A FELICIDADE

“A FELICIDADE”

A relação entre a felicidade e a filosofia é histórica, a palavra filosofia quer dizer “amor à sabedoria”, e sabedoria, para os gregos, não era apenas saber teórico, mas principalmente prático, que buscava atender ao objetivo supremo da vida humana: a felicidade.

> Para Aristóteles, a vida teórica é condição necessária para a felicidade, embora não seja condição suficiente, pois ela dependeria também do bem-estar material e social, poder e gloria;prazeres da cama e mesa;saúde amor e amizade e da prática das outras virtudes humanas.

Uma das palavras gregas para felicidade é eudaimonia (eu: bem-disposto – daimon: poder divino), quer dizer, a felicidade era entendida como um bem instável que dependia não só da conduta pessoal, mas da boa vontade divina.

O ato de duvidar nos abre ,com frequência , possibilidade de desenvolver uma percepção mais profunda,clara e abrangente sobre diversos elementos que compõem nossa existência.

Não é fácil responder à a essa pergunta “o que é felicidade?”, nem à maioria dos temas tratados pela filosofia.

Muitas vezes tentativas de respostas geram novas questões.

Em filosofia não existem respostas definitivas, pois seus temas são os temas fundamentais da vida humana, que sofre mudanças. A filosofia é um contínua conversação.

uma experiência vivida por um médico paulista enquanto trabalhava entre os índios xavantes, no estado do Mato Grosso, em um diálogo com um amigo indígena chamado Rupawe, na qual este, ao ser interpelado, afirma ser feliz, embora logo em seguida não saiba dizer o que seja a felicidade.

Essa experiência fez com que refletisse sobre sua vida e a de Rupawe .O diálogo faz crer que sim, que ele começou a pensar sobre as diferenças entre sua vida e a do indígena.

A finalidade última é a felicidade; um ser só alcança seu fim quando cumpre a faculdade que lhe é própria e o distingue dos demais seres, isto é, sua virtude. A virtude essencial do homem é a atividade racional. Assim, a finalidade última (felicidade) do homem consiste em atuar conforme a razão. Porém, deve dedicar-se sempre e não por um dia ou algumas horas.

> Finalidade última é aquela que está por detrás de todas as finalidades mais imediatas e conscientes de uma ação. É o motivo fundamental de uma conduta.

A felicidade é a finalidade última de todos os nossos atos, até mesmo dos “ruins”, pois, no fundo, a intenção última de toda ação ou conduta é positiva.

DUVIDA

Importância de pergunta.

Ter duvida,mesmo que provisoriamente,é algo desejável para alcançar um conhecimento.

A maioria tem alguma duvida – ou muita duvida – mas não ousa expressá-las.Essa postura ocorre também nas universidades,nas empresas,nas mesas de bar etc.

Como nossa cultura valoriza muito a inteligência e a informação (ou,pelo menos,o parecer inteligente e bem informado sobre tudo),poucos se arriscam a ser interpretados como tolos,ignorantes ou confusos ao fazer uma simples pergunta.

A duvida verdadeiramente filosófica é aquela que favorece,portanto,o exercício fecundo da inteligência,do espírito,da razão sobre questão teóricas importantes para todos nós.

Tudo o que nos parece mais evidente em uma determinado instante pode ser percebido como falso ou incerto se analisado em outro instante e com mais rigor

Dialogo

Nesta altura você já deve estar convencido de que filosofar é mesmo uma maneira um pouco ‘diferente’ de pensar sobre as coisas . É estar aberto a duvida,admiração ao espanto.É estar em busca de um pensamento que ‘conversa da alma consigo mesma’ como definiu PLATÃO.

Mas quem filosofa quer dialogar também com outra ‘alma’,outra pessoa,para chegar com elas – idealmente – a um acordo.

Papel da linguagem

Podemos dizer que a linguagem é o principal meio ou instrumento da filosofia .entende-se cada vez mais que ,utilizando a linguagem,o discurso,a conversação,construímos boa parte do que somos e do mundo á nossa volta .

O método de dialogar de Sócrates.

Apesar de ser considerado um homem sábio por muitos de sua época,Sócrates reconhecia sua própria ignorância dos diversos temas que a maioria da pessoas acreditava conhecer . ‘Só sei que nada sei’ costumava repetir.por isso,vivia cheio de duvidas.

O único grande conhecimento que admitiu possuir,em certo momento,foi a arte de perguntar.

Desse modo empregando o dialogo,Sócrates tornou –se o primeiro grande exemplo de pensador ocidental

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