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O Discurso de Steve Jobs

Por:   •  9/2/2020  •  Artigo  •  3.956 Palavras (16 Páginas)  •  285 Visualizações

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Técnicas de Apresentação

Análise do discurso de Steve Jobs

Universidade de Stanford 2005

Professora: Anabela Chastre

Aluna: Eliana de F. Oliveira

CRM: A21907920                                              

Lisboa, 18 de janeiro de 2020.

Índice

Resumo        3

Introdução: a jornada do herói        4

A Primeira História – sobre ligar os pontos        5

A segunda história: amor e perda        6

A terceira história: sobre a morte        8

Conclusão        9

Bibliografia e sites pesquisados        10


Resumo

O objetivo principal a ser alcançado com este trabalho é identificar como se constitui o discurso de Steve Jobs para os formandos de 2005, da Universidade de Stanford nos Estados Unidos, de modo a analisar as representações da jornada do herói contidas em sua narrativa, bem como realçar as intenções de construção de imagens que estão presentes em sua fala.

Para isto, serão analisadas as três histórias que são narradas por Jobs, sendo sobre: Conectar os pontos, Amor e Perda e Morte.

Palavras-chave: Steve Jobs. Jornada do Herói. Construção da Imagem.

Abstract

The main goal to be achieved with this work is to identify what constitutes Steve Jobs' speech to the 2005 Stanford University graduates in the USA, in order to analyze the representations of the hero's journey contained in his narrative, as well as highlight the intentions of building images that are present in your speech.

For this, we will analyze the three stories that are narrated by Jobs about: Connecting the dots, Love and Loss and Death. 

Keywords: Steve Jobs. Hero's Journey. Image construction.


Introdução: a jornada do herói

Joseph Campbell em sua obra O Herói das Mil Faces (1949), criou um formato para se contar histórias, este modelo foi posteriormente adaptado por Christopher Vogler em seu livro A Jornada do Escritor: Estrutura mítica para escritores (1998), e foi assim que se constituiu a Jornada do Herói.

Embora tenha desenvolvido o seu campo de estudos nas áreas relacionadas à Biologia e Matemática, Campbell foi um pesquisador apaixonado pela construção dos mitos, por religião e psicologia, que são de extrema importância na construção de uma narrativa.

Em seu livro O Herói das Mil Faces (1949), o autor – que é reconhecidamente, um dos maiores estudiosos e mais profundos intérpretes da mitologia universal - apresenta heróis e protagonistas das religiões, dos contos de fada e do folclore, através de um ponto de vista psicológico, comparado com as palavras proferidas por grandes líderes, como Moisés, Jesus, e Maomé, emerge o herói por excelência, arquétipo de todos os mitos.

A análise original da Jornada do herói foi composta por 17 etapas e hoje é mais conhecida pela composição de VOGLER (1998), que há recondicionou em 12 fases, atualmente utilizadas pelo storytelling, que é a técnica de contar histórias usando artifícios que permitam transmitir uma mensagem de maneira inesquecível.

Esta construção segue a seguinte trajetória:

  1. O mundo comum                         7.   Aproximação da caverna secreta;
  2. O chamado à aventura                8.   A provação;
  3. Recusa ao chamado                9.   A recompensa;
  4. Encontro com o mentor                 10. O caminho de volta;
  5. A travessia do primeiro limiar        11. A ressurreição;
  6. Provas, aliados e inimigos        12. O retorno com o elixir.

É neste contexto, que se irá analisar aqui a trajetória de Steve Jobs, reconhecidamente um ícone do século XXI.

A empresa que ele criou e liderou, a Apple, obrigou a indústria da música a se reinventar com o lançamento do tocador de músicas Ipod em 2001, revolucionou os conceitos da comunicação com o lançamento do Iphone em 2007, celular com comando feito com os dedos na tela digital, acesso à internet e facilidade na criação de aplicativos. E em 2009 lançou os Macbooks, computadores pequenos e de fácil acesso à internet, a posicionar mais uma vez a sua empresa como líder de inovação, reconhecida pelos concorrentes e pelo público que se apaixonou pela marca da “fruta proibida”.

Mas Jobs também era reconhecido por ter uma personalidade centralizadora, explosiva e “positivamente”, dito como um carrasco pelos seus subordinados e arrogante por seus concorrentes, comparando Steve Jobs com os antigos heróis Gregos, vê-se que ele entra nos conceitos vistos nos “Monomitos” (CAMPBELL, 1997, p.21).

Neste contexto, pretende-se ao longo desta análise conectar o discurso feito por Jobs em Stanford, com alguns elementos da jornada do herói conforme reformulação de VOGLER (1998), sendo que não necessariamente com todos os pontos desta jornada, pois o foco deste trabalho é na importância da narrativa e na mensagem que ela transmite ao seu público.

A Primeira História – sobre ligar os pontos

Em 12 de junho de 2005, o então inesquecível presidente-executivo da Apple Computer, Steve Jobs, foi convidado a discursar na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, por ocasião da formatura dos alunos daquela instituição. Naquele momento, todos os presentes encontravam-se dispostos em um ambiente a céu aberto, estando de frente a um palco que abrigava as autoridades ali presentes, incluindo o autor do discurso aqui analisado.

Steve Jobs dirige-se a um púlpito de madeira e ao microfone agradece os aplausos recebidos.

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