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A PRÁTICA PEDAGÓGICA I

Por:   •  26/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  138 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

MIRIAM JOANICE CLAUDINO FERREIRA

PRÁTICA PEDAGÓGICA I

GUANHÃES-MG

2019

NOME DO ALUNO(A)

MIRIAM JOANICE CLAUDINO FERREIRA

PRÁTICA PEDAGÓGICA I

Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em (...) da Universidade de Uberaba como requisito para aprovação na disciplina 980228 – Prática Pedagógica I.

GUANHÃES-MG

2019

MEMORIAL ACADÊMICO

Falar sobre minha história é um feito que nunca tinha parado pra pensar como seria sair da lembrança direto pro “papel”. Então vamos lá...

Um pouco sobre mim...

Nasci no dia 19 de março de 1978 em uma cidade do interior de Minas Gerais que se chama Peçanha. Atualmente moro em Guanhães, cidade que fica a 63km de distância e que me acolheu com muito carinho. Sou de uma família muito humilde de 4 filhos sendo eu a única e mais velha seguida por 3 homens. Me recordo que minha mãe sofreu muito enquanto estávamos pequenos pois ainda fazia parte de uma época em que dependia muito do meu pai e ele esquecia em alguns vários momentos de suas responsabilidades de chefe de família. Para garantir pelo menos alguns materiais básicos de escola pra mim, principalmente quando tinha que fazer trabalhos extraclasse, ela submetia a faxinar casas de algumas famílias, capinar quintais, lavar roupas para policiais ou até mesmo para integrantes de circos que por várias vezes iam fazer suas temporadas de espetáculo na cidade. Isso me fez e me faz admira-la muito e cada vez mais.

Minha cidade natal me traz muitas recordações da minha infância e do meu tempo em que estudei por lá na duas únicas escolas que por ali passei.  

Cursando ensino fundamental e ensino médio...

 Aos 4 anos ingressei na minha primeira escola, E. E. “Dep. Sady da Cunha”, no jardim da infância, termo que acho que deveria ter sido mantido até hoje, pois acho delicado e também acho que condiz com momento da criança que é igual a um botão de rosa prestes a se desabrochar.  Não me recordo muito desse período, mas me lembro do próximo, pré-primário, principalmente quando estávamos prestes a sermos avaliados no final de ano com uma determinada avaliação de leitura. Tão pequena, mas já sentia o que era sofrer por ansiedade.

Já na primeira série conheci minha tia Cecilia, ela era pequenina no tamanho mas enorme nas atitudes e no coração, me lembro como se fosse hoje, fazia com que aprendêssemos brincando, nos estimulava cada dia mais com sua forma doce de ensinar. Esses incentivos nos levavam a querer que o final de ano chegasse rápido pois todo aluno que se comportasse bem e alcance os objetivos propostos por ela era premiado...eu fui. E o melhor, que os nossos prêmios eram tão simples mas tinham um valor tão grande que nem sei explicar, eram eles cartelas de “hidrocor”, tesoura, caderno e outros, tudo relacionado à escola. E achávamos o máximo.  Assim aconteceu também na segunda série, que por sorte minha ela, a Tia Cecilia, estava lá novamente. Nesse período, brincávamos, fazíamos apresentações no dia mães, no dia dos índios, dançávamos quadrilhas, aprendíamos e acho que inconscientes ensinávamos também. Assim foi até a 4ª serie.

Já na 5ª série fui para o colégio, E. E. “Dr. Antônio da Cunha Pereira”, ali começava uma nova jornada. Eram novas expectativas... as professoras já não eram mais as “tias”, a coisa já ficava mais séria. Tinha que acostumar com vários professores, um pra cada matéria, entender o calendário de horários pra cada matéria e muito mais. Meu destaque desta época é pra minha professora de língua portuguesa que nos estimulava bastante para o mundo da leitura, fato este, que trago comigo até hoje daquela época e que acho que os professores atuais deveriam fazer mas não o fazem, não sei o porquê. Digo isso porque tenho meu filho de 13 anos e não vejo esse feito acontecer por parte das escolas. É preciso que eu mostre pra ele essa necessidade. Este legado eu trago comigo sem esforço algum graças a esta professora. Elizia é seu nome. Ela fazia gincanas de leitura e era muito divertido. Aprendi a ter prazer pela leitura a partir daí e a entender que tudo depende dela, inclusive a matemática. A cidade tinha uma biblioteca municipal cujo acervo era incrível e que fazia daquele momento algo especial e único, pois tínhamos o suporte perfeito pra alcançar os objetivos lançados pela professora. Nessa época me juntei a outros colegas que vinham de outras escolas pra fazer desse momento início de amizades, de coleguismo, com uma turma que fez história. Tínhamos o prazer de estudar, de aprender e de compartilhar ensinamentos. Disputávamos pontos de prova e resultados de etapa por prazer e de forma muito saudável, pois sabíamos que se estudássemos e déssemos o nosso melhor, todo mundo ganharia. Inclusive esta turma que se iniciou lá na 5ªserie, sempre esteve nas turmas de classe “A”, como costumávamos dizer “A de adiantados”.

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