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A Síntese Reflexiva Behaviorismo

Por:   •  26/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  303 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – EAD

Profº Carlos Eduardo Monteiro

DISCENTE: Davi Gomes do Nascimento

POLO: Tabira, PE

Síntese Behaviorismo

A palavra behaviorismo deriva-se da palavra inglesa “behavior” e  significa “Comportamento”. O Behaviorismo surgiu nos séculos XIX e XX e trazia como proposta o comportamento como objeto de estudo da psicologia.

No capitulo 2,do texto que trata sobre “Abordagens behavioristas sobre

o ensino e a aprendizagem”, o autor Carlos Eduardo Monteiro organiza a discussão sobre o tema em quatro seções, a saber: Antecedentes históricos; aspectos do behaviorismo inicial e da perspectiva neobehaviorista e por fim, as implicações educacionais.

  1. Antecedentes Históricos do Behaviorismo.

Na seção onde trata dos antecedentes históricos do Behaviorismo é apontado sua origem que nasce a partir do empirismo ou seja, é valorizado o papel da experiência no sentido da percepção sensorial, como principal mecanismo de origem do conhecimento. Dentro desse contexto histórico, é destacado por Freire (1997), alguns grupos empíricos, que deram base para a formação de várias escolas, entre elas, destaca-se a escola britânica, que defendia que o conhecimento é resultado das experiências fisiológicas sensoriais, onde é defendida a busca do prazer, como ferramenta para evitar a dor e o sofrimento, por isso, segundo esta escola, o entendimento e a razão, origina-se nas funções fisiológicas.

Segundo o artigo de Carlos Eduardo Monteiro, os britânicos empiristas influenciaram o desenvolvimento do Associacionismo do século XIX, que trazia como argumento que é possível adquirir conhecimentos complexos a partir de “proximidade estabelecida entre ideias simples”. Tal teoria foi reescrita por Edward Thorndike no final do século XIX nos EUA, como “Conexionismo ou Associacionismo Moderno”. Thorndike usava animais como experiência, por isso ele ficou conhecido como pioneiro deste método. A ideia seria estudar as conexões entre estímulos e respostas, concluindo anos depois que “as repetições de associações estímulo-resposta não são eficazes no processo de aprender” (Monteiro).

No inicio do século XX, o pesquisado russo Ivan Pavlov, desenvolve o método chamado de “Teoria do Condicionamento Clássico”, onde foi usado cães como experiência. O método investigativo usado por Pavlov foi a observação dos “processos neurofisiológicos do sistema digestivo” dos cães. O método de Pavlov resumia-se em estimulo e resposta, pois era apresentada uma porção de alimento (Si) como estimulo e o cão respondia (Ri) a partir da salivação. Também era usado como experimento um estimulo neutro (Companhia), é neutro (Sn) por não ter nenhuma resposta (Nr) do cão. Na fase final do experimento, usou o alimento e a companhia juntos, por isso ouve resposta do cão, depois passou a usar apenas a companhia (Sc) e nisto ouve resposta (Rc) do cão por condicionamento.

Observando o método usado por Pavlov, nota-se a mudança de comportamento dos cães a partir do condicionamento por estimulo. Tal método de modificação do comportamento poderia ser usado com seres humanos, ou seja, é possível operar esse método no processo de aprendizagem e comportamento humano.

Vale salientar ainda que, o Behaviorismo exclui, ou deixa de fora do seu campo de pesquisa a teologia como explicações para a realidade humana.

  1. Fase inicial da Escola Behaviorista.

O americano John Watson é considerado o pioneiro na pesquisa behaviorista, onde era defendido a observação do comportamento como objeto de estudo experimental, se opondo a perspectiva genética como fator determinante do comportamento.  Segundo Watson, quando uma pessoa nasce, ela não herda qualquer traço ou predisposição mental, segundo ele “a herança genética seria restrita ao corpo e a alguns reflexos”. Para Watson, “as diferenças quanto à capacidade e personalidade são simplesmente diferenças no comportamento aprendido” (Hill 1981). Dentro dessa ideia, uma pessoa é agressiva, ant-social ou sociável, não por força genética, mas por aprendeu a agir dessa forma através do condicionamento. O exemplo dado por Watson para explicar sua teoria, é o meio e as circunstâncias. Esse mesmo exemplo tem sido usado em nossos dias para justificar a criminalidade, ou seja, o criminoso só é criminoso por que o ambiente que ele nasceu e cresceu, o fez assim. É como Watson justifica sua abordagem de pesquisa, “o ambiente modela o comportamento humano”.  

Watson fazia oposição as disposições mentais, com o argumento de que não se pode testar experimentalmente algo que não é palpável e que pertence “ao reino da fantasia”. Segundo Watson, para ter acesso ao conhecimento deveria estimular de forma adequada e não apenas premiar respostas certas ou punir respostas erradas. O ensinamento de Watson teve muita difusão entre os americanos na primeira metade do século XX, onde era entendido que todos os seres humanos nascem iguais e que todos podem chegar ao sucesso na vida.

O autor do artigo observa que embora as ideias de Watso tiveram seu fundamento na metodologia experimental, ela fechou a porta para os “estudos que abordassem os processos mentais”, uma vez que era descartado, ou desconsiderado as “atividades mentais  ou internas”.

  1. Perspectiva Neobehaviorista ou Behaviorista Radical.

Em Burrhus Frederic Skinner foi inaugurado uma fase radical, ou Neobehaviorista da perspectiva do Behaviorismo. Para Skinner, o comportamento não pode ser explicado “pela subjetividade de eventos e estruturas, sejam de natureza mental, cognitiva ou de personalidade, tais como volição, traços e instintos”.

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