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TRABALHO SOBRE EDUCAÇÃO CULTURA E SOCIEDADE

Por:   •  16/6/2019  •  Artigo  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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  1. EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE

O termo educação pode ser compreendido em seu sentido amplo, como socialização, o processo de inserção do indivíduo na sociedade.

A cultura, como uma das formas de manifestações de toda e qualquer sociedade  , seja num sentindo mais amplo, de toda produção humana tanto material e intelectual, ela se encontra presente na sociedade.

 A identidade cultural é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade, podemos dizer que o homem como ser cultural.

A educação transforma a cultura e a própria cultura transforma o homem e este transforma a cultura, onde ambos são transformados pela educação. E através da escola que  constitui-se hoje num espaço varias formas de articular a cultura formal com a vida fora da escola, isto é, com outras culturas como o social, a familiar e a  política .O homem, como membro de uma cultura que se  constrói através também  da escola, em uma relação com o outro. Uma educação que supera barreiras, que aceita a cultura e a sociedade em que habita e percorre junto com o homem na elaboração do pensamento. 

 Para Paulo Freire o homem é entendido como um ser que se faz, em suas relações no mundo, com o mundo e com os outros, pelo trabalho livre, graças ao exercício de sua condição de ser criativo e curioso. Possui alta potencialidade para se desenvolver enquanto vive em equilíbrio na sociedade

Não existe produção humana que não seja cultural. Com ela e a partir dela os humanos se relacionam com o mundo, consigo mesmos e com suas criações.

O Homem é um existente que tem consciência de si e do mundo que o circunda. Mas isso não é suficiente para explicá-lo. O Homem é mais do que isso, ele é complexo, pois é insatisfeito e porque pensa e faz suas escolhas.

“Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la e com seu trabalho pode criar um mundo próprio: seu eu e suas circunstâncias” (FREIRE, 1983). 

A educação e cultura pressupõe a articulação da escola com esses vários locais de conhecimento, equipamentos e projetos de cultura, de forma que esta aliança traga um impacto positivo efetivo na aprendizagem.
Hoje, no Brasil, há projetos conduzidos por inúmeras ONGs que são belíssimos e muito importantes no sentido de levar a crianças e jovens alternativas ao conhecimento cultural e à grande mídia e de ampliar seu universo, por meio do resgate de tradições culturais que eles ouviram em suas casas ou que eles próprios vivenciaram, nos campos das artes plásticas, literatura, comunicação, teatro e música entre outros.

Portanto, percebe-se que cada um de nós, homens e mulheres, nos tornamos o que somos quando produzimos e adquirimos cultura; aprendemos e construímos nosso modo de viver socialmente. Nesse sentido, de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. 

  1. A GLOBALIZAÇÃO SOCIOCULTURAL

[pic 1]

Figura 1

A figura 1 retrata  o mundo globalizado que o homem pode  se caracterizar a partir de diferentes e diversas dimensões, mas não se limita . Uma dessas dimensões, talvez uma das mais amplas e complexas para o entendimento seja a cultura. O Homem não se limita ao mundo natural; ele o transcende e o transforma. Em razão disso é que dizemos que o Homem se humaniza produzindo seu mundo, gerando sua marca cultural ou as diferentes manifestações culturais, buscando cada vez mais ampliar seu conhecimento.
.         A cultura abrange a maneira de viver (agir, pensar e sentir) de um povo, por isso todas as pessoas vivem de acordo com uma determinada cultura ,  a maneira de viver que pode ter aspectos comuns e aspectos diferentes em relação à maneira de viver de outros povos.

Não é possível separar educação da cultura, existe uma relação entre um processo e outro.

  1. OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

[pic 2]

Figura  2


Conforme a figura 2 , a educação nos dias atuais impulsiona a  não vivemos mais na sociedade para a qual continuamos a ser educados mas,  sim uma educação que nos prepara para a sociedade virtual da ciência e da tecnologia ou seja,  o conhecimento se transformou no principal fator para se criar valor, não importa á aprendizagem ou o senso crítico.

As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da era da informação. Portanto, continuamos a despejar toneladas de conteúdo nas cabeças de nossas crianças de uma forma fragmentada e cartesiana. Todo o esforço está na aquisição de informações. O pressuposto é de que quanto mais informações o aluno tiver, maiores serão suas chances na vida. Quase nenhum esforço de criatividade e reflexão é exigido. Apenas decorar e repetir.
Aceitar a ideia de que vivemos em uma nova sociedade, que impulsiona o conhecimento, implica em repensarmos nossa educação. E para conseguir fazer esta transformação, nesta nova era que está sendo vivida pela criatividade e inovação  em nossa comunidade.

Portanto a sociedade precisa chamar para si  sobre que tipo de educação precisamos para os alunos que estão inserido no âmbito escolar.

  1. A VIOLÊNCIA NA ESCOLA UM RESULTADO SOCIAL?

[pic 3]

Figura3



Qual deveria ser o papel da escola hoje? E do professor? Não mais os meros provedores da informação, mas vitimas de uma sociedade que não regulam leis ou projetos, mas que fica neutra nas tomadas de decisões para desenvolver mudanças a fim de transformar situações existente  e vividas na escola é o que mostra a figura 3 .

A familiarização com a agressividade e a violência as torna a ponto de serem consideradas "normais". Entretanto, a proliferação indiscriminada desses comportamentos mostra que a escola perdeu ou vem perdendo a sua posição e ignora ou negligencia os recursos pedagógicos. O professor, nesse contexto, é destituído de autoridade e autonomia, e essa lacuna dá margem para que o aluno mesmo ou sua família, em sala de aula, no espaço da escola ou fora dela, arbitre sobre o que é justo ou injusto certo ou errado, segundo sua visão pessoal dele age com tranquilidade, não se julgando fora dos princípios da boa educação, pois se conduzem de acordo com o que estipulam ser o que é  correto e legítimo para o estabelecimento de limites entre o que é aceitável e o que ultrapassa essa condição.

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