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A EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO E O SURGIMENTO DA IMPRENSA

Por:   •  7/9/2017  •  Artigo  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO E O SURGIMENTO DA IMPRENSA

Falar da evolução do ser humano enquanto ser social, é falar, também, da evolução da capacidade do homem de comunicar-se. Dos primeiros sons e gritos rudimentares, ao áudio e a imagem em movimento, independente da distância e quase em tempo real, o homem já experimentou inúmeros processos comunicativos. Alguns exitosos, outros nem tanto, mas todos igualmente fundamentais nesse caminhar. Vamos destacar, apenas, alguns desses passos:

  • A primeira forma de comunicação dos seres humanos limitava-se a imitação, sobretudo dos sons da própria natureza (vento, chuva, sons de outros animais). Esse processo estava muito atrelado, ainda, a forma nômade dos humanos viverem.
  • Quando eles passam a definir, de forma mais frequente, territórios para viverem. Também passam a experimentar outros modos de convivência e trocas sociais que acabaram por influir, também, na capacidade comunicativa – outras formas passaram a fazer parte desse processo, a exemplo dos gestos, sons verbais, ainda que rudimentares, mas repetidos para que houvesse um mínimo de entendimento, e desenhos e pinturas (os denominados desenhos rupestres) para retratar cenas do seu cotidiano. A exemplo da caça, da pesca e das primeiras convivências sociais, longe, ainda, do que mais tarde denominaríamos de cultura e contexto social.
  • A partir do aparecimento das primeiras civilizações, também surgiram, de forma mais sistemática, os primeiros códigos verbais, o que permitiu nos grupos onde eles surgiram a evolução de outra forma de relação, a exemplo da capacidade para emitir e receber mensagens, dentro de um código comum, que tornou possível partilhar conhecimentos na agricultura, na caça, mais tarde compartilhar conhecimentos de matemática, cura (“medicina”) e arte. Começamos, assim, a entrar no campo da cultura.
  • Mas esses conhecimentos não eram de fácil acesso a todos os membros ou classe de uma dada sociedade. Um grupo muito restrito é que tinha acesso aos conhecimentos, digamos assim, mais refinados. Na antiguidade, por exemplo, os escribas eram praticamente os únicos que detinham os códigos da linguagem. Eles tinham a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Grande parte do pensamento filosófico foi construído, inicialmente, na oralidade.
  • Depois, com a difusão do cristianismo, os membros do clero eram os privilegiados no acesso a esses códigos, e mais tarde a nobreza e as classes mais abastadas, economicamente poderosas, e quase sempre apenas do sexo Masculino.  (O nome da Rosa). A idade Média é considerada a idade das trevas, justamente porque propiciava a poucos o acesso as novas reflexões e descobertas, e foi um período difícil da história da humanidade, porque abrigou acontecimentos bárbaros como a Inquisição, Guerras sangrentas, tiranias. Porém, ao contrário do que se pensa, foi também uma idade de grande evolução para o pensamento humano. Ela durou 10 séculos (do século V ao XV, dos feudos as inovações), mesmo que impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura desse período floresceu, a arquitetura da época, a exemplo da construção de suas grandes catedrais, são a prova da evolução do pensamento humano e da tecnologia por ele engendrada. Da mesma maneira, a Igreja, fortalecida nesse período, revelou diversos pensadores que se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. A organização social e jurídica do antigo Império Romano também foi tomada como experiência valiosa para as novas organizações sociais civilizatórias. O que, claro, acabou contribuindo para a disseminação do pensamento de liberdade e de invenções e descobertas, inclusive de novas terras/territórios.
  • Pode-se dizer que o processo de inovação em todas as áreas foi acelerado entre os séculos XVIII e XIX, quando as invenções e a revolução industrial, provocaram, de imediato, demandas mais diferencias e, consequentemente, a necessidade de formar e educar mais pessoas da sociedade para o exercício de tarefas que requeriam compreensão, habilidade e competências específicas. Nesse sentido, em muitos casos, a educação (formação) tornou-se fundamental, uma vez que era necessária a adaptação às novas tecnologias, as Ciências, a Engenharia, a Arquitetura, o Direito e a Medicina.
  • Mas não é demais afirmar que uma invenção, ainda no século XV, produziria mudanças significativas, estamos falando justamente da “prensa móvel”, um processo gráfico que foi pesquisado e inaugurado por Johannes Guttenberg, em 1440, e que no início do século XVIII foi adaptado para fabricar jornais. Os jornais foram os primeiros recursos, para uma atividade social que evoluiu desde então, e que deu ferramentas consistentes para o desenvolvimento da imprensa, com a criação e disseminação de novos inventos, a exemplo do rádio, da televisão, e da internet (século XX), que trataremos nas próximas aulas.

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