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A Comunicação Rádio

Por:   •  23/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  349 Visualizações

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Administrar os recursos na escola pública não é tarefa fácil. Por todo o País, ocorrem casos em que os diretores de escolas são obrigados a contornar situações complicadas: aulas iniciam com obras em andamento, escolas recebem alunos em condições precárias, muitas vezes faltam merenda, professores, funcionários. Na opinião de Adriana Aguiar, secretária de Estado da Educação e Cultura do Tocantins, administrar recursos de forma eficiente exige da gestão da escola pública planejamento. Esse planejamento, segundo ela, deve ser baseado em um diagnóstico que contenha as necessidades da escola, como ações e projetos. “Com isso, o gestor consegue deixar a sua gestão transparente”, acredita a secretária, que já foi diretora escolar e diretora da regional de Gestão e Fomação (DRGF) de Gurupi (TO). Como diretora escolar, Adriana levou a Escola Estadual Presidente Costa e Silva, de Gurupi, a conquistar o prêmio Escola Referência Brasil, em 2011. A premiação é uma iniciativa do Prêmio Gestão Escolar. Em entrevista à Gestão Educacional, a secretária destaca que o que define a boa gestão escolar é a forma de gerir os recursos, aliada a uma equipe eficiente, ou seja, que saiba trabalhar utilizando a criatividade. Acompanhe a seguir as orientações de Adriana.

Boa gestão x Carência de recursos

Para a secretária estadual da Educação de Tocantins, o recurso financeiro nunca será suficiente, uma vez que “por mais que a escola tenha a atenção devida, por mais que a política pública do Estado seja voltada à Educação, o que varia de estado para estado, uma secretaria se organiza de determinada forma, oferta mais ou menos recursos. Contudo, a gestão de uma escola não está totalmente ligada à quantidade de recursos”, afirma. Adriana considera que o que define a boa gestão escolar é a forma de gerir os recursos, aliada a um material humano eficiente, ou seja, uma equipe que saiba trabalhar com os recursos por meio da criatividade.

Planejamento

Adriana ressalta que também é necessário trabalhar com planejamento para que a aplicação dos recursos não seja indevida ou pouco eficiente. “O gestor deve focar na eficiência administrativa com bastante planejamento e esse planejamento deve ser democrático”, alerta. É essencial que toda a aplicação de recursos venha de um plano organizado, que deve ser baseado em um diagnóstico que aponte as ações e os projetos que realmente são necessários à escola. “Se a aplicação do recurso está focada na necessidade, gera uma transparência muito grande das decisões”, considera a secretária.

Atenção, diretor!

O bom gestor tem que ser dedicado, estar sempre atento à legislação e informado sobre as questões financeiras e de recursos humanos da escola. “Acredito que o gestor deve ter algumas características básicas, como ser estudioso, ser um bom avaliador e pesquisador e ser muito observador da rotina da escola. Às vezes, um detalhe que passe despercebido por ele pode gerar situações extremas”, enfatiza Adriana. A secretária adverte que a escola pode ter um trabalho maravilhoso, que sempre acerte em todas as ações, “mas o dia em que ela deixar de ter aula ou ocorrer outra situação atípica, o bom trabalho realizado cairá no esquecimento por causa daquele problema pontual”. Por isso, o gestor precisa ter um olhar extremamente crítico sobre o seu próprio trabalho, estar em vigilância contínua e ser muito criterioso. “A transparência é um fator muito importante. O gestor não consegue organizar tudo sozinho e ele só terá apoio da comunidade escolar se dizer o que espera e qual é a forma de trabalho necessária”, orienta.

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