As Funções da Linguagem

Será analisando o texto de Samira Chalhub, “Funções da Linguagem”, de forma que as ações do protagonista com os demais personagens serão postas em observação e esclarecidas conforme os pensamentos da autora.

Samira Chalhub escreve sobre funções da linguagem e aborda como funciona o processo de comunicação. Adotando em seu método de explicação fatores essenciais no processo da comunicação: emissor, receptor, canal, código, referente e mensagem. A partir desses fatores Samira elabora funções que focam em cada um destes e explicam como sendo o foco de uma comunicação podem afeta-la. A autora, contudo, ressalta que esse método de divisão nem sempre foi usado assim, ela exemplifica isso com dois autores, Karl Bühler e Roman Jakobson, o primeiro com um modelo triádico (destinador, destinatário e contexto) e o segundo amplifica para seis fatores da comunicação.

Roman Jakobson ainda é citado por explicar a mudança de sentido conforme a intenção em determinado fator da comunicação, e Samira concorda com esse pensamento e a inda diz que as possibilidades de entendimento de uma mensagem se da “na própria direção intencional do fator da comunicação, o qual determina o perfil da mensagem, determina sua função, a função de linguagem que marca aquela informação” (2004, pág. 06). Em conclusão, quando existe uma ênfase no fator referente, a função se fonte referencial, no emissor, função emotiva, no canal, função fática, na mensagem, função poética, no código, função metalinguística. Essa relação não é estendida apenas à linguagem verbal, como o exemplo dado pela autora, a publicidade, que independente do veículo de divulgação, sempre terá um caráter donativo à linguagem.

Samira ainda deixa claro que uma mensagem pode ter mais de uma função integrada a ela, mesmo que sempre tenha uma função principal. A função principal marca a característica da mensagem e as outras funcionam como contraposições para se criar um “mapa” lógico de como funciona cada relação da mensagem.

A função referencial, como esclarecido antes, se concentra no referente, ele procurando transmitir informações objetivas, denotativas, direta e a terceira pessoa do singular prevalece sobre ele. A escritora ainda reconhece que é muito difícil estabelecer uma relação absoluta com a realidade em sua função de linguagem, mas para deixar a relação mais clara e didática ela adota dois noiveis de linguagem: conotativa e denotativa. Na conotativa um signo tem sua significação compartilhada para diferentes campos semânticos ao mesmo tempo. Na linguagem denotativa, há uma proximidade mais clara entre o termo e o objeto, que traz informações mais claras e sem duplo sentido. Samira Chalhub para exemplificar essa função fala sobre “os noticiários de rádio e televisão têm nuclearmente, a função referencial organizando a estrutura da mensagem”(2004, pág. 11). Também aborda o uso da função referencial como predominante na linguagem científica.

Na função emotiva, ou expressiva, ela ocorre quando o emissor é destacado. A mensagem se concentra nas emoções, opiniões e sentimentos do emissor, e acaba se tornando um texto pessoal e por vezes subjetivo. O emprego da primeira pessoa do singular prevalece, tanto em formas verbais quanto em pronomes. Portanto, como a própria autora diz: “a função emotiva implica, sempre, uma marca subjetiva de quem fala, no modo como fala” (2004, pág. 18)

Na função fática o canal é o ponto central, em que se tem o teste de canal sem comunicar os significados. Seu intuito é de estabelecer, interromper ou estender a comunicação

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