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Teoria Das Relacoes Humanas

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Por:   •  31/3/2014  •  1.052 Palavras (5 Páginas)  •  293 Visualizações

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A Teoria das Relacoes Humanas, ou Escola das Relacoes Humanas, e um conjunto de teorias administrativas que ganharam forca com a Grande Depressao criada na quebra da bolsa de valores de New York, em 1929. Com a “Grande Crise” todas as verdades ate então aceitas são contestadas na busca da causa da crise.

Essas contestações criam novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Ate então, o trabalhador era tratado pela ‘Teoria Clássica’, e de forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus p trabalhador passou a ser visto como “homo social”. As três principais características são:

• O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento e simples e mecânico.

• O homem é ao mesmo tempo guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.

• Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestigio e autorrealizacao.

Experiencia de Howthorne

Elton Mayo chefiou uma experiência em uma fabrica de Western Eletric Company, localizada em Hawthorne, distrito de Chicago. Esta experiência caracterizou-se como um movimento de resposta contraria a Teoria Classica da Administracao, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho do operários para beneficio patronato.

Na época, a alta necessidade de se humanizar e democratizar a administração nas frentes de trabalho das industrias, aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e sociologia, dentre outras – e as conclusões da Experiencia de Hawthorne fez brotar a Teoria das Relacoes Humanas.

A experiência de Howthorne foi realizada, entre 1927 e 1932, por Mayo e seus colaboradores. A experiência se desenvolveu em quatro fases, vistas a seguir:

- Primeira fase;

Na primeira fase da experiência pretendia-se verificar o efeito sobre o rendimento dos operários. Para isso, tomou-se dois grupos em salas diferentes, que faziam o mesmo trabalho, em condições idênticas sendo, um grupo experimental ou de referencia, que trabalhava sob a luz variável e o outro grupo, o de controle, que trabalhava sob a mesma iluminação o tempo todo.

Para a surpresa dos pesquisadores, não foi encontrada uma relação entre as duas variáveis (iluminação e rendimento dos operários), mas sim a existência de outras variáveis com o fator psicológico. Baseados em suas suposições pessoais, os operários se julgavam na obrigação de produzir mais quanto a iluminação aumentava, já que quando diminuía a iluminação o mesmo ocorria com a produção. A prova de que as suposições pessoais (fatores psicológicos) e que influenciavam a produção, veio quando os pesquisadores trocaram as lâmpadas por outras de mesma potencia (fazendo os operários crerem que a intensidade variava) e o rendimento variava de acordo com a luminosidade que os operários supunham trabalhar.

- Segunda fase;

A segunda fase da experiência iniciou em abril de 1927, com seis mocas de nível médio constituindo o grupo experimental ou de referencia, separadas do restante do departamento apenas por divisórias de madeira. O restante do departamento, constituía o grupo de controle, que continuava trabalhando nas mesmas condições. A pesquisa foi dividida em 12 períodos experimentais, onde foram observadas as variações de rendimentos decorrentes das inovações a que eram submetidas e o grupo de referencia.

Nos 12 períodos experimentais a produção apresentou pequenas mudanças, fazendo com que ao final não se tivesse os resultados esperados; o que pode notar é que novamente a parecia um fator que não podia ser explicado somente pelas condições de trabalho e que já havia aparecido na experiência sobre iluminação. As conclusões que os pesquisadores chegaram foi que:

- O grupo trabalhava com maior liberdade e menos ansiedade.

- Havia um ambiente amistoso e sem pressões.

- Não havia temor ao superior.

- Houve um desenvolvimento social do grupo experimental.

- O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.

- Terceira fase:

A partir de setembro de 1928 iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se no de operações e mais tarde nos demais setores da fabrica. A empresa através do programa de entrevistas pretendia obter maiores conhecimentos sobre as atitudes

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