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A Sociologia

Por:   •  17/6/2018  •  Artigo  •  1.055 Palavras (5 Páginas)  •  130 Visualizações

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Resumo

Este artigo apresenta uma breve discussão a respeito do ensino da LIBRAS (Língua de sinais brasileira) nas escolas do Brasil. Será explorado como o decreto n°5626 define que seja cumprida a aplicação da segunda língua oficial brasileira nas escolas de ensino fundamental e como esse processo ocorre de fato nas escolas.  Para tal serão apontados falhas que partem de formação insuficiente dos professores até a falta de estrutura nas escolas para atendimento destes alunos. 

Palavra chave:

Desenvolvimento

Os problemas na de educação no Brasil não são novos, apesar de algumas evoluções no processo de ensino ainda há um longo percurso a ser feito a fim de alcançar/ofertar um ensino mais eficiente.

 O ultimo censo do IBGE de 2010 revelou que 45,6 milhões de pessoas se declararão com algum tipo de deficiência isso corresponde a 23,9% da população brasileira, dentro dessas deficiências esta incluindo pessoas surdas, ou seja que possuem perda auditiva severa ou não que se comunica através de sinais. Essa população vive em uma sociedade não adaptada de inclusão.

(A deficiência auditiva foi declarada por 28,2% dos homens de 65 anos ou mais de idade, enquanto 23,6% das mulheres desse grupo etário declararam ter o mesmo tipo de deficiência).  https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.ppd

Esse numero revela uma grande possibilidade dos professores recepcionar pelo menos um aluno com esse tipo de deficiência em sala de aula, fazendo com que nós questionamos com a seguinte questão: Será que a formação docente encontra-se preparado ou não para lidar com o ensino desse língua, para alunos não ouvinte? Ate que ponto a escola encontra-se preparada para receber esses alunos? Essas questões faz refletir o quanto a instituição de ensino esta preparada para receber esses alunos. O intuito deste artigo e tentar mostrar os desafios proposto aos professores e alunos ao ingressarem na escola. Do ponto de vista sociólogo Émile Durkheim  tinha a visão de inclusão integral acolhendo o individuo de forma a evitar conflito e isolamento social. para o sociólogo quanto mais eficiente for o processo de educação, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esta inserida.

Em 2005 o ex-presidente Lula decretou a inclusão da libras como disciplina obrigatória na grade curricular para cargos docentes e fonoaudiólogos.( O decreto  de nº 5.626 referente ao Art. 3º passa a ser obrigatória libras, sendo inserida como disciplina curricular na formação do professor do magistério, no ensino médio, no superior e nos cursos de fonoaudiologia,  tanto nas instituições de ensino privada ou público). https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-dos-professores-no-ensino-surdos-classe-comum.htm

Os falantes de libras são oficialmente reconhecido em 2002, pela lei 10.436 a libras possui uma estrutura gramatical e semanticamente independente do português cinco parâmetro pra se entender melhor 1) configuração de mão; 2)ponto de articulação; 3)expressão facial; 4) movimento; 5) orientação.

São esses parâmetros que diferencia a Libras dos gestos, pois eles lideram a realização dos sinais, que correspondem às palavras nas línguas orais. Pode-se dizer, que o quer sabemos a respeito de sinal que se trata de  uma atividade bastante complexa, pois afinal é preciso estar atento aos cinco parâmetros, sendo que todos acontecem de um modo sincronizado, sendo esta, uma das características que diferencia a Libras do português: a simultaneidade da língua.

Segundo o pensamento de Durkheim as dificuldades práticas só podem ser definitivamente resolvidas através das praticas e da experiência cotidiana, desde modo e possível afirmar que caso o aluno não tenha essa pratica regular de conversação em libras na escola ou mesmo em casa sua dificuldade será maior. No entanto não podemos esquecer um profissional qualificado para lidar com esse aluno, e obrigação e direito a escola fornecer um profissional interprete ou ate mesmo o professor ser bilíngue.

O decreto 5.626 referente ao art. 23 as instituições de ensino, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras em sala de aula e em outros espaços educacionais, como também equipamentos e tecnologias que possibilite o acesso à comunicação, informação e à educação. O trabalho de ambos (professor interprete) deve ocorrer de forma cooperativa onde favoreça o aluno surdo, sendo assim fica de importância que o professor conheça a língua de sinais e se possível consiga comunicar com o aluno motivando aprender e facilitando o interesse do aluno ao sanar uma duvida. O professor esta ali em sala de aula como educador, o interprete como mediador de relações interprete e facilitador de conteúdos, sendo de responsabilidade de ensinar do professor já que se tem um interprete dentro de sala, mas isso não garante qualidade de ensino já que o mesmo pode não ter domínio do conteúdo cabendo somente ao professor tirar a duvida do aluno. Pag 63 durkheim

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