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Transporte coletivo

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Por:   •  9/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.033 Palavras (9 Páginas)  •  198 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS 10

1 INTRODUÇÃO

O que houve? O que levou mais de 01 milhão e meio de pessoas em 19 capitais e mais de 100 cidades brasileiras a que saíssem às ruas protestando? Nos primeiros seis meses do ano em curso uma série de manifestações eclodiu em vários estados e por várias cidades da nação brasileira. Numa manifestação é possível o cidadão se manter contra ou a favor de determinada situação vivenciada e concreta podendo ir à busca de anseios simples até processos mais complexos.

Tendo como ponto de partida reivindicações pela redução das tarifas dos transportes coletivos, as mesmas ganharam proporções maiores, tanto em reivindicações quanto na adesão de pessoas que lotaram ruas, avenidas, cidades do Brasil.

2 DESENVOLVIMENTO

No primeiro semestre de 2013, uma série de manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras. Essas manifestações populares é uma forma de reivindicar melhores condições de vida e reivindicar certos atos. As manifestações têm atraído milhares de pessoas para as ruas, pois os mesmos cobram dos governantes melhorias na saúde, educação, transporte, além de lutarem contra a corrupção e protestaram contra aprovação de algumas leis desfavoráveis a sociedade.

O aumento do preço das passagens dos ônibus talvez fosse o motivo para acarretar nessa grande onda de manifestações, mas não é apenas por 0,20 centavos que a população reivindica, mas sim pelas, mas condições em que os mesmo enfrentam no dia-a-dia, tais como a falta de segurança, precariedade e a superlotações dos ônibus.

A educação e a saúde foram temas muito frequentes nas grandes passeatas onde as pessoas cobravam dos governantes mais investimentos e infraestrutura nas escolas e hospitais. Onde a indignação do povo em relação aos gastos da copa do mundo enquanto os hospitais sofriam com a falta de médicos, leitos e remédios e escolas faltando professores, livros e má precariedade dos prédios escolares.

A cura gay, PEC 37 também foram assuntos nas grandes manifestações, pois eram leis prestes a serem aprovadas que causavam a indignação popular além de ferir os direitos dos homossexuais. A população protestava também em relação à corrupção por grande parte dos políticos. Essas manifestações geraram certos problemas onde vândalos aproveitaram para destruir patrimônios públicos e realizar assaltos.

As manifestações foram à única forma de mostrar a indignação da população, e para conter o clima de tensão vivido atualmente é preciso que o governo ofereça educação, saúde, transporte de qualidade. Onde o acesso a médicos e professores seja para todos e que as leis que defendem os direitos de cada ser humano.

O Brasil precisa mudar, e muito. E que comece pelo poder público, que é a reforma mais urgente que a nação precisa. A reforma política de verdade de contemplar fidelidade partidária, voto distrital, mandato do partido e não político, fim da reeleição para todos os níveis, vereador como trabalho voluntário e não remunerado, cargos comissionados representando no máximo 2% do total de servidores, e fim do aparelhamento do Estado com indicações políticas. O que é necessário para mudar o país de agora e do futuro não são medidas pontuais para baixar o preço da passagem, mas medidas profundas, estruturais, de curto, médio e longo prazo.

No Brasil, os políticos muito usam a expressão “justiça social” dizendo que possuem a “formula mágica” para acabar com as desigualdades que atingem nosso país fazendo com que o povo acredite neles, principalmente agora com o governo petista, considerando paternalista, ou seja, atende ás necessidades do marketing governamental, o que traz resultados imediatos o suficiente para a conquista de votos nas eleições, levando a dependência do povo em relação ao Estado, como a bolsa família.

A justiça social de verdade se faz com educação e com emprego. A ganância dos nossos políticos é o que prevalece, enquanto o discurso político da igualdade é usado para ganhar o apoio popular. No passado, o cunho político era realizado, pois os interesses políticos serviam como base para grandes transformações, desviando na atualidade para interesses econômicos e individuais. As manifestações de 2013 trouxeram à memória outros momentos históricos de mobilização popular, como a Passeata dos 110 mil, em 1968; a campanha das Diretas Já, em 1984; e os caras pintadas indo às ruas pedir o impeachment de Fernando Collor, em 1992, que foram organizadas por estudantes, movimentos sociais e não apresentam lideranças definidas.

Atualmente, os movimentos sociais representam por si só, grupos de pressão pela projeção que conseguem alcançar junto da opinião pública não tendo de recorrer a elites políticas para exercer essa pressão junto do governo. O fenômeno da globalização e a revolução dos meios de comunicação permitiram aos novos movimentos sociais divulgarem a sua mensagem sem precisarem de apoio dos partidos políticos.

Um povo só se torna realmente justo quando conhece, de forma clara e objetiva, o real significado da palavra justiça. Infelizmente, o principio de justiça ainda não é muito bem compreendido pelo povo brasileiro. Já é hora de os brasileiros saberem que a palavra justiça refere-se, antes de tudo, a um principio de igualdade proporcional; um princípio de sabedoria que deveria ser utilizado pelo Governo em todas as áreas e principalmente pelo Poder Judiciário.

Os brasileiros ainda não entenderam a importância, sócio – econômica de se levar a sério o princípio de justiça. A maioria dos cidadãos conhece apenas duas situações: ser beneficiado ou ser prejudicado. Infelizmente, a educação brasileira não nos ensinou a discernir estes extremos e a adotar situações intermediárias. É no ponto médio, entre o benefício e maléfico, que encontramos o que é justo para todos.

Quando um povo está nas ruas contra seus governantes, e a maioria da população apoia as manifestações, há algo errado no sistema político. Obviamente, esse regime não está representado a população. De fato, nosso sistema político não é nem democrático, nem eficiente. O poder não é do povo, mas o dinheiro é dos bandidos. Nada funciona bem. Nenhum problema é resolvido.

Embora

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