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A Questão do Trabalho no Brasil

Por:   •  9/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  110 Visualizações

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Leitura e interpretação do texto: TOMAZI, Nelson Dacio. Capítulo 6: A questão do trabalho no Brasil. In:______. Sociologia para o ensino médio. 3ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013. p.71-84.

Por vários séculos o Brasil foi colônia de Portugal; no início, as atividades praticadas eram: a extração e o comércio do pau-brasil. Nos primeiros anos, os portugueses conseguiram a mão de obra vinda dos nativos, depois os indígenas se opuseram às atividades praticadas, obrigando os portugueses a buscarem mão de obra em outro lugar. Com isso, encontraram outro lugar/povo para explorar, que foi o continente africano. Os africanos foram escravizados durante, aproximadamente, 350 anos, realizavam atividades tanto no campo quanto na cidade, com o trabalho exaustivo e os fortes castigos colocavam os escravos com apenas 15 de anos de vida útil.

Depois de perceber que necessitavam de mais mão de obra, o senador Vergueiro, em 1846, trouxe 364 famílias da Alemanha e Suíça para a primeira forma de trabalho legalmente livre e estrangeiro. Esse sistema ficou conhecido como colonato. Os imigrantes deveriam assinar um contrato com diversas responsabilidades e deveres, por exemplo: prometiam que cuidariam das plantações dos seus proprietários, e que ao final do contrato, eram obrigados a pagar juros. Foi uma experiência malsucedida. Nos anos 80, do século XIX foi reaberto a imigração.

No século XX, trabalhadores urbanos ainda eram “explorados”, porém, reivindicavam melhores condições de trabalho, diminuição na carga horária e aumento salarial. Desde a primeira vez que os trabalhadores reivindicaram seus direitos, formou-se uma espécie de “grupo de trabalhadores”, que se juntavam e discutiam sobre seus trabalhos, com isso começou uma era de greves. No ano de 1917, em São Paulo, houve a maior greve até então do país. Essas greves até 1930 eram tratadas como problemas de polícia.

Em 1960 ocorreu uma intensa urbanização e industrialização. Na atualidade existem trabalhos sem carteira assinada, de pequenas empresas, autônomos, comerciais ambulantes, etc. Que ajudam na economia, mas que são conhecidos como trabalhos que não aparecem ou trabalho informal.

O antropólogo Ricardo Rezende Figueira chama de escravidão por dívida, os trabalhadores que moram na zona rural e são obrigados a comprarem o que necessitam nas mercearias das fazendas, com dívidas amontoam, adquirindo uma dívida sem fim. Mesmo que haja regulamentos que previnem esse tipo de escravidão, isso ainda ocorre, e com maior frequência nas regiões Norte e Nordeste do país.

As “máquinas” vêm substituindo a força de trabalho humana há um longo tempo. Nos últimos anos, no Brasil, as máquinas chegaram às zonas rurais, assim um grande número de trabalhadores rurais deixou suas terras e mudaram-se para as áreas urbanas. Consequentemente, a população urbana tem aumentado cada vez mais.

É comum ouvirmos falar que no futuro, ou até mesmo hoje, não tem um bom emprego se não tem uma boa qualificação. Porém, nem todas as pessoas têm um bom currículo, então acabam aceitando, quase, todo tipo de emprego. Entretanto, só porque alguém tem um alto nível de graduação, não significa que essa pessoa terá um bom salário; por exemplo: um indivíduo formado em medicina, mas é assalariado.

Enfim, o trabalho é um ciclo, ou seja,

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