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A LINGUAGEM POÉTICA COMO HERMENÊUTICA FENOMENOLÓGICA: A POESIA SEGUNDO HEIDEGGER

Por:   •  30/1/2019  •  Projeto de pesquisa  •  4.208 Palavras (17 Páginas)  •  211 Visualizações

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FACULDADE SÃO BENTO BAHIA

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

DANIEL CONCEIÇÃO DE ARAÚJO

A LINGUAGEM POÉTICA COMO HERMENÊUTICA FENOMENOLÓGICA: A POESIA SEGUNDO HEIDEGGER

SALVADOR-BA

2018

FACULDADE SÃO BENTO BAHIA

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

DANIEL CONCEIÇÃO DE ARAÚJO

SER E LINGUAGEM: A ESTRUTURA ONTOLÓGICA DA LINGUAGEM EM SER E TEMPO

Trabalho apresentado para disciplina Pesquisa e Prática Educacional V, Faculdade São Bento Bahia; Salvador-Ba. Sob a organização do Prof. Dr. Valério Hillesheim.

SALVADOR-BA

2018

Sumário

  1. Introdução ........................................................................................................ 3
  2. Tema ................................................................................................................. 4
  3. Objetivos .......................................................................................................... 4
  4. Problemática .................................................................................................... 7
  5. Justificativa ...................................................................................................... 8
  6. Metodologia ..................................................................................................... 13
  7. Cronograma .................................................................................................... 14
  8. Referências ...................................................................................................... 15



  1. INTRODUÇÃO

Aqui encontra-se o projeto monográfico para a obtenção do titulo de Licenciatura em Filosofia.  Para alcançar este objetivo nós investigaremos o problema da linguagem na obra Ser e Tempo do filósofo Martin Heidegger. Nesta direção precisaremos introduzir a principal temática do filósofo alemão.

Heidegger estava preocupado com uma questão que há muito tempo se encontrava perdida no espaço acadêmico e nos círculos filosóficos. O autor nos trouxe a possibilidade de se pensar a questão do ser. Ora, se não perguntarmos pelo que é, como podemos continuar uma investigação? Se o que é, “é” o que temos de mais concreto no mundo? Por sua vez, o que é, sempre será o ser, que está velado na pre-sença[1] e possui uma abertura para o seu ser. Para Heidegger é impossível não se inquietar com tal pergunta, a saber, a do sentido do ser. Foi esse questionamento que inquietou por anos as filosofias de Platão e Aristóteles. Portanto, a temática principal do pensamento heideggeriano é a busca pelo sentido do ser.

No que segue a estrutura da pesquisa apresentaremos o tema proposto e logo em seguida os objetivos. Mantendo a organização conheceremos a problemática que norteia o trabalho para daí justificarmos a importância da investigação. E para finalizar expressaremos a metodologia escolhida o cronograma.


  1. TEMA
  • Ser e Linguagem: a estrutura ontológica da linguagem em Ser e Tempo.

  1. OBJETIVOS

Objetivo Geral:

  • Investigar a estrutura ontológica da linguagem na obra Ser e Tempo de Martin Heidegger.

Objetivos Específicos:

  • Explicar a Ontologia Fundamental e sua relação com o problema da linguagem;
  • Analisar as categorias do Dasein;
  • Explicar como o autor trata o tema da linguagem.

A Filosofia Ocidental nasce no sec. VII a.C. com a seguinte questão: o que é? Tal questão movimentou indagações sobre o cosmos. Ainda arraigada pela tradição mitológica os primeiros filósofos chamados de pré-socráticos, buscavam entender através de um olhar admirado thauma (espanto) e uma compreensão por meio do λογό (logos), qual a essência do mundo. Assim foram as primeiras reflexões filosóficas feitas por Teles de Mileto que encontrou na água a origens de todas as coisas dizendo “tudo é água”. O que Tales tentou responder foi a questão primordialmente ontológica, a saber, a questão do ser.

Martin Heidegger ao colocar no cenário da filosofia a questão do sentido do ser, buscou por meio do ser responder os problemas filosóficos não apenas de sua época, mais também as questões que segundo ele não ficaram muito claras, já que, havia-se esquecido o ser. Porém é importante ressaltar que aquilo denominado por M. Heidegger de ontologia não está no mesmo sentido de toda tradição metafísica. Portanto, diante disto, ao olharmos sua obra principal Ser e Tempo publicada vez em 1927, vemos M. Heidegger questionar com radicalidade o sentido do ser levando assim o nosso olhar para uma questão originária. Escutemos, pois, a voz de uma testemunha, a saber, Gadamer diz que

Heidegger denominou “ontologia” a sua primeira tentativa de pensar a partir do início – “ontologia” foi o título da primeira preleção, que ouvi dele em 1923; e isso não no sentido da tradição metafísica ocidental, que tinha dado uma primeira resposta, que fez história no mundo, à pergunta sobre o ser, mas com a única pretensão de realizar uma primeiríssima preparação do questionamento. (GADAMER, 2012, p.301)

 Portanto, o ser é o fundamento de toda investigação do filosofo alemão. Por isso, ao tratar um tema o Heidegger sempre o visa no horizonte do ser, este ser que se revela no mundo e que está aberto a um ente privilegiado, a saber, o Dasein.

O Dasein e sua Analítica

O Dasein possui uma abertura para o seu ser. O ente com privilegio ôntico e ontológico na questão do sentido do ser é o Dasein. A evidencia deste privilegio se dá na própria estrutura da questão, pois, o Dasein é o ente a ser interrogado, ou seja, ele é o ente a ser questionado sobre o sentido do ser. Sendo assim, é preciso uma análise deste ente que pode questionar o seu ser.

 A pre-sença mostrou-se, assim, como o ente que deve ser trabalhado e desenvolvido em seu ser, de maneira suficiente para que o questionamento se torne transparente. Agora, porém, revelou-se que a analítica ontológica da pre-sença em geral constitui a ontologia fundamental e que, portanto, a pre-sença se evidencia como o ente a ser, em princípio, previamente interrogado em seu ser. (HEIDEGGER, 1983, p.41)

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