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A Virtude Segundo O Filósofo Aristóteles

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Por:   •  3/6/2013  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  849 Visualizações

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Na sua obra A Política Aristóteles entende que a natureza do homem bom é composta de duas partes distintas, um corpo e uma alma, e na alma esta a razão e o desejo, sendo que o intelecto (nôus) é a parte superior da alma. Dessa forma, o intelecto é quem deve mandar; enquanto a outra parte (o corpo) privada de razão deve obedecer. Aristóteles conceitua as virtudes dividindo-as em duas: as intelectuais e as virtudes morais, sendo que a primeira a (virtude dianoética) que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem, isto é da educação. Portanto, leva tempo e demanda experiência; enquanto que a segunda é a virtude moral (ética) ela não é gerada em nós por natureza, somos adaptados a recebê-la, e é em resultado do hábito (ethos) que imprime em nós essa virtude que nos tornamos capazes de praticar atos justos, para o filósofo nosso caráter é formado a partir da repetição dos atos progressivos por meio do hábito, pois somos capazes de praticar bem aqueles atos que já fizemos antes, e eles podem ser aperfeiçoados tanto para melhor ou para pior, assim como acontece com as artes. Portanto, devido o hábito que adquirimos as virtudes morais e nos tornamos virtuosos pelo exercício, assim como aqueles que tornam se arquitetos construindo, daí que os homens tornam-se justos praticando atos justos. Na Política Aristóteles afirma que a música deve fazer parte da infância da criança para contribuir na formação do caráter. Para ele, a música é o primeiro prazer natural. É a disposição de caráter (a virtude) que o torna bom e faz desempenhar bem a sua “função” que é a atividade conforme o intelecto. É na atividade que está à virtude, caso contrário até quem passasse a vida inteira dormindo poderia ser considerado virtuoso. Portanto, são as disposições viciosas ou virtuosas que constitui um caráter. Somos todos responsáveis por nossos atos, assim como também pelos vícios. Somente aqueles indivíduos que têm suas atividades conforme a virtude se tornará virtuosos e, assim, atingem sua finalidade humana, sendo que o fim humano consiste, portanto, na busca da sabedoria. E, buscar a sabedoria é desempenhar a melhor faculdade intelectual humana. Segundo Aristóteles o bem maior realizável para o homem é aperfeiçoar-se enquanto homem. A atividade do intelecto é a principal atividade em que o homem pode encontrar a felicidade, isto quando está atividade se encontrar preenchida durante todo o período da vida humana, assim a virtude está na atividade humana em consonância com o intelecto. Pois, é neste que se encontra a inteligência, entende o filósofo. Contudo, tal tipo de vida esta acima das condições humana, pois sendo o homem um ser composto de corpo (mutável) e uma alma que pode deixar de existir quando o corpo morre, o homem participa de uma parte ínfima do modo de vida mais excelente, a vida do pensamento puro, que somente o “motor” imóvel o possui eternamente. Para o filósofo nós humanos estamos em conformidade com essa vida quando exercitamos a atividade do intelecto que é o mais divino no homem. Essa atividade é a contemplativa. Numa interpretação do filósofo é possível que a infelicidade humana advenha da ausência de virtude, pois aquele que pratica atos injustos não alcançara seu objetivo final por tender sempre para os pontos extremos (vícios), ficando além do meio termo que é uma virtude, sendo que a virtude é o único meio para que

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