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Trabalho APS

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Por:   •  28/10/2013  •  1.886 Palavras (8 Páginas)  •  598 Visualizações

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A importância da Contabilidade Gerencial para a tomada de decisões

A contabilidade e um fator importante da viabilização do sucesso empresarial, pois com dados confiáveis os gestores empresarial poderam tormar decisões adequadas.

A contabilidade gerencial depende sobretudo da interesse do gestor em passar todas as informações de sua empresa para o contador, para que o cantador possa analisar as informações e delvolvê-las de forma que o gestor possa tomar certas decisões.

Muito embora, o papel do contador no Brasil ainda esteja em transição, podemos destacar, sua importante influência nas decisões especiais dentro de uma empresa, uma vez, que a perfeita definição para a função seja de “maior intérprete da linguagem de negócios”, interesse diretamente, os executivos de linha.

Os contadores têm um importante papel no processo de solução de problemas, não como responsáveis por decisões, mas como responsáveis pelo levantamento e pela informação de dados que interessam. Seus relatórios têm que apresentar dados válidos, números que meçam as quantidades pertinentes para a decisão a ser tomada. Muitos administradores querem que o contador faça recomendações sobre a decisão apropriada, apesar de a escolha final sempre ser do executivo de linha.

Deve-se Ter sempre em mente a distinção entre precisão e interesse. Em termos ideais, os dados devem ser precisos (exatos) e de interesse (pertinentes).

Os aspectos de cada alternativa podem ser divididos em duas categorias amplas:

Os fatores qualitativos são aqueles para os quais é difícil e impreciso uma mensuração em unidades monetárias; no entanto, um fator qualitativo pode, facilmente, ter um peso maior que uma economia de custo mensurável. Por exemplo, a oposição de um sindicato ativo à aquisição de novas máquinas poupadoras de mão-de-obra, pode fazer com que um executivo adie ou até rejeite de todo a instalação pretendida.

Por outro lado, a possibilidade de se fabricar um componente a um custo inferior ao preço de venda do fornecedor pode ser rejeitado, porque, se fosse aceita, poderia fazer com que a empresa passasse a depender do fornecedor, em longo prazo, para o fornecimento de outras submontagens. Os fatores quantitativos são os que podem ser mais facilmente reduzidos a valores monetários, por exemplo, os custos projetados de materiais alternativos, de mão-de-obra direta e de despesas indiretas. O contador procura exprimir o máximo possível de fatores de decisão em termos quantitativos. Este método diminui o número de fatores qualitativos a serem avaliados.

A acelerada evolução do ambiente econômico e tecnológico tem dificultado o entendimento e a gestão dos negócios, sendo necessário gerar informações que auxiliem os administradores na tomada de decisão.

Os avanços tecnológicos supõem mudanças de todo tipo, tanto na especificação do produto como na filosofia das organizações, quer sejam industriais, comerciais ou de serviços, obrigando-as a um redimensionamento da sua Contabilidade Gerencial, que é a disciplina que se ocupa fundamentalmente de gerar informações para tomada de decisões e controles relacionados a todos os seus processos internos. As organizações precisam enfrentar essas mudanças de maneira natural e estabelecer normas para enfrentá-las. Não basta uma única mudança para enfrentar uma determinada e específica situação. Elas precisam estar preparadas para esse novo desafio, que é constante, e procurar entender que é necessário uma mudança de mentalidade na forma de tratar as informações geradas no dia-a-dia da empresa. Cada vez mais o sucesso pode durar pouco e a vantagem conseguida pode ser dissipada rapidamente.

As organizações, bem como as pessoas, têm que aprender a lidar com essas mudanças e aí é que surge o auxílio da Contabilidade Gerencial, que, de importância relevante para a administração da empresa, se encaixa de maneira válida e efetiva na geração de informações para suporte na tomada das decisões. Com base no conhecimento das situações passadas ou presentes, a Contabilidade Gerencial passa a constituir-se em estimativa válida daquilo que poderá acontecer no futuro.

