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A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade .

Por:   •  4/4/2015  •  Monografia  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  645 Visualizações

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Sociologia

A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.

Segundo Wright Mills  sociologia não é uma disciplina acadêmica, é uma forma de argumento público capaz de revelar as conexões entre transformações na vida cotidiana e processos mais amplos de mudança histórica.

Wright Mills -Sociólogo norte-americano. Mestre em Artes, Filosofia e Sociologia pela Universidade do Texas e Doutor em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Wisconsin. Foi professor de Sociologia das Universidades de Maryland e Columbia. Tornou-se conhecido por desenvolver uma teoria que criticava as duas principais correntes ideológicas do mundo ocidental, o Capitalismo e o Socialismo. Segundo Wright, ambas não estavam preparadas para as constantes mudanças sociais.

É consensual entre os historiadores que o Iluminismo representou a grande mudança intelectual que abriu as portas para uma reflexão sobre o mundo social. Pois até então não existia um pensamento autonômo do que hoje chamamos de social, pois a religião produzia uma visão global sobre o mundo e os seus processos.Não se pensava que as relações entre os homens pudessem ser destacadas como objeto de conhecimento cientifico.O que hoje conhecemos como iluminismo produziu uma profunda mudança na maneira de pensar das pessoas.

A sociedade que inquietava os primeiros sociólogos, em primeiro lugar, era uma sociedade industrial, marcada por novas formas de produção material e pela intensa divisão do trabalho social entre os homens.Foi sobre esse assunto, por exemplo, que Augusto Comte se dedicou.

Segundo Augusto Comte a humanidade passaria por três estagios de conhecimento: o teologico onde o homem explica todos os acontecimentos aos Deuses; o metafisico onde o homem recorre a conceitos abstratos para entender o mundo e o positivismo caracterizado pelo racional, onde os homens aplicariam metodos cientificos para compreender as causas e os fenômenos.

Sendo Comte o principal interprete do estágio positivo, acreditava que a sociologia -ou a física social - estaria relacionada a uma hierarquia das ciências. E que a sociologia partilhava com os outros ramos do conhecimento humano o mesmo espírito  positivo que marcaria a modernidade industrial. Mas diferenciando-se desses ramos pela singulariedade de seus objeto de estudo, que não poderia ser explicado por ciências como a biologia, psicologia, entre outras. Com isso, ao olharmos para a sociedade, deveriamos buscar as leis sociais que determinariam o curso da humanidade. Comte defendia a autonômia frente ao objeto sociológico, criando a base para a atuação do cientista social. Essa perpectiva implicava em deslocar o sujeito do centro da análise, já que os fenômenos do mundo só seriam compreendidos se não os encarássemos como reações aleatórios da ação humana.

Comte destacou a possibilidade de usarmos o conhecimento das leis da sociedade para organizá-la de forma técnica, na direção do progresso pacífico dos homens. Na versão comteana, a sociologia funciona como uma ciência de conhecimento e organização da sociedade industrial europeia.

O industrialismo moderno também foi investigado por Émile Durkheim, pensador francês que se inspirou no positivismo de Comte. Em Da Divisão do Trabalho Social, Durkheim argumentou que a divisão do trabalho, fenômeno característico da modernidade, teria uma função moral: integrar funções diferentes e complementares. Durkheim acreditava que a sociedade era mais do que uma simples coleção de indivíduos movidos por interesses particulares. A sociedade se constituía como um corpo moral com regras e uma consciência coletiva. Na sociologia durkheimiana, a própria valorização do individualismo seria explicada como resultado de um consenso moral que seria extra-individual.Essa orientação para uma visão dos processos coletivos e estruturais – que determinariam as ações e as relações entre os homens – fez com que muitos intérpretes classificassem Durkheim como o fundador do coletivismo metodológico.

Durkheim acreditava que a sociologia deveria adotar procedimentos científicos próprios ao mundo da ciência, investigando os fatos sociais de forma objetiva. A sociologia deveria afastar-se de pré-noções e preconceitos que impediriam uma apreciação positiva do mundo. Ele  sustentava que seria necessário entender os fatos sociais a partir das funções que exerceriam no sistema social. Esse tipo de explicação sociológica – conhecido como funcionalismo – implica conceber a sociedade como um sistema integrado por unidades, cujo funcionamento está associado ao atendimento de certas necessidades sistêmicas. Por exemplo, ao estudar a religião, o sociólogo deveria atentar para quais necessidades de integração social esse fenômeno contribuía.

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