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A PRÁTICA DA FILOSOFIA EM SALA DE AULA

Por:   •  2/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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ATIVIDADE – UNIDADE 2

ALUNO: ROBSON LACERDA FERRARI

POLO CRUZEIRO DO OESTE – PARANÁ

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE FILOSOFIA

DIDÁTICA DO ENSINO DA FILOSOFIA

A PRÁTICA DA FILOSOFIA EM SALA DE AULA

O professor Pedro Gontijo nos deixa claro que a experiência em filosofia deve ser vivida, para se concretizar de fato como uma experiência, e não apenas relatar fatos ou acontecimentos. Porém, o pensar e trocar experiências também se faz necessário para uma reflexão acercas das questões filosóficas. Sendo assim, Gontijo (2015) revela a faceta da educação filosófica que entre diferentes outros caminhos poderá, nessa perspectiva cultivar uma preocupação com a relação entre o pensar e o viver, relação com o que fazemos daquilo que fazem de nós, com algumas formas de explorar o próprio ato de pensar, de um pensar e viver que é intransferível, que é necessário um tempo e uma solidão, que não se sente pressionado pela informação ou pela necessidade de emitir opiniões e que leve cada um e cada uma a conhecer e saber manusear as ferramentas do pensar, mas que deixa sempre um grande espaço para que cada um produza novas ferramentas e novas possibilidades de usar as suas e outras ferramentas do pensar.

Por isso, a didática na disciplina de filosofia tende a ser bem formulada, planejada, determinando as decisões, estratégias, técnicas e metodologias de forma objetiva e pertinente para o ensino eficaz da filosofia. Rocha (2013) destaca que ao começamos a pensar os caminhos para a didática da filosofia, podemos ter como ponto de partida dois traços característicos: a) os aspectos destacados por Sócrates e Platão: a filosofia é um exame minucioso daquelas ideias que usamos quase inocentemente no dia-a-dia; é uma atividade reflexiva que se ocupa dos conceitos fundamentais do ser humano; b) os aspectos destacados pela primeira vez por Aristóteles: enquanto cada uma das áreas do saber humano se ocupa de algum aspecto particular da realidade, a filosofia visa ao todo, à própria realidade como um todo.

Visto que, o professor deve ter a iniciativa de buscar construir um planejamento em comum com os docentes da área de linguagem, no sentido de auxiliar no processo de desenvolvimento dos alunos.  Para Rondon (2013) outro ponto a ser questionado pelo professor no momento de seu planejamento é o discurso da fala “do ser”, da “existência”, do “movimento dialético do real”, “dos juízos” que devem ser assuntos tornar interessante e condizente com a linguagem dos estudantes e não apenas conteúdos soltos. A interdisplinaridade dever ser algo constante dentro da disciplina de filosofia, com isso, Gontijo (2013) explica que pensar em uma didática para além da didática o ensino da filosofia é contribuir para que esta atividade – a filosofia – ocupe, de forma criativa, crítica e rigorosa, o seu lugar no ensino médio.

Kohan (2013) nos ensina a elaborar as aulas de filosofia, visando esta como uma oficina do pensamento. Uma oficina é um lugar onde se exerce um ofício; em filosofia pratica-se o ofício de pensar e ele é realizado com arte, com cuidado, com detalhe, com delicadeza e sensibilidade, exercitando algumas de nossas potências: a leitura, a escuta, a atenção, a escrita, o diálogo; em cada uma dessas potências habita um conjunto de disparadores, ferramentas que, numa oficina, podemos aprender a empregar com alegria, força, manha, esforço, criatividade… dessa arte surgem os artefatos: os afetos, dúvidas, perguntas, problemas, conceitos, ideias, projetos.

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