A Contabilidade Gerencial é uma conseqüência da evolução, tanto qualitativa como quantitativa, das várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na Contabilidade Financeira e na Contabilidade de Custos, que, por sua vez, quando agrupadas, permitem uma perspectiva mais analítica e diferenciada constituindo-se em uma ferramenta de extrema importância no auxílio das decisões gerenciais.

Pode-se deduzir o papel substancial que, na atualidade, desempenha a Contabilidade Gerencial, sobretudo em face da necessidade imperiosa que hoje as empresas têm de serem competitivas.

A Contabilidade Gerencial é um instrumento de apoio na gestão dos negócios que poderá contribuir significativamente para a eficiência operacional da organização, pois auxilia as empresas a coletar, processar e relatar informações para uma variedade de decisões operacionais e administrativas.

A contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio. Registra, estuda e interpreta (analisa) os fatos financeiros e/ou econômicos que afetam a situação patrimonial de determinada pessoa, física ou jurídica, apresentando resultados através de demonstrações contábeis tradicionais e relatórios específicos para determinadas finalidades.

De acordo com Neves (1997), a Contabilidade Gerencial é um conceito de contabilidade que tomou corpo nos EUA, em resposta aos anseios do profissional contabilista no sentido de dar a sua contribuição efetiva, no processo de tomada de decisões na empresa, mais precisamente para aquelas decisões onde devem ser levados em conta parâmetros de caráter econômico-financeiro.

A Contabilidade Gerencial experimentou a partir de 1980, uma mudança bastante significativa em virtude das transformações sociais e tecnológicas, principalmente pela implantação de programas de melhoria da qualidade, dentre os quais, o sistema de estoques Just-in-time (JIT), a Gestão da Qualidade Total (TQM - Total Quality Management), a Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints), todos estes visando fortalecimento da qualidade, redução de custos, aumento da produção, com objetivo final de maximização dos lucros.

O conteúdo das responsabilidades da contabilidade gerencial foi crescendo gradativamente devido às pressões exercidas na obtenção de informações para a tomada de decisões. Para que isso ocorresse de forma mais correta e com o menor risco possível ela passou de uma mera quantificação do custo do produto a uma racionalização deste. Com esse desenvolvimento gradativo, acabou incorporando às suas responsabilidades a organização do processo produtivo; a otimização da capacidade existente; a utilização dos meios disponíveis; o fator humano; a administração e controle das operações correntes e futuras das várias áreas da empresa; a análise dos desvios ocorridos em relação aos objetivos predeterminados e a atribuição de responsabilidades etc. A contabilidade gerencial pretende servir de orientação ou base de referência para todo tipo de decisões internas na empresa dentro de um horizonte temporal de curto ou longo prazo (VEIGA, 2003).

De acordo com Nakagawa (2000), os gerentes que buscam a eficiência e eficácia necessitam de informação precisa e oportuna para a gestão e mensuração do desempenho de suas atividades. A Contabilidade Gerencial estabelece conceitos e técnicas para a preparação das informações utilizadas pela gerência no planejamento e no controle das operações da empresa.

Padoveze (1997), comenta a importância de uma entidade ter o apoio da Contabilidade Gerencial na administração de seus negócios, pois segundo ele, se houver dentro dessa entidade pessoas que consigam traduzir conceitos contábeis em ações práticas, a contabilidade estará sendo um instrumento para a administração.

Iudícibus (1998), considera que a Contabilidade Gerencial procura suprir informações que se encaixem de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador, levando em conta cursos de ação futuros. Informação é uma poderosa ferramenta de gestão a disposição da organização, podendo-se traçar um planejamento estratégico adequado a partir dessas informações.

Segundo Corbett (1997), a Contabilidade Gerencial deve fazer a conexão entre as ações locais dos gerentes e a lucratividade da empresa, para que estes possam saber que direção tomar.

