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Trajetóia Serviço Social

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Por:   •  16/5/2014  •  1.611 Palavras (7 Páginas)  •  194 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

ARLETE SANTOS AMARAL SOARES

MEMORIAL DA FORMAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Montes Claros

2014

ARLETE SANTOS AMARAL SOARES

MEMORIAL DA FORMAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho individual apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, interdisciplinar do 8º semestre.

Orientadores: Profs: Maria Angela Santini; Paulo Sergio Aragão; Rodrigo E. Zambon.

Montes Claros

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 03

2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 04

3 CONCLUSÃO ................................................................................................. 08

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 09

1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar o que significa o Serviço Social e sua trajetória no Brasil, analisando teoricamente sua formação e institucionalização.

Mostraremos também para quem o Serviço Social presta os seus serviços e que forças ocorreram no seu surgimento, como as transformações societárias induzidas pelo modo de produção capitalista, e que se tornou socialmente necessária devido o agravamento da questão social, presente em cada momento histórico.

Destacaremos os principais movimentos que delinearam os novos caminhos do fazer profissional e sua função na contemporaneidade.

DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social é uma profissão legitimada socialmente, com uma função social interventiva que utiliza um conjunto de técnicas e tem por objeto buscar diminuir as diferenças sociais e amenizar os problemas sociais, reajustando a personalidade humana, no sentido do seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral e social, proporcionando maior bem‑estar à comunidade.

Com uma “atividade destinada a estabelecer por processos científicos e técnicos o bem‑estar da pessoa humana, individualmente ou em grupo, e constitui recurso indispensável à solução cristã e verdadeira dos problemas sociais”. (Fontoura 1959, p. 123, apud FALEIROS, 2011)

Segundo definição adotada no 1º Congresso Brasileiro de Direito Social de 1941: “Serviço Social é toda a ação dos poderes públicos, dos indivíduos ou das obras particulares tendo por objetivo prevenir, curar ou minorar por meio científicos as deficiências dos indivíduos e das coletividades” (Fontoura 1959, p. 122, apud FALEIROS, 2011)

O Serviço Social como profissão surge no final do século XIX, em 1898, na cidade de Nova York com a ascensão da sociedade burguesa com o aparecimento de classe sociais, a burguesia (classe social dominante) necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária e exerceria um certo controle sobre os proletários. No momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão. Ele surge da emergência da questão social, do conjunto das expressões da desigualdade social, econômica como tambem cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre o capital e o trabalho.

Tem suas origens a partir das obras de caridade praticadas pela Igreja Católica que visava preparar a grande massa operária para a o capitalismo industrial, período este chamado de “conservador” e um suporte filosófico o neotomismo.

Em sua primeira fase, intervém no aparecimento da Questão Social, produzida pela relação de trabalho em moldes capitalistas, com o surgimento do trabalho livre profundamente marcado pela escravidão, seu passado recente. Momento em que “a força do trabalho é tornada mercadoria”, e o proprietário do capital não mais é um senhor em particular, mas há uma “classe de capitalistas” que capitalizam em torno da mais valia do trabalho operário, que o troca pelo salário para sustento de si e de sua família.

A questão social inicia-se com a generalização do trabalho livre. O operário e sua família vendem sua força de trabalho à classe dominante, estando sujeitos a grande exploração do capital.

Os movimentos sociais e sindicatos avançam nesse momento na luta por direitos da classe trabalhadora, onde ocorreram no meio urbano, surgindo novas categorias de lutas sociais da classe operária por melhores salários e condições de vida. As empresas começaram a oferecer uma precária assistência aos operários, através das vilas operárias, ambulatórios, creches, escola, entre outros.

A Igreja católica, respondeu a questão social através das primeiras organizações, dentre estas, destacam- se a Associação de Senhoras Católicas (Rio de Janeiro – 1920); e a Liga das Senhoras Católicas (São Paulo – 1923), que executavam a tarefa de socializar o proletariado no capitalismo. Estas vão assumir a educação social dos trabalhadores urbanos brasileiros, dentro de uma

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