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A Tecnolopolítica da Vigilância

Por:   •  9/9/2021  •  Dissertação  •  391 Palavras (2 Páginas)  •  76 Visualizações

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Tecnopolítica da vigilância

Durante o vídeo é discutido o desenvolvimento de novas formas de vigilância e como elas se alastraram por toda parte. Destaca o desenvolvimento tecnológico em torno da captação, do processamento, do armazenamento e da correlação de dados e como isso produziu novas formas de vigiar e ser vigiado. Desde as câmeras de vigilância, o rastreamento de compras e as operações algorítmicas nas tecnologias digitais até o uso de chips e drones, as teias da vigilância se alastram, tornando-se não somente temidas, mas também banalizadas, naturalizadas e muitas vezes desejadas. Depois é explicado as divisões do livro: Primeiro sobre a “Governamentalidade e neoliberalismo” onde é discutido as implicações do uso de dados obtidos por máquinas de vigilância na esfera pública, mostrando que a vigilância já se incorporou a um modelo de gestão de governo, dos negócios e do modelo do capitalismo; em seguida a “Cultura da vigilância”, em que é demonstrado os efeitos da hiperexposição do 'eu' em mídias sociais, mostrando como a vigilância já se incorporou a cultura, como no modo de olhar, cuidar ou proteger alguém e é discutido os problemas envolvidos com isso; depois as “(In)visibilidades”, que destaca as esteticopolíticas, que são práticas de vigilância com o objetivo de mostrar ou esconder algo e os seus impactos na sociedade; e  por fim as “Tecnoresistências”, que reúne casos em que as novas tecnologias são usadas para outros fins, como o mapeamento do espaço urbano e a conexão entre movimentos sociais, ou seja, construir maneiras e dispositivos tecnológicos de resistência por meio do ativismo e debates críticos. Enfim, foi possível observar durante a discussão que algumas tecnologias estão sendo utilizadas para nos vigiar, mas não apenas para nossa segurança, mas sim como uma forma de controlar as pessoas, fiscalizar e expor as suas ações. A maioria das vezes essas informações são usadas sem nenhum consentimento das partes “observadas”, sendo que tal feito é tratado com total descaso pela maioria das pessoas, algo que foi muito questionado durante a discussão. Algo que é muito interessante de se refletir é o fato de por sermos observados termos uma falsa sensação de que sabemos de tudo que está acontecendo, algo que não é verdade, porque certas coisas são enaltecidas apesar de seu pouco valor informativo e outras são encobertas, produzindo uma falsa realidade. Conclusão, privacidade hoje é algo raro e precioso.

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