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O Uso do Close-Up

Por:   •  11/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  144 Visualizações

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Griffith

  • Uso do Close-Up:

Close-ups e planos detalhes foram intensamente utilizados por Griffith para dar mais importância ao olhar do espectador, chamando a atenção para algo ou alguém, mas, também, no desenvolvimento de uma nova forma de encenação por parte dos atores e atrizes que saiam do teatro com suas encenações espalhafatosas para uma encenação fílmica mais contida e pouco teatral. Com essa técnica, Griffith era capaz de “dirigir” a atenção do público.

  • Direção do Olhar:

Ao exibir uma cena em que o ator está olhando para uma direção, e em seguida exibir uma outra cena identificando o que o ator estaria vendo, Griffith desenvolve uma técnica capaz de auxiliar o público a identificar a distribuição do espaço. Por exemplo, no filme O Nascimento de Uma Nação, são exibidas diversas cenas de dois irmãos, na plateia do teatro olhando para o cantor superior direito (onde está o camarote de Lincoln) ou para a frente (onde está o palco), com isso, o público consegue desenvolver uma noção de espaço e de localização.

  • Plano/Contra-plano

Plano/Contra-plano é a montagem na qual se alternam dois ou mais planos opostos espacialmente. Seu uso é mais comum na composição de sequências com diálogos.

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→ Regra dos 180°: Essa regra tem como objetivo manter a posição relativa dos elementos de uma cena. Para isso, basta traçar um eixo imaginário que atravesse a “ação” e, então, colocar as câmeras sempre do mesmo lado dessa linha.

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  • Tempo Real Gravado X Tempo Diegético

O Tempo Real Gravado corresponde ao tempo da realidade, ocorre em produções ao vivo ou em tomadas ininterruptas. A diegese é um conceito de narratologia que diz respeito à dimensão ficcional de uma narrativa; é uma realidade ficcional, que se distingue de toda a realidade externa ao texto. O tempo diegético é, então, o tempo que decorre ou existe dentro da trama, com suas particularidades, limites e coerências determinadas pelo autor. O roteiro em tempo real acontece quando o tempo diegético equivale exatamente ao “nosso tempo”, ou seja, não há elipses/cortes no tempo, cada minuto de ação corresponde a um minuto exato na vida real.

  • Storyboard/Plano de edição

São organizadores gráficos tais como uma série de ilustrações ou imagens arranjadas em sequência com o propósito de pré-visualizar um filme, animação ou gráfico animado, incluindo elementos interativos em websites. Sendo um roteiro desenhado, seu layout gráfico se assemelha a uma história em quadrinho. Tem como finalidade marcar as principais passagens de uma história que será contada em um filme da forma mais próxima com a qual ela deverá aparecer na tela. Depois de finalizado as pessoas envolvidas no projeto percebem as nuances de sequência, ritmo das cenas, clima e a eficácia em transmitir a história.

  • Mascaramento

Griffith também desenvolveu a técnica do "mascaramento" ("masking") na qual parte do retângulo da tela é escurecido para focalizar atenção sobre algum círculo ou forma oval ou horizontal, ou outro contorno de luz e imagem dentro do quadro. Griffith desenvolveu ainda o efeito denominado "Íris", no qual uma cena começa com um pequeno círculo de luz dentro do quadro e então se expande para preencher toda a tela e termina de forma reversa, encolhendo a imagem plena para um pequeno ponto de luz.

  • Montagem paralela

A montagem paralela (também conhecida como montagem dialética ou montagem intelectual) consiste num dos tipos de montagem usados desde os tempos do pré-cinema, a qual pretende, através da alternância entre planos de duas sequências, formar um novo significado implícito, interpretado pelo espectador. Na edição paralela, o filme vai e volta entre duas ou mais ações, também sugerindo que as ações estão ocorrendo simultaneamente e estão relacionadas. Griffith usa a montagem de duas correntes paralelas nunca convergentes para intensificação de entretenimento, tensão e tempo.

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