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A Paywall do The New York Time

Por:   •  23/2/2018  •  Resenha  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  689 Visualizações

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Estudo de Caso:

A “paywall” do The New York Time

Caso Harvad

Referência

O estudo em questão começa falando sobre a transformação do site do The New York Times de gratuito para restrito, algumas paginas estariam livres para alguns acessos, mas quando atingissem a “quota” seriam direcionados a uma pagina onde poderiam adquirir uma assinatura digital.

O vice-presidente sênior, Martin Niesenhoitz, se mostrava otimista com a mudança, o The Times foi alvo de várias críticas, mesmo assim atingiram a marca de 390.000 assinantes, mostrando sucesso e um novo modo de se gerar receitas.

Mas a longo prazo o projeto não se mostrou tão certo, muitos foram atraídos pela promoção inicial e o numero de assinantes passou para 227.000, gerando alguma dúvida em relação ao modelo.

O autor então passa a contar uma breve historia do jornal que foi fundado em 18 de setembro de 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones. O jornal se torno de grandes importância e respeito, até 2011 ele já havia ganho 106 prêmios Pulitzer, mais do que qualquer órgão de notícias. Mesmo assim, como toda indústria de jornais impressos, eles também estavam sofrendo com a queda de anunciantes e assinaturas.

A internet então mostrou novas oportunidades para a indústria jornalista, mas começa ma forma nova de ler a noticia e também de gerar renda sobre ela. Agora todos os jornais tem que se adaptar a isso.

Quase todos os jornais passaram a disponibilizar seu conteúdo gratuitamente, aumentando muito  o numero de leitores online. A queda de anunciantes permanecia e a receita gerada pela publicidade online não era suficiente para a sobrevivência, dos jornais.

Os jornais começaram a tomar medidas para garantir a sobrevivência, diminuindo a circulação, outras ate encerram sua veiculação impressa passando apenas para online.

Aos poucos alguns jornais implementaram o paywall, mas a novidade não foi muito bem aceita pelos leitores, caindo assim o numero de acessos nos sites.

Vários mercados estavam sofrendo queda na receita com as novas tendências do meio digital, literatura, musica e cinema. Cada estava tentando se adequar ao novo meio de gerar receitas.

Em 2011 foi lançado o iPad mostrando assim uma nova forma de consumo, era uma aposta para o jornalismo, Nisenholtz e Steve Jobs queriam ser os pioneiros então apresentaram o aplicativo do Times unindo o impresso e o digital.

Os efeitos do iPad trouxe algumas dúvidas, podendo ser a última esperança para a mídia tradicional ou um processo que aceleraria seu declínio.

A Reynold Journalism Institute então fez uma pesquisa em relação ao iPad, mostrando que mesmo que 99% dos consumidores do aparelho acessavam notícias por ser mais parecidas com as do jornal impresso, estes também eram menos propensos a ter ou manter uma assinatura dos jornais, dessa forma também não era uma boa fonte de receita.

A Paywall foi testada algumas vezes pelo The Times sem sucesso, em 1996 gerando cobrança para estrangeiros, em 2005 veio a criação do TimesSelect, para acessoa textos e analises de importantes colunistas, chegou a ter 227.000 usuários, mas acabou não se tornando mais vantajoso, a ascensão das mídias sociais e blogs fez com que os usuários questionassem a cerca do valor cobrado, com as crescentes críticas em 2007 acabaram o TimesSelect.

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