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TEORIA OBJETIVA DE VALOR; TEORIA SUBJETIVA DE VALOR; E TEORIA MARXISTA DE VALOR-TRABALHO

Casos: TEORIA OBJETIVA DE VALOR; TEORIA SUBJETIVA DE VALOR; E TEORIA MARXISTA DE VALOR-TRABALHO. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/11/2013  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  4.305 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3

1. Teoria Objetiva de Valor.................................................................................. 4

1.1. Teoria Marxista de Valor-Trabalho................................................................ 4

2. Teoria Subjetiva de Valor................................................................................. 5

CONCLUSÃO...................................................................................................... 6

REFERÊNCIAS................................................................................................... 7

INTRODUÇÃO

Todo bem tem seu valor, seja o bem material, imaterial, livre, econômico, não econômico, de consumo, de produção, de reprodução, de capital, complementar, passivo ou ativo.

O valor, que é a percepção dos benefícios de um bem, sendo econômico se divide em duas classes: Valor de uso e valor de troca. Já os bens não se dividem em classes de valor, pois eles possuem as duas classes de valor.

O valor de uso é as propriedades intrínsecas do próprio bem com enfoque do indivíduo, o que o subjetiva. Já o valor de troca é o valor com enfoque social, o que lhe confere uma projeção objetiva.

Partindo do dualismo objetivismos e subjetivismos discorrem duas teorias: a Teoria Objetiva de Valor e a Teoria Subjetiva de Valor, sendo que ambas as teorias percorrem as duas classes de valor econômico.

Dentro da Teoria Objetiva de Valor temos a Teoria Marxista de Varlor-Trabalho que merece atenção especial.

Faz-se necessário uma pormenorização das diferenças e características das teorias de valor que justifica o produto desta atividade.

1. TEORIA OBJETIVA DE VALOR.

A Teoria Objetiva de Valor tenta definir que o valor do bem advém de suas características e propriedades intrínsecas, analisando do ponto de vista de produção (Valor Natural) e o do valor que surge no mercado de trocas (Valor Nominal).

Os teóricos objetivistas acreditavam que o valor do bem era decorrente do custo de produção e que inicialmente apenas o trabalho influenciava seu valor. Primeiro defensor desta tese foi Adam Smith em “As Riquezas das Nações” em 1776.

Smith alegava que apenas o trabalho no custo da produção influenciava o valor do bem por desconsiderar a renda paga pelas terras e o juro pago pelos instrumentos de produção, as terras por que eram livres e os instrumentos por que eram rudimentares.

Após Smith, seu seguidor David Ricardo reduziu o custo de produção em Capital e Trabalho, unindo a renda e o juro no componente Capital. Para Ricardo os bens irreprodutíveis tinham seu valor originado na escassez, apenas neste caso. E, dando prosseguimento a Ricardo, surgiram os teóricos James Mill e MacCulloch com a alegação de que “a totalidade do valor de um bem depende do trabalho empregado para sua obtenção” (GASTALDI, J. P.; Elementos da economia política. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 86).

1.1. A TEORIA MARXISTA DE VALOR-TRABALHO.

A teoria de Karl Marx definia que o valor decorre exclusivamente do tempo normal de trabalho despendido na sua elaboração. Só que Marx foi além dos outros teóricos, pois levou até as últimas conseqüências a teoria de valor do trabalho, apelando até mesmo para conceitos imprecisos, como “preço natural ou preço absoluto”.

Fabio Nusdeo nos mostra mais claramente sobre a discrepância entre o valor teoricamente equivalente ao trabalho e o preço efetivo ou real pelo qual os bens eram trocados que Marx conceituava:

“Marx retoma o conceito de excedente deixado pelos fisiocratas e constrói a sua teoria da mais-valia ou da exploração da classe trabalhadora pelos detentores do capital. Em suma, as horas trabalhadas pelos assalariados seriam apenas parcialmente remuneradas pelos empregadores, pois o valor dos salários em termos das utilidades necessárias à subsistência daqueles situava-se muito abaixo do valor pelo qual o produto final era vendido pelos empregadores. O antigo excedente, que na visão dos fisiocratas originava-se na agricultura ao entregar parte do seu produto incompensadamente aos latifundiários, transmudou-se na mais-valia apropriada pelos detentores de capital, os quais não remunerariam o produto do trabalho dos seus empregados mas pura e simplesmente lhes pagariam um aluguel pela sua força de trabalho, ou seja, a sua capacidade laborativa, destreza, conhecimentos técnicos, colocados à disposição da empresa. E tal aluguel era permanentemente deprimido pela existência daquilo que foi chamado por desempregados, disposto a oferecer seus séricos até em troca de um simples prato de comida.” (Nusdeo, F.; Curso de

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