisões conscientes.Muitas de nossas ações decorrem do hábito. Apesar disso, sempre há quem relembre que nossas decisões tornam-nos responsáveis por qualquer resultado que produzam.

Se quebrarmos regras feitas para guiar a conduta das pessoas, podemos ser punidos.As regras orientam,além de nossas ações, também a coordenação dessas ações.

Em geral, somos autores de nossos destinos.Sendo assim, temos a habilidade de monitorar nossas ações e a capacidade de determinar seus resultados .Há muitas situações equivalentes, nas quais nossa liberdade para agir é limitada por circunstâncias sobre as quais não temos controle.

Nem todas as pessoas buscam os mesmos objetivos conseguem alcançá-los. Nossas ações,tornam-se dependentes do julgamento de pessoas, uma avaliação sobre a qual exercemos controle limitado.Essas pessoas estabelecem as regras do jogo e são, ao mesmo tempo, os árbitros de seu cumprimento.Tornamo-nos dependentes de outros porque são eles que pronunciam o veredicto quanto à suficiência de nossos esforços. Os fatores materiais também , conformam-se nossa capacidade de alcançar objetivos.

O que demonstra o fato de que a liberdade de escolha não garante a liberdade efetivamente atuar sobre nossas escolhas nem assegura a liberdade de atingir os resultados desejados. Demonstramos que o exercício da liberdade pode ser um limite á liberdade alheia.Para sermos capazes de agir mais livremente, precisamos ter mais do que livre-arbítrio.Há casos , em que nossa liberdade pode não depender do que fazemos, mas de quem somos, no sentido de como os outros nos veem.

O sociólogo francês Pierre Bordieu , em seus estudos da vida social, refere-se á disjunção entre nossa percepção de nós mesmos e os campos de ação nos quais nos encontramos , denominando-a "efeito dom Quixote". Com isso podemos refletir sobre a possibilidade de os grupos ao qual pertencemos não serão aqueles pelos quais optamos por livre escolha. O grupo que nos define, nos ajuda a orientar nosso comportamento e se considera provedor de nossa liberdade.

As maneiras como agimos e nos percebemos são conformadas pelas expectativas dos grupos a que pertencemos,o que se manifesta de vários modos. Há os fins ou objetivos que

estabelecemos com significado especial e nos quais consideramos valer a pena investir. Os meios ,se refere as condutas consideradas apropriadas à vida cotidiana.Há também os critérios de relevância , no qual se refere ao fato de termos sido ensinados a distinguir os objetivos ou pessoas relevantes ou irrelevantes para os projetos de vida.

O sociólogo americano Harold Garfunkel fundou um ramo da sociologia conhecido como etnometodologia

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