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Dominique Wolton - Aula Magna - Charlie Hebdo

Por:   •  10/11/2015  •  Resenha  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  251 Visualizações

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Juliana de Oliveira Prado Perrella

“Eu adoro a comunicação, por que ela nunca da funciona”. Dominique Wolton

Na comunicação a parte simples é a tecnologia e a parte complicada são os seres humanos, as filosofias, a ética.

Quanto maior o nível de acesso á internet, maior é a "incomunicacao" (falta de comunicação, segundo Dominique) , pois a internet é só informação. Ela absorve o conteúdo de raciocínio, mastiga e devolve em forma de notas ao público.

Para acontecer a comunicação e a troca de mensagens e experiências, deve existir paixão. Apaixonado é o momento em que nos entendemos, é preciso estar apaixonado sempre, pois só assim podemos nos comunicar. São relações afetivas com o outro, com o próximo.

Hoje lidamos com, basicamente, três situações que anulam a liberdade de expressão:

- Guerra

- Ditadura

- Terrorismo; este que usa cada vez mais a mídia. “Em 1985 eu disse: cuidado! eles vão aprender a usar isso” (tecnologia).

A Europa, hoje, vive um grande debate - Devemos manter a liberdade de expressão? Ou a reduzimos para evitar a represália?

A luta diária é pela disseminação da cultura. Quanto maior o nível da cultura, mais as pessoas raciocinam e geram comunicação. O poder religioso não deve se misturar ao poder político.

Uma das consequências da paz de amanha é respeitar a diversidade hoje. A diversidade cultural é questão de comunicação.  A ecologia tem uma solução. As línguas, as culturas e os povos é que são um problema. Os homens não se amam e não se entendem, mas tem de se evitar que se matem.

 “Na Europa, não nos entendemos, não nos gostamos, mas não nos matamos! Já no universalismo religioso sim!”

- Dentre as razões para os protestos contra o atentado:

Não se toca na liberdade de expressão

Desejo de fraternidade, França como um símbolo do universalismo. Estamos ameaçados.

“Nos todos somos Charlie” Je suis Charlie (amando ou não este jornal).

O Charlie Hebdo não tinha um humor elegante, com uma tiragem na faixa de 5mil exemplares, ele era meio vulgar. Busca ir mais longe à liberdade de expressão, mas não deveria ter sofrido o atentado. Tiraram a voz de uma nação que apenas queria se expressar.

O jornalista, hoje mais do que nunca, deve defender sua profissão. E isso não significa ser conservador. Os terroristas do mundo pós-moderno sabem fazer uso da mídia a seu favor, assim com os jornalistas.

- A técnica é mais rápida que o trabalho do jornalista. A imprensa do mundo não consegue mais resistir perante o poder da internet. A vitória da internet pode ser a causa da morte do jornalismo, como conhecemos no passado. Há uma liberdade de expressão sem controle na rede, qualquer um publica o que bem entender.  

Os jornalistas não tem razão sempre, mas representam a criação da informação. Quanto maior o uso da técnica, computadorizada e robótica, maior a circulação da mesma informação nos variados veículos. Todas as mídias dizem a mesma coisa ao mesmo tempo.

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