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A Crise Da Sociedade Contemporanea

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Por:   •  19/3/2014  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  2.035 Visualizações

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Introdução

Ao iniciarmos este trabalho queremos atrair nosso foco no século XXI que vem cheio de contradições e problemas em meio a nossa sociedade contemporânea. Onde iremos tratar de questões como a crise da sociedade contemporânea, a crise da escola, relação entre escola e estado e reflexos no Brasil. Analisando questões que detectam a crise na educação brasileira ante uma sociedade desenvolvida e o avanço dos países desenvolvidos.

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A crise da sociedade contemporânea

As mudanças decorrentes das novas tecnologias de informação e comunicação alteraram profundamente as maneiras de lidar com o conhecimento. Tanto na sua produção como em sua transmissão, critica e reformulação tudo isto decorrentes aos fenômenos da globalização.

A crise da sociedade também esta relacionada à interação intensa entre culturas e populações heterogêneas, da pluralidade de valores e de comportamentos que têm ajudado a romper as estruturas tradicionais.

Existe uma grande dificuldade por partes dos teóricos sobre a questão da pôs-modernidade, porém não chegam a um consenso em termo desses conceitos. E para alguns teóricos o paradigma da modernidade já se esgotou, e já outros acreditam que é possível resgatar muitos conceitos deixados para trás pela globalização.

Uma das formas de resgatar conceitos e valores que a sociedade perdeu é relembrar as características do período que antecede: a modernidade e o faremos comparando com as fraturas que vêm ocorrendo nos dias atuais.

E para finalizarmos esta temática é importante lembrar que mesmo os países avançados sofrem o reflexo da crise, porque a eles chegam ondas de migrantes em busca de emprego e educação, criando impasses de vários tipos –econômicos, políticos, culturais—e provocando reações de xenofobia que se expressam não raramente com violência de lado a lado.

A crise da escola

O século XX foi especialmente fecundo em termos pedagógicos, pois foi um século de aperfeiçoamento da alfabetização e aprendizagem. Mas apesar de esforços e de algumas conquistas não se pode concluir que essas propostas venham obtendo resultados convenientes em um mundo globalizado em que se vive a escola dos dias atuais. É isso leva alguns pedagogos a refletiram sobre que não basta apenas reformas a educação mais sim uma mudança radical, pois o modelo da escola tradicional não serve mais nos dias de hoje.

Este modelo perdeu lugar para as novas tecnologias de informação e comunicação, pois estas deslocaram o eixo do conhecimento que antes era centralizado na escola que agora é compartilhado pela mídia principalmente pela internet. Além disso, a exigência de conhecimento especializado expandiu-se para os diversos setores da sociedade, outra questão esta na diversidade cultural que torna a população estudantil cada vez mais pluriétnica isso devido ao fluxo de migração de pessoas de varias regiões e isso levam o educador ao educar, educar também para a diversidade e conscientização dos direitos humanos.

As dificuldades enfrentadas pela escola nos dias atuais não significa que a escola deva ser renegada como se propôs nos anos de 1970. Mas é necessário repensar e redefinir os valores que têm sustentado a educação. E é importante lembrar que o papel do professor com a aula de giz e saliva esta condenada, bem como o professor encarregado da mera transmissão do saber que antes tinha o papel de selecionar a informação , organiza-la, articular a escola com os demais sistemas de informação. abrir espaço para a reflexão ,critica e a criatividade dos educandos que evidentemente, deixariam a atitude passiva de simples ”OUVINTES’’ de preleções .

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Relação entre Escola e Estado

As propostas de privatização do ensino fez com que a educação de qualidade ficasse restrita a uma minoria, minoria esta que resumidamente são aqueles que podem pagar por isso. Os anarquistas sobre esses impasses já nos alerta que o Estado jamais distribuirá uma educação igualitária a todos, pois isso fará com que os grupos menos favorecidos percebam o quanto são injustiçados na distribuição dos bens.

Em contra partida temos organizações internacionais dando apoio para a construção da nova educação, como a UNICEF, a UNESCO, o BIRD (Banco mundial), e o OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Um dos encontros realizados foi a Conferência Mundial de Educação para Todos, e o relatório para UNESCO, conhecido como Relatório Jacques Delors.

O Relatório Jaques Delors estabelece que, se dê autonomia ás instituições, ou seja, permitir que os profissionais da educação façam os reajustes necessários para suprir as necessidades locais, assim haverá maior possibilidade de discussão sobre resultados e melhoria destes.

Contudo, a descentralização visa à mudança na participação do Estado, que agora assume um novo papel, o de integrador que busca unir conselho nacional e conselhos locais de educação desenvolvendo assim uma política educacional, mas deixando a gestão escolar longe de qualquer influência partidária. Estas mudanças dependem também de bons profissionais que esteja sempre aptos á transformações e atentos á novas práticas e tendências mundiais , assim como sua formação, seja ela inicial ou continuada.

A implementação da autonomia das escolas trata-se de uma problemática complexa, pois além destes impasses já colocados existe também a falta de verbas e a desigualdade que afeta as regiões com menos poder aquisitivo, por isso para que dê certo seja necessário o bom senso da parte dos gestores para a compensação das diferenças.

E trazendo a relação entre escola e estado para a legislação Segundo Fabio Coimbra podemos dizer que a relação entre o Estado e a escola se dá por meio da LBD 9394/96 na medida em que é ela que disciplina a educação escolar a partir de princípios constitucionais disposto na Constituição Federal de 1988, como, por exemplo, o Artigo 208, dentre outros. Nessa perspectiva, a escola seria – ou é – o instrumento por meio do qual o Estado presta serviço à sociedade.

A filosofia se relaciona a esse quadro na medida em que contribui para a construção de uma sociedade melhor

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