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Resumo do livro: Uma história social da mídia

Por:   •  13/9/2015  •  Resenha  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  1.596 Visualizações

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A prensa gráfica começa em alguns, poucos, países da Europa no ano de 1450. Foi considerada uma revolução por levar conhecimento para a sociedade e uma grande mudança nos meios de comunicação. Mas, países como Rússia e países que eram cristãos ortodoxos a entrada era de prensas gráficas eram mais difícil porque achavam que ao imprimir livros religiosos, estariam cometendo um ato de heresia, desconfiança da palavra do clero e da palavra de Deus, sendo que as informações eram passadas de forma oral em praça pública ou igrejas. Ao passar dos anos, a população começou a ficar alfabetizada, viraram escritores e levavam seus textos para serem impressos, que nem sempre eram divulgados, o clero e os que cuidavam da prensa gráfica notaram que houve um progresso da mente humana, consequentemente, exigiu uma maior demanda de livros, as bibliotecas tiveram que aumentar seu espaço para dar conta de toda a “nova” população que era alfabetizada e que iam atrás de novas leituras. A nobreza começou a se sentir incomodada, pois apenas eles tinham acesso à literatura, na época. Alguns livros que eram importados eram reescritos e quem os reescrevia divulgava suas próprias observações e entendimentos sobre o texto original trazido, o que mais tarde aconteceria uma desestabilização do conhecimento. Então surgia a duvida se haveria uma coexistência entre a velha e a nova mídia, claro que coexistiram de forma pacifica, assim como internet e televisão. A prensa gráfica começou a se expandir pela Europa inteira e, assim, surgiram mais escritores sobre romances de cavalaria, navegações, etc., mas claro que houve países que começaram a proibir a entrada de certos livros e os que entravam no país, eram disfarçados de alguma forma. No começo do ano de 1800 iniciasse o império do papel, começo dos sistemas postais, e a população, grande maioria alfabetizada, começa a escrever cartas para parentes/amigos e surge uma nova profissão que viria ser chamada de escritor público. Os escritores públicos escreviam cartas para as pessoas que não haviam sido alfabetizadas e que queriam mandar cartas informando a alegria dessa nova tecnologia que surgia, fatos que ocorriam na cidade, na vida pessoal, etc. No século XVIII, surgem às pinturas e xilogravuras, que se mostraram um espetáculo para a população porque remetiam a histórias religiosas, história da arte, história do mundo, etc., porém alguns dessas pinturas/xilogravuras que eram impressas sofreram uma censura religiosa, moral e política. Autores, da época, usavam endereços e nomes fictícios para poderem escrever aquilo que queriam e, ainda assim, não serem caçados porque criticavam o modo de governo dos reis, retratavam sobre as mortes de presidiários que seriam fuzilados em um determinado dia, escrevia a ultima fala do prisioneiro e etc. A crescente demanda de livros fez com as bibliotecas separassem seus livros por ordem de gênero, as literaturas tidas como perigosas eram os romances escritos, pois quando uma mulher ousava ler tal coisa, acabava se apaixonando pelo personagem e acabava por despertar sentimentos que não deveriam ser despertados, como o amor. Sem contar que as mulheres mal podiam aprender a ler e escrever, porque se soubessem ler poderiam receber cartas de outros homens, então foi estipulado que as mulheres podiam apenas ler pouquíssimos trechos da bíblia e somente ela. De forma criativa o autor do livro escrevia aquilo que queria de forma invertida e seus leitores entendiam o oposto do que o autor gostaria. Houve uma extensão na leitura, onde começaram a surgir livros de poesia, poemas, jornais, folhetins e isto são marcados como uma revolução da literatura. Os nobres assinavam para receber jornais diariamente e uma das mudanças no jornal foi a criação de um índice, onde o nobre poderia olhar o tema que queria ler e a pagina onde estava o tema. Assim foram se desenvolvendo as leituras da época, dos conhecimentos, a prensa gráfica, a população ainda mais alfabetizada. Até os anos de 1860 todas estas importações e exportações eram feitas com barco e as cartas, mas dependendo do destino eram levadas a cavalo, caso contrario eram colocadas no barco. Em meados de 1870, começam a surgir ferrovias que dá a comunicação uma nova perspectiva, as maquinas eram todas a vapor, assim como, mais tarde, os barcos. Os benefícios trazidos por estas novas tecnologias que surgiram foram: a entrega de livros e cartas com eficácia e rapidez, descobrimento de novas rotas e ligações com o mercado nacional e internacional, importação e exportação de livros, desenhos de mapas marítimos, surgimento da literatura de ferroviária, etc. Analisando toda esta nova evolução na tecnologia, o governo resolve implantar uma taxa mínima e deveria haver um selo postal adesivo para cada pessoa que fosse enviar cartas, conseguiam obter uma noção da alfabetização da população. Alguns anos depois, a população

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