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Um Exemplo A Ser Seguido

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Por:   •  30/4/2013  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  677 Visualizações

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Um exemplo a ser seguido

Na última segunda-feira, a União Europeia proibiu a venda de cosméticos produzidos a partir de compostos testados em animais. E a medida começa a valer já.

Ou seja, as empresas que estiverem interessadas no lucrativo mercado desses 27 países terão que poupar coelhos, ratos, macacos e outras espécies de sofrimentos vários. As sessões de tortura incluem atos como pingar periodicamente produtos nocivos nos olhos dos bichos ou ainda injetar substâncias em seus organismos. Sempre causando efeitos absolutamente tenebrosos, que levam a uma lenta agonia ou até à morte.

Essa decisão amplia uma proibição que já existia na União desde 2004, que barrava apenas os testes dos cosméticos prontos. Há quatro anos, também se encerraram os experimentos com ingredientes em separado, mas havia exceções para alguns casos. Agora, acabaram de vez todos os procedimentos do tipo.

Em tempo, os itens testados em animais que já estavam nas prateleiras anteriormente à data da decisão podem ser vendidos normalmente. Além disso, fábricas de artigos farmacêuticos, por exemplo, têm permissão para continuar usando o procedimento antigo de testes na elaboração de seus produtos, pois uma lei diferente regula tal setor.

Grupos de defesa animal comemoraram no mundo todo. Os líderes das indústrias que fazem uso do procedimento nem tanto, já que precisam agora investir no desenvolvimento de outros métodos.

Eu acho importante a ciência se desenvolver, criar fórmulas inovadoras (e ainda penso que saúde humana está acima de tudo), mas não precisa fazer isso às custas dos bichos.

Um modelo a não ser seguido

Quem sabe a atitude da União Europeia não inspira outros países, principalmente o Brasil. Vamos esperar para ver.

O programa 'RP2', que vai ao ar pela TV Vila Velha, do sistema a cabo de Ponta Grossa, é um dos exemplos do que há de mais sensacionalista na mídia dos Campos Gerais. Apresentado pelo 'repórter policial' Zeca, RP2 procura os acontecimentos que envolvem escândalos policiais, dando lado à violência geralmente explicita, além de outros assuntos tratados com uma linguagem exageradamente coloquial.

Não se sabe ao certo se o programa quer realmente ser levado a sério, pois trata os assuntos com parcialidade e, por vezes, não parece manter respeito com os indivíduos citados nas matérias.

No decorrer do programa, é notável a “mobilidade” com que o apresentador trata os temas pautados, passando uma impressão de que nada do que se fala está certo ou pré-estabelecido. Imagens de bêbados, ladrões, prostitutas e traficantes dividem a atenção com reportagens sobre os mais diversos tipos de acidentes. Quanto pior o acontecimento parece maior o esforço para registro e transmissão.

Ficam na tela os rastros de uma tentativa de jornalismo policial e investigativo, talvez distorcidos pela de audiência. O programa jornalístico fica, assim, comprometido por abordagens nem sempre, de fato, jornalístico.

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