Para Veiga (2003), a Contabilidade Gerencial é um importante instrumento no processo de decisão das organizações e deve ser utilizada no processo de gestão estratégica, como elemento de suporte para a competitividade. Os dados contábeis são matérias-primas de informações, que devem ser tratados, para que gerem informações úteis e representem um instrumento gerencial para o processo decisório de forma a alcançar uma vantagem competitiva sustentável. As informações geradas pela Contabilidade Gerencial podem auxiliar os gestores a melhorar a qualidade das operações, reduzir custos operacionais e aumentar a adequação das operações às necessidades dos clientes.

Não apenas as grandes organizações devem se preocupar com o planejamento e utilizar-se das ferramentas gerenciais que a contabilidade pode fornecer. A sua eficácia depende fundamentalmente de informações precisas, oportunas e pertinentes sobre o ambiente em que a empresa atua, e o seu desempenho dependerá das atitudes de seus funcionários e gerentes, que são cruciais ao sucesso da organização. É vital para a sobrevivência da empresa, inserida num ambiente competitivo e diante de um cenário de incertezas, que seus gestores estejam assessorados e recebam informações que antevejam os problemas, que subsidiem decisões racionais, ao invés de apenas demonstrações estáticas que revelam dados passados.

CORBETT, N. T. Contabilidade de Ganhos: A nova contabilidade gerencial de acordo com a teoria das restrições. São Paulo: Nobel, 1997.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços: Análise da liquidez e do endividamento, Análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeira. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.

NAKAGAWA, Masayuki. Gestão Estratégica de Custos: Conceitos, Sistemas e Implementação. São Paulo: Atlas, 2000.

NEVES, Adalberto Ferreira. Contabilidade Gerencial. Brasília: Revista Brasileira de Contabilidade Nº 23, 1997.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.

VEIGA, Walmir da Fonseca. Contabilidade Gerencial Estratégica: o uso da Contabilidade Gerencial como suporte ao processo de Gestão Estratégica. Brasília: Revista Brasileira de Contabilidade nº 142, 2003.

Conclui-se que muito embora, o papel do contador no Brasil ainda esteja em transição, podemos destacar, sua importante influência nas decisões especiais dentro de uma empresa, uma vez, que a perfeita definição para a função seja de “maior intérprete da linguagem de negócios”, interesse diretamente, os executivos de linha.

Os contadores têm um importante papel no processo de solução de problemas, não como responsáveis por decisões, mas como responsáveis pelo levantamento e pela informação de dados que interessam. Seus relatórios têm que apresentar dados válidos, números que meçam as quantidades pertinentes para a decisão a ser tomada. Muitos administradores querem que o contador faça recomendações sobre a decisão apropriada, apesar de a escolha final sempre ser do executivo de linha.

Deve-se Ter sempre em mente a distinção entre precisão e interesse. Em termos ideais, os dados devem ser precisos (exatos) e de interesse (pertinentes).

Os aspectos de cada alternativa podem ser divididos em duas categorias amplas:

Os fatores qualitativos são aqueles para os quais é difícil e impreciso uma mensuração em unidades monetárias; no entanto, um fator qualitativo pode, facilmente, ter um peso maior que uma economia de custo mensurável. Por exemplo, a oposição de um sindicato ativo à aquisição de novas máquinas poupadoras de mão-de-obra, pode fazer com que um executivo adie ou até rejeite de todo a instalação pretendida.

Por outro lado, a possibilidade de se fabricar um componente a um custo inferior ao preço de venda do fornecedor pode ser rejeitado, porque, se fosse aceita, poderia fazer com que a empresa passasse a depender do fornecedor, em longo prazo, para o fornecimento de outras submontagens. Os fatores quantitativos são os que podem ser mais facilmente reduzidos a valores monetários, por exemplo, os custos projetados de materiais alternativos, de mão-de-obra direta e de despesas indiretas. O contador procura exprimir o máximo possível de fatores de decisão em termos quantitativos. Este método diminui o número de fatores qualitativos a serem avaliados.

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