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Por:   •  16/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.069 Palavras (5 Páginas)  •  146 Visualizações

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Centro Universitário UNA

Rodrigo Batista Lima

PODCAST: Histórias Não contadas

Belo Horizonte

2019 /2

História Base:

Era uma vez, em um pacato condado de um pequeno país, uma senhora chamada Brunhilde Delacroix, uma rica socialite, casada com um senhor muito generoso e dono da única fábrica de doces da região. Com alguns anos casados e, com a fábrica bem sucedida, o senhor Ovídio Hershell Addams sofreu uma síncope e, caiu em um dos misturadores de doces falecendo de uma maneira trágica e deixando sua doce Brunhilde à própria sorte.

Com a falência da fábrica, Brunhilde resolveu vender todos os seus bens mais valiosos para sair da cidade e ter uma vida solitária e amarga com sua mais importante herança, barris de doces recuperados, enquanto tentavam resgatar o corpo de seu marido. Como uma viúva, ela optou por uma moradia que oferecesse segurança, portanto, foi para uma floresta isolada, úmida e repleta de animais selvagens perto dali.

A cada dia que se passava, aumentava em Brunhilde o sentimento de abandono e, diante do que acreditava ser tudo que restou de seu marido, se utilizou da expertise com trabalhos manuais que desenvolveu enrolando doces na antiga fábrica da cidade e construiu sua própria casa – Não uma casa comum, mas sim, uma feita somente de doces – Um lugar único.

Alguns anos depois, já com traços de uma vida mais áspera em seu rosto ouviu um canto sereno, vozes de criança e, com curiosidade viu que era um casal de irmãos - Kledesvaldo Jonas João Anselmo Oliveira e Anaclécia Ariosvalda Maria Firmino Oliveira...conhecidos em seu condado, como João e Maria.

Entusiasmada com tanta vida em apenas 2 crianças, Brunhilde se aproximou e de forma muito carinhosa perguntou:

        Brunhilde: E aí tão de boas? Animam a conhecer logo ali, a casa da tia?

O pequeno garoto olhou a irmã de maneira tímida e respondeu cabreiro:

        João: Tamo dentro dona - demorô.

Ao chegar na casa de Brunhilde, João e Maria ficaram maravilhados, pois nunca viram tantos doces diferentes juntos num só lugar, então a doce Srª ofereceu que comessem à vontade – Eles aceitaram e começara, como se não houvesse amanhã. Depois de, pelo menos 6 horas, já com as mandíbulas cansadas, acabaram esquecendo de voltar para casa, para cuidar de sua amada mãezinha – Clotilde Alvarez Mendes Chavez, recém liberada da clínica médica de reabilitação, para viciados em drogas e solventes pesados do condado, ela precisava ser assistida, senão sucumbiria à Netflix, vendo sempre a 1ª temporada de NARCOS.

Como também não esperavam tamanha demora, quando saíram de casa, o pequeno João, que havia esquecido sua dose diária de insulina e caiu no chão – desmaiado, fazendo com que a pobre Maria começasse a chorar – Este choro, chamou a atenção de um forte caçador que passava pela floresta,  o Sr. Aderbal Honório Silva Lima e Souza, que seguiu os sons até uma estranha casa, feita de doces.

Brunhilde, se assustou com as inesperadas batidas na porta e, carinhosamente, amarrou e amordaçou a pequena Maria, enquanto empurrava João, pelas escadas do sótão, com os pés. Ela então abriu a porta sorrindo e, nos olhos de Aderbal, viu os olhos de seu falecido marido – Se iniciava ali uma história de amor e cumplicidade.

Aderbal passou a visitá-la constantemente para conhecê-la melhor e, após algumas semanas, notando seu amor por crianças e o inusitado interesse em manter um casal de irmãos – sem laços sanguíneos – em um cativeiro improvisado, achou uma boa ideia procurar ajuda profissional – Um psicanalista.

Diante de exames comportamentais, Brunhilde foi diagnosticada com um sério transtorno maníaco obsessivo compulsivo pós-parto imaginário. Aderbal então, segue uma vida normal de cuidados com sua amada.

Com a chegada do inverno, Aderbal que já se acostumara com aquelas lindas crianças choronas, as deixa perto do fogão à lenha para se aquecer, mas lembra que o aniversário de sua doce esposa está chegando, então sai para entalhar um presente.

Brunhilde, quando viu Aderbal sair de fininho pela sala, ficou pensativa e, seus transtornos falaram mais alto, chamando seu psicanalista para atendimento de urgência. Quando Aderbal voltou para casa, o presente que carregava em suas mãos se quebrou ao cair no chão, tamanho o choque causado pela cena deplorável de canibalismo promovido pela sua amada Brunhilde e, acreditem, o psicanalista Dr. Wolf, mais conhecido pelos amigos como “Lobo mau” – Os dois estavam devorando João e Maria.

Com aterradora visão, Aderbal empunha seu machado de maneira firme e grita exaltado: “Vou pegar mais lenha, senão o fogo apaga”.

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