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A Impressões e Ideias

Por:   •  13/3/2017  •  Dissertação  •  323 Palavras (2 Páginas)  •  225 Visualizações

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                                                      Impressões e Ideias

 David Hume, nascido em 7 de maio de 1711 na Escócia, foi um historiador e filósofo, crítico do racionalismo do século XVII e do inatismo cartesiano. Ao longo de sua carreira, David escreve algumas obras como o Tratado da Natureza Humana, Ensaios: Morais, Políticos e Literários, e Investigação sobre o Entendimento Humano.

Hume defendia a ideia em que o conhecimento seria derivado da experiência sensível e que tudo que há em nossa mente são percepções, divididas em duas categorias: as Impressões e as Ideias.

 As Impressões faziam referência ao conhecimento adquirido através dos sentidos, como impressões visuais e auditivas. Seriam percepções vividas.

 As Ideias se referiam á representação mental-memória e imaginação-estas derivadas de impressões sensoriais, assim, a ideia é representada por alguma impressão.

Em uma de suas obras, Hume ditou que o mais vivo pensamento é ainda inferior á mais embotada das sensações. Sua ideia é de que as percepções são diferentes quando sentidas de quando são lembradas. O lembrar representa um objeto tão real que achamos ver ou sentir, mas é quase impossível não conseguir separar o sentir, do lembrar. A ideia de algum objeto é recriada em nossa mente por experiências vividas, assim, a ideia é uma construção mental de um conhecimento presenciado pelo corpo, pelas impressões.

Nossas ideias vão se ampliando com o conhecimento, pelas sensações adquirido,  com o passar do tempo, ao longo de nossa vida. Podendo recriar em pensamento quase qualquer sensação vivida. Quando uma pessoa não está presente, não conseguirá obter sensação alguma e não terá capacidade de construir ideias determinadas. A criação de ideia depende da sensação presente.

Portanto, todas as ideias sempre serão apenas recordações, não sendo inéditas apenas cópias de momentos presenciados, serão naturalmente inferiores ás sensações, por estas serem vividas. Pois pegar uma rosa na mão, sentir seu aroma, e ver sua viva cor, será sempre melhor que criar a lembrança de seu cheiro, sua forma e sua tonalidade.

   

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