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A participação das mulheres na educação e na sociedade

Seminário: A participação das mulheres na educação e na sociedade. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/11/2013  •  Seminário  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  302 Visualizações

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1. Participação das Mulheres na Educação e na Sociedade.

Ao analisar a História, podemos verificar que por muito tempo a educação formal da mulher sempre foi esquecida. Até filósofos e pedagogos menosprezavam a educação feminina, como Rousseau, que limitava a mulher somente ao ambiente doméstico. Mas também teve exceções que apreciava a mulher como pessoa, como o filósofo iluminista Condorcet, e ainda muitas mulheres que com muita luta não aceitavam as restrições sofridas por elas.

“ A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos. (...) Esses direitos inalienáveis e naturais são a liberdade, a propriedade, a segurança e sobretudo a resistência `a opressão. (...) O exercício dos direitos naturais da mulher só encontra seus limites na tirania que o homem exerce sobre ela, essas limitações devem ser reformadas pelas leis da natureza e da razão” ( Olympe Gouges)

Olympe Gouges foi uma corajosa escritora que foi guilhotinada no ano de 1793 “sob acusação de esquecer suas qualidades femininas e querer se tornar um homem de Estado”.

No século XIX, junto com os projetos de universalização da escola pública, houve grande aumento nos movimentos feministas, que lutava pela autonomia da mulher, pelo direito de oportunidades iguais de estudo e também pelo direito a profissionalização e a participar da política. Nesta época as mulheres não podiam votar, o direito ao voto só foi possível no século XX, (exceto Nova Zelândia que se deu em 1883), já no Brasil foi no ano de 1932, pelo então presidente da República Getúlio Vargas.

Considerando retrospectivamente a educação da mulher no Brasil, percebe-se que na época colonial nenhum tipo de educação era atribuído a mulher, que no geral eram analfabetas, pois os jesuítas empenhavam-se em somente catequizar os índios e formar os filhos dos colonos.

Entre os anos de 1678 e 1685 pouquíssimas mulheres conseguiam educar-se em alguns conventos.

No final do século XVIII o bispo Azeredo Coutinho, fundou no estado do Pernambuco, o primeiro colégio para as filhas dos senhores de engenho e para as de elite urbana.

Em 1808 surgiram algumas escolas para as garotas da elite. No ano de 1832 existia 20 escolas femininas em todo o império, já em 1873 eram 174 somente na cidade de São Paulo. Nove anos depois, foi aceita a primeira mulher na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Até 1930 poucas mulheres atingiam o nível universitário, quando concluía, geralmente escolhia a área da educação. Contudo, a partir de 1950 até agora, a mulher tem sido presença crescente no ensino superior e em diversos campos de trabalho.

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