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Vegetarianismo

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Por:   •  18/8/2013  •  Resenha  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  523 Visualizações

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Vegetarianismo é uma dieta que exclui todo tipo de derivados de animais, não só os que resultam diretamente na morte de animais como carnes, mas todo tipo de alimento como leite, ovos, mel entre outros. Sendo esse o tipo de vegetarianismo estrito, existindo também outros tipos, que aceitam alguns derivados, não restringindo todos os derivados de sua dieta (CENTRO VEGETARIANO, 2008)

O vegetarianismo é diferente do veganismo, sendo este uma filosofia de vida, onde os animais são aceitos como iguais, sendo restrito todo o uso e exploração de animais em favor do homem, como para caça, apropriação, trabalho entre outros. Sem consumo não apenas de alimentos, mas todo tipo de produto derivado, como tecidos, remédios, adornos, cosméticos, entretenimentos, como circos e zoológicos (VARALLO, 2012). Por estes motivos, não podemos confundir veganismo com o vegetarianismo que é apenas uma dieta, assim, atingindo apenas alimentação.

Existem muitas razões por traz destas escolhas, o vegetarianismo pode ser motivado por questões de saúde, religião, preferências pessoais, motivos ecológicos, sociais, entre outros. Alguns estudos apontam que o vegetarianismo pode ser resultado de uma anorexia nervosa ou a anorexia nervosa resultado do vegetarianismo (GASPAR, 1999).

Diferente da ideia que muitos tem de que vegetarianismo é algo atual e que é moda, muitos nomes da história como Pitágoras, Sócrates, Platão, Leonardo da Vinci, Charles Darwin e Thomas Edison eram vegetarianos, mostrando que essa cultura é uma opção muito antiga e bastante praticada (SOCIEDADE VEGETARIANA)

Há várias hipóteses da origem do vegetarianismo as mais aceitas são as que indicam que o vegetarianismo nasceu no oriente. Dizem os estudiosos que no Egito antigo, por volta do ano 3200 a.C., o vegetarianismo foi adotado por religiosos que acreditavam que a abstinência de cerne os levaria a reencarnação. Outros pesquisadores acreditam que o vegetarianismo tenha surgido na China e no Japão antigo por volta do século III a.C., pois o clima e a vegetação eram mais propícios à essa prática, mais tarde o Budismo proibiu a caça e a pesca, sendo assim, aceito pela população. Os que dizem ter surgido na Índia é por motivos religiosos de que os animais eram sagrados e adorados, consequentemente não sendo usados em favor do homem (FERREIRA, 2004).

O filósofo e matemático Pitágoras incentivava uma dieta vegetariana porque acreditava que o abatimento dos animais deixava o coração das pessoas endurecido, portanto, pregando essa ideia aos seus seguidores (REGAN, 2007) . Hoje a dieta vegetariana é muito bem aceita, seguida de muitos movimentos de incentivo e em favor dos direitos animais e muitos produtos feitos a base de vegetais. Há muitas sociedades vegetarianas criadas para incentivar as pessoas que escolhem seguir esse estilo de vida.

A dieta de um vegetariano radical é bem estrita, é rica em muitos nutrientes, e tem uma quantidade baixa de gorduras saturadas e colesterol, sendo muito benéfica a saúde, mas por outro lado apresenta uma baixa ingestão de vitamina B12, vitamina D, cálcio, zinco. Tendo acompanhamento e uma alimentação balanceada é possível que a dieta vegetariana atenda a todas necessidades do organismo humano (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2003).

Segundo Heron Santana (2007, p. 337) a expressão vegetarianismo somente se tornou mundialmente conhecida após a criação da Sociedade Vegetariana da Inglaterra em 1847. Derivada do latim begetus, ela na verdade tem o sentido de “forte”, “vigoroso”, “saudável”, e não de “vegetal” como muitos pensam. De fato, o vegetarianismo, via

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