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A Primavera Árabe Protestos Revolução

Por:   •  12/3/2020  •  Artigo  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  130 Visualizações

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Resumo:

O fenômeno que eclodiu no final do ano de 2010 que ainda perdura, denominado “Primavera Árabe”, iniciou-se com a Revolução de Jasmim, na Tunísia. Ao tomar proporções, jamais vistas, em todo o mundo árabe, a nomenclatura se amplia, fazendo uma alusão à “Primavera de Praga” quando o eslovaco Alexander Dubcek assume o poder na antiga Tchecoslováquia, provocando uma mudança substancial no país comunista. Os movimentos populares árabes derrubaram ditadores tanto na Tunísia (Zine el-Abidine Ben Ali), quanto no Egito (Hosni Mubarak) e na Líbia (Muammar Qadaf). Os levantes se espalharam pelos países do Norte da África: Argélia, Djibuti, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental; assim como os países do Golfo Pérsico: Iêmen, Omã, Bahrein; incluindo Iraque, Jordânia e Síria (que ainda está sendo assolado por uma guerra civil). A Primavera Árabe, obteve uma onda de protestos que tiveram como raízes o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica, pela falta de democracia, contra a opressão e corrupção dos ditadores dos seus países. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida. Os países envolvidos neste fenômeno foram Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein.

Palavras-chave: Primavera Árabe; Protestos; Revolução.

 

INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO

  1. O que/foi a primavera árabe
  2. Inicio (origem) e fim (já acabou)
  3. Motivações
  4. Países envolvidos
  5. Objetivos
  6. Ações do governo
  7. Papel da mídia
  8. Consequências
  9. Resultados
  10. Curiosidades

MIDIA

A finalidade cometida pelos meios de comunicação no decorrer da Primavera Árabe obteve bastante importância nas coberturas e análises efetuadas durante o fenômeno. Essa concepção foi principalmente demasiada na ocasião em que alguns governos, como Tunísia e Egito, buscaram cessar o acesso à internet em nível nacional, no propósito de privar dos manifestantes a possibilidade de coordenação dos movimentos.

O entendimento do papel dos meios de comunicação na Primavera Árabe é imprescindível na medida em que viabiliza um movimento originalmente adstrito às fronteiras de um pequeno país — a Tunísia — propague-se para os demais países do MENA. Em outras palavras, a mídia foi o canal primário por meio do qual o fenômeno transitou de um nível de análise doméstico para o regional, e deste para o internacional.

Os meios de comunicação, na Primavera Árabe, foram elementos estruturais pré-existentes que permitiram que o fenômeno se difundisse, reproduzisse e possivelmente obteve varias dimensões: nacionais, regionais e global. No entanto, equivale a afirmar que sem as redes de comunicação, fossem as realidades nacionais herméticas às notícias dos países vizinhos (como outrora já o foram), muito provavelmente não se caracterizaria o fenômeno da Primavera Árabe tal como se entende hoje: dificilmente os levantes transpassariam as fronteiras tunisianas, e, se porventura o fizessem, não o fariam com a velocidade que se verificou.

Dadas as naturezas diferentes, e consequentemente os papeis desempenhados, das mídias tradicionais e das novas mídias, propõe-se a subdivisão da análise. Ao abordar as mídias tradicionais, destacar a propagação da televisão via satélite e o surgimento de redes de notícias de países árabes, dentre as quais o portal Al Jazeera, é incontornável; sua atuação, aliás, foi objeto de controvérsia política durante a Primavera Árabe.

Durante a Primavera Árabe, a rede televisiva fez-se ostensivamente presente ao longo do movimento, realizando a cobertura das manifestações tanto em árabe quanto em inglês. Sendo a principal das redes tradicionais a cobrir o fenômeno, a Al Jazeera cumpriu a função de processar primariamente as informações brutas, processo basilar para sua propagação pelas mídias sociais em um segundo momento (PUDDEPHATT, 2011, p. 20). Ainda, ao projetar os acontecimentos para os demais países da região, impulsionou o contágio das manifestações ao retratar a tangibilidade do desafio aos governos.

O acesso à internet, a partir de meados da década de 2000, e a popularização do uso da rede via aparelhos celulares, na década de 2010, impulsionaram a difusão das mídias sociais. A natureza essencialmente colaborativa dessas ferramentas permite que se circunde a mídia tradicional, ainda sujeita à regulação oficial, assim como viabiliza a difusão da informação para além de fronteiras. Nesse sentido, é instrumental apontar que os egípcios, por exemplo, souberam dos acontecimentos na Tunísia por meio das publicações dos próprios tunisianos em redes sociais (PUDDEPHATT, 2011, p. 19-21).

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