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A Educação Ambiental Nas Universidades Públicas Estaduais do Paraná

Por:   •  15/4/2017  •  Artigo  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  350 Visualizações

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 A educação ambiental nas universidades públicas estaduais do Paraná: uma análise a partir dos documentos institucionais

 Revista Monografias Ambientais - REMOA v.13, n.4, set-dez. 2014, p.3444-3452

Revista do Centro do Ciências Naturais e Exatas - UFSM, Santa Maria

e-ISSN 2236 1308 - DOI:10.5902/2236130813535

 Vania Silva de Souza Bilert 1, Rodrigo Lingnau 2, Marlize Rubin Oliveira 3

- Nos últimos anos, a exploração da natureza tem se intensificado cada vez mais. Admite-se, assim, que a necessidade iminente de repensar as relações entre homem e natureza fez com que o termo “Educação Ambiental” passasse a figurar no campo educacional, considerando a Educação Ambiental, como um processo educativo que preocupa-se com as novas configurações do relacionamento homem-natureza, com os problemas decorrentes da ação antrópica do homem na natureza e com desenvolvimento sustentável.

-Cabe evidenciar que, embora a educação ambiental seja regulamentada pela Política Nacional de Educação Ambiental através da Lei nº 9.795, de 1999, que prevê a inserção da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, o que se verifica, conforme o relatório da Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis – RUPEA, é que a institucionalização da Educação Ambiental ainda não faz parte da formação dos profissionais de nível superior (RUPEA, 2005).

- Este estudo, por seu turno, fundamenta-se na perspectiva da educação ambiental crítica, pois compreende que a educação ambiental deve ir além de uma proposta pedagógica que visa à transmissão de conhecimentos para a utilização racional dos recursos naturais, mas que se consolide através de um processo de reflexão, conscientização e sensibilização, que leve em consideração as relações e inter-relações entre homem e natureza.

Ambiente, Educação e Interculturalidade

Maria da Conceição Pereira Ramos

As questões ambientais tornaram-se uma preocupação central em nível mundial, especialmente nos países desenvolvidos, assim como a tomada em consideração das interdependências econômicas, demográficas, educativas e dos recursos naturais.

A temática ambiental tem evoluído nos diversos segmentos da sociedade como forma de autopreservação da espécie, ganhando visibilidade em nível global, assim como uma maior consciência ambiental, de modo a assegurar o desenvolvimento de maneira sustentável.

A partir do surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável, passou a existir um discurso que procura condicionar a busca de um novo modelo de desenvolvimento aliado à conservação do meio ambiente e à responsabilidade social.

O sistema educativo tem um papel decisivo na satisfação das necessidades de qualificações, sendo necessário definir profissões estratégicas e formações prioritárias e fazer uma gestão antecipada das competências e das qualificações necessárias na área ambiental.

 

O desenvolvimento sustentável, local e global integra preocupações ambientais, económicas, sociais e culturais, por isso falamos de diferentes pilares da sustentabilidade: o ambiental, o sociocultural e o econômico (Ramos, 2008, 2009).

O conceito de desenvolvimento sustentável considera que o uso dos recursos naturais para a satisfação das necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras (WCED, 1987).

Podemos qualificar de sustentável todo o processo de transformação humana ou material que garante reprodução, sobrevivência e melhor qualidade de vida num horizonte temporal longo, pelo que também a economia terá que ser sustentável, sendo o social um dos seus atributos intrínsecos, de modo a gerir, permanentemente, a inclusão.

Para Leff (2001), os princípios da sustentabilidade surgem no contexto da globalização como marco de um limite que reorienta o processo civilizatório da humanidade.

À medida que se promove o consumo consciente, os recursos existentes no planeta são utilizados de forma mais adequada, evitando que se chegue a uma exaustão de recursos naturais (Bauman, 2011).

No quadro deste programa, realizaram-se várias reuniões internacionais que culminaram na Conferência Intergovernamental de Tbilisi (URSS), em 1977, na qual definiu que “a educação ambiental deve ajudar a criar uma consciência de interdependência económica, política e ecológica do mundo moderno, com a finalidade de acentuar o espírito de responsabilidade e de solidariedade entre as nações”.

A educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os tornam capazes de agir, individual ou coletivamente, na busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1987).

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