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História e Teoria da Edição

Por:   •  12/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  264 Visualizações

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História e Teoria da Edição

O que é edição

- Junção de pedaços de um filme (planos) para produzir um sentido que não é aparente em um ou outro plano.

A interpretação do espectador fica mais clara à medida da eficiência do editor.

A montagem eficiente não deve ser percebida.

Tecnologia e criatividade.

Inovações criativas – geralmente em documentários e filmes experimentais, onde não costuma haver compromisso comercial.

Questões: O cinema é montagem ou não-montagem?

História

Cinema mudo – 1895/1930

Inovações visuais: continuidade visual, desconstrução de cenas em planos, montagem paralela, superação de tempo real pelo tempo dramático, estilo poéticos.

Primeiros filmes – já eram tão deslumbrantes que não existia montagem (filmagem de situações ou incidentes) ou esta era mínima, em que o fundamental era atuação, e não o ritmo.

A chegada do trem na estação (1895) – irmãos Lumière

Viagem à lua – 1902 - Meliès

D.W. Griffith - Intolerância

Variação de planos para criar impacto. Justaposição de planos, cria-se uma nova realidade, maior do que a de cada plano individual.

Montagem=construção

Sergei Eisenstein – O encouraçado Potemkin (1925)

Reformulação da realidade para ganhar apoio da população.

Montagem métrica - encurtar planos diminui o tempo que o público tem para absorver a informação de cada um deles, o que aumenta a tensão da cena.

Montagem rítmica - continuidade visual – a oposição de forças pode ser representada a partir de diferentes direções dos elementos no quadro.

Montagem tonal – as emoções mudam, muda o tom da cena, é como música. Montagem intelectual, inserção de idéias em uma seqüência de carga emocional.

Dziga Vertov – Um homem com uma câmera (1929)

A verdade documentada pode ser honesta o bastante para levar à revolução. Cinema-olho, cinema verdade.

Cão Andaluz – Buñel e Salvador Dali

Rejeição do filme narrativo, destruição do sentido, mina a segurança do conhecimento. Trama não-linear

Filmes sonoros

Warner Brothers – Al Johnson (O cantor de jazz - 1927).

O som é mais novidade técnica do que criativa. Hoje áudio e imagem são separados e podem ser editados separadamente.

Robert Wise, montador de Cidadão Kane (1941 – Orson Welles)

cortes audaciosos (cena café da manhã).

David Lean – som. A ponte do rio Kwai (1957)

Alfred Hitchcock – Refinou técnicas clássicas. Momento como eternidade: o chuveiro em Psicose (1960). Experiência para evitar montagem em Festim Diabólico (1948)

Nouvelle Vague e o jump-cut – junção de dois planos descontínuos, relembrando espectadores de que estão assistindo um filme (contra a continuidade burguesa). Godard e Truffout

Brasil – Deus e diabo na terra do sol

Sam Peckinpah – Meu ódio será sua herança (1969) – violência com closes e muito ritmo

Stanley Kubrick – 2001 odisséia no espaço – transição de tempo osso-nave

O novo cinema-verdade – ideologia de documentário

Dogma 95 – Lars Von Trier, reação ao cinema de estúdio (Nouvelle Vague).

Bruxa de Blair

Mise-em-scène – mover a câmera para evitar a montagem

O iluminado (1979)

Influência da TV

  • imediatismo
  • jornalismo e veracidade

Os reis do ie-ie-ie (1964) – primeiro dos videoclipes, enredo como motivo para mostrar música

Estilo MTV

Estímulo visual rápido e evocativo.

Pano de fundo para evocação aural de uma música.

Pode ter história e personagem, mas deve ter lugar, sentimento e tom.

O tempo não é real, é qualquer um.

Rejeição à tradição.

Menos narrativa, mais sentimento.

Mais jump-cut que corte contínuo.

Ritmo é fonte de energia.

Parte narrativa, parte atmosfera, som intenso e imagem rica.

Público – acostumado a informações fragmentadas e carregadas de sentimentos distintos.

Muitos close-ups, que tiram do contexto, direção de arte levam para longe do realismo, ritmo e jump-cut.

Ex:

Flashdance – em ritmo de embalo (1983)

Top gun – ases indomáveis (1986)

Quem tira um sarro é Monthy Pyton. Monthy Python e o Cálice Sagrado (1975)

Assassinos por natureza (1994) – 30 canções. Crítica à família, mídia e violência norte-americana.

Influência dos games

Final Fantasy / Matrix

Documentário

Exposição de um tema, perseguido pelo realizador

Realização não controlada, a câmera posiciona-se mais por conveniência do que intensão, da forma menos intrusa possível.

Formatação é dada na montagem

O repertório de escolha estética é mais livre

Seqüência de reportagem

Narrador apenas dá sustentação às imagens e som sincrônico dos entrevistados

Documentário imaginativo

Interpreta uma realidade

Baraka: Justaposições utilizam da continuidade sonora. Ritmo traz significado.

Ilha das Flores – experiência brasileira

Provocador

Quer promover mudança: Tiros em Columbine.

...

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