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Uso De Redes Sociais Nos Protestos De Hoje

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Por:   •  3/8/2013  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  1.013 Visualizações

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REVOLTAS DO PASSADO E AS MOBILIZAÇÕES ATUAIS

O massivo uso das redes sociais presentes na internet apresentou um item completamente original na análise das revoltas populares, e também das possíveis ameaças que um governo pode enfrentar, sejam internas ou externas. Através do Facebook e Twitter, redes mais famosas entre os internautas, os manifestantes já fizeram história no Egito, talvez com a primeira grande prova da força dessa nova maneira de protestar. O uso das redes para marcar grades manifestações de milhões de pessoas, ajudou muito na queda do presidente Egípcio Hosni Mubarak. E o que dizer da Líbia, que com a ajuda das revoltas pela internet que chegaram às ruas, abateu um regime de quase 50 anos de Muamar Kadafi.

Egito -2011

Durante os protestos do mundo árabe, o Twitter foi muito usado para informar países ocidentais do que estava acontecendo, pois a imprensa internacional não tinha muito acesso aos locais. Além disso, a imprensa local sofria séria censura. Os trendings topic do Twitter evidenciam essa situação. A hashtag #Egypt é constantemente utilizada onde se pode saber mais sobre o que está acontecendo através dela por um relato de jornalistas e moradores locais.

No Brasil, vivemos mais do que nunca uma revolta totalmente diferente de tudo que já ocorreu no país. A manifestação no começo, não foi televisionada ou estampada nos jornais. Foi filmada, fotografada e lotou as redes sociais com a postagem de vídeos, fotos e relatos na hora e depois dos protestos através do Youtube, Twitter, Facebook, Instagram e Tumblr. Eventos e cartazes nas redes convidavam pessoas a participar, nas ruas ou em casa, de manifestações sincronizadas em todo o país. Até o uso de certas vestimentas e bandeiras eram coordenadas para que o povo fosse visto como um só, independentemente do local onde iria protestar.

COMPARATIVOS

O questionamento da imprensa e de parte dos manifestantes sobre como deve ser o comportamento dos manifestantes, abriu o pensamento sobre como seriam as revoltas do passado se existissem os recursos da internet e tecnologia de hoje.

Imagine uma manifestação pacífica na França através do apoio do povo pelas redes sociais. Onde ficaria a queda da Bastilha nesse contexto? Será que as conseqüências da revolução seriam as mesmas?

Agora imagine em contraponto, revoltas que ficaram concentradas em apenas um local e que não conseguiam organizar o povo ou levar informação sobre o que estava acontecendo a outros lugares que poderiam aderir à causa

O movimento da revolta da Vacina, que tornava obrigatória a vacinação contra a varíola, foi o estopim para a população do Rio de Janeiro em 1904 ir às ruas e protestar. Mas pela falta de informação, surgiram boatos sobre efeitos nocivos da vacina e de como era aplicada. A violência do governo também não ajudava. O povo não entendia o porquê de ser vacinado e o governo não compreendia e dava informação à população.

Nos dias de hoje, virologistas, médicos e jornalistas poderiam facilmente explicar pelos seus perfis nas redes sociais a importância da vacina, seu modo de aplicação

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