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O Homem e Seus Símbolos

Por:   •  2/11/2023  •  Artigo  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  61 Visualizações

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O Homem e Seus Símbolos

          Carl Gustav Jung (Kesswil, Basiléia, 26 de julho de 1875 – Küsnacht, 06 de junho de 1961) foi um psiquiatra suíço, pai da psicologia analítica. Ele e Freud (1856 - 1939) foram parceiros cientistas durante a juventude na Alemanha, mas entraram em conflito, pois suas ideias estavam se tornando opostas, todo o pensamento de Freud se baseava na pulsão, libido, ou seja, energia motivacional primária da vida humana, a interpretação feita por ele da mente humana, era considerada apenas pelo desejo sexual e isso bastava para resumir o ser humano. Jung não concordava, achando que a sexualidade era importante, mas não o suficiente, que o ser humano era mais importante que isso, a mente humana tem mais significados sendo que seus pensamentos se baseiam pelo lado espiritual e suas pesquisas tomam rumos de sentidos diferentes.

          Um dos principais livros de Jung foi “O Homem e Seus Símbolos”, em que no capítulo, - A importância dos sonhos-, explica que os símbolos tem por trás um significado, uma interpretação bem maior do que parece, podem expressar através de palavras escrita ou verbal, imagens, assim usadas como pelo cristianismo e/ou outras religiões, sinais. E muitas vezes aparecem através dos sonhos, então procuramos saber o significado, e a melhor forma de decifra-lo é conhecendo o que quer dizer. Podemos sonhar com aquilo que permanece no inconsciente, pendemos a sonhar com neuroses por vezes impossíveis de serem vividas, onde podem aparecer pessoas que não vimos há muito tempo, ou que já morreram e até mesmo desconhecidas.

          Para Freud as neuroses da nossa vida desperta e cotidiana expressadas nos sonhos. Os sonhos também podem servir como inspiração para obras de arte, não deixando de citar o mestre da arte pintor e escultor surrealista espanhol Salvador Dalí (1904- 1989), que usava a imagem captada do ultimo segundo visto em sonho, e a desenhava. Outro exemplo disso é demostrado por um filme bem divertido “Waking Live- O Despertar da Vida” (2001) Apresenta cenas filmadas sobrepostas a uma película que imita uma textura de animações flash, mostra momentos em que o jovem sonha estar flutuando pela cidade e para diversos lugares onde conhece personagens com quem tem longas conversas sobre os vários estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas, ele tenta a cada momento acordar, e na tentativa de voltar para a realidade segue até um conselho de testar o interruptor, mas não tem sucesso, pois a luz só ascende ou apaga quando estamos acordados. Isso costuma acontecer em nossos próprios sonhos, onde sonhamos com situações que podem ser confundidas com o mundo real.

          Sabe-se então que os sonhos são algo a ser descoberto, por meio deles podem-se manifestar diversos desejos fervescentes como, por exemplo, os desejos assassinos, sexuais e imorais, que é um dos aspectos determinados por Freud como ID, mesmo aqueles que permanecem no nosso inconsciente, ou os quais dificilmente poderíamos vivencia-los, sendo assim a forma simples de concretizar tais vontades sem que aja alguma forma de consequência.